O objetivo deste estudo foi comparar as características genotípicas e fenotípicas em um grupo de atletas de velocidade no atletismo. Fizeram parte do estudo 19 atletas de ambos os sexos, descritos pela idade de 22,42±3,53, massa corporal de 66,61±7,66kg e, estatura de 173,18±7,23cm. O perfil genético e o somatotipo foram estimados com base no protocolo de Cummins e Midlo (1961), e Heath e Carter (1990), respectivamente, e a avaliação isocinética referenciada em Adams (1998). Os resultados demonstram que, no grupo: (a) D10=13 e SQTL= 120, (b) para os tipos de desenhos, A=2,1%; L=64,7% e W=33,2%, (c) o perfil foi classificado por mesomorfo-balanceado sendo os valores 2,33-4,11-2,81, (d) os valores sugeridos para o torque isocinético nos diferentes intervalos entre as repetições 1-3 e 48-50 foram, respectivamente, 348,67±24,4% e, 150±24,7%, (e) não existe diferença significativa para um valor de p<0,0001 entre a classificação das variáveis genotípicas e fenotípicas. Em conclusão, este estudo acumula a possibilidade de inserção da dermatoglifia, neste âmbito esportivo, como método prognóstico que pode auxiliar, no barateamento e, na avaliação diagnóstica do sujeito.
Futebol é um esporte de extrema competitividade, por isso a necessidade de maior condicionamento físico por parte de seus competidores. Este ponto pode ser observado na pré-temporada, quando, em pouco tempo, deve haver um aumento do condicionamento físico e alteração da composição corporal. O objetivo deste estudo foi observar a alteração do condicionamento aeróbio de atletas profissionais de futebol durante a pré-temporada de 2007. A amostra limitou-se a 11 homens, atletas de futebol profissional. Coletaram-se dados de composição corporal e do condicionamento aeróbio antes e após a pré-temporada, que teve duração de 30 dias. Os resultados estão descritos como média ± desvio padrão. Utilizou-se teste "t" de Student, aceitando como significativo um p ≤ 0,05. O condicionamento aeróbio medido pelo VO2máx não apresentou melhora significativa (52,62 ± 2,28 ml/kg/min, antes e 53,48 ± 3,25 ml/kg/min após a pré-temporada, p = ns) e apesar de não ter havido diferença na massa corporal total dos atletas, (65,13 ± 3,64 kg, antes e 65,30 ± 3,58 kg após a pré-temporada, p = ns) os atletas apresentaram uma discreta, mas significativa alteração da composição corporal medida pelo percentual de gordura (10,58 ± 3,62%, antes e 9,50 ± 2,81%) após a pré-temporada, p < 0,05). Conclui-se que o treinamento aplicado na pré-temporada, não foi suficiente para causar melhora da capacidade aeróbia no grupo como um todo.Palavras-chave: VO2máx, porcentagem de gordura, preparação física.
O presente estudo analisou o perfil antropométrico de 13 idosas com hipertensão leve a moderada e diabéticas do tipo 2, com idade média de 51,5 anos, participantes de programa de condicionamento físico na cidade de Nilópolis/RJ, com treinamento prévio de três meses. Para tanto avaliou-se, idade; pressão arterial sistólica; estatura (m); massa total (kg); Índice de Massa Corporal – IMC (kg/m2); circunferência de cintura (CC); percentual e massa de gordura, massa muscular (protocolo de Guedes 1985). Os dados estão expressos como média ± desvio padrão. Foi realizada correlação linear de Pearson e o teste "t" de Student, sendo aceito como significativo um p ≤ 0,05. Os dados demonstraram fortes correlações(r) da gordura corporal (39,4 ± 1,9%) com a massa total (82,8 ± 3,1 kg), idade (51,5 ± 3,6 anos), IMC (31,8 ± 1,3 kg/m2) e PAS (126,7 ± 6,2 mmHg) (r = 0,864; 0,708; 0,864; 0,814; respectivamente) e muito forte correlação com a circunferência de cintura (99,3 ± 4,4 cm; r = 0,913). Fortes correlações também foram observadas da circunferência de cintura com a MT, idade, IMC e PAS (r = 0,743; 0,725; 0,708, respectivamente). Observou-se também fortes correlações da PAS com a MT, idade (r = 0,739; 0,835, respectivamente), e moderada correlação com o IMC (r = 0,628). Observou-se que com o aumento da idade há aumentos do IMC, da porcentagem de gordura corporal, circunferência de cintura e PAS, e redução da massa muscular.Palavras-chave: idosas, índice de massa corpórea, pressão arterial sistólica.
A obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública, devido a sua grande e crescente abrangência mundial e as doenças a ela associada, como as cardiovasculares, diabetes do tipo 2, dentre outras. Este fenômeno da crescente obesidade e suas comorbidades não se explica pelo cruzamento Mendeliano e nem pela teoria evolucionista de Darwin. A leptina, hormônio secretado principalmente pelos adipócitos e descoberto recentemente, está na base de sustentação teórica para a explicação deste evento. Autores sugerem que uma resistência hipotalâmica a leptina pode alterar negativamente a saciedade e taxa metabólica basal (TMB), fazendo com que os indivíduos ganhem muita gordura e apresentem altas concentrações de leptina no sangue. O treinamento de força é conhecido por aumentar a TMB, por diversos fatores ajudando de forma decisiva no emagrecimento e, portanto, pode estar relacionado com uma baixa concentração de leptina no sangue. O objetivo deste estudo foi observar possíveis correlações entre variáveis antropométricas [porcentagem de gordura (%gord), massas corporal magra (MCM) e muscular (MM), VO2 e força muscular (FM)] e a insulina sérica. Participaram 5 homens adultos jovens saudáveis, sedentários. Foram utilizados: força-média do teste de 10 repetições máximas para supino reto, puxada dorsal baixa e leg press. Insulina por radioimunoensaio; glicemia plasmática por colorimetria enzimática; amostras coletadas em jejum. Os dados estão expostos como média ± erro padrão; coeficiente de correlação de Pearson; teste “t” de Student, sendo aceito um p ≤ 0,05 como significativo. Média ± erro padrão das variáveis: Porcentual de Gordura = 23,2 ± 2,8; Insulina = 3,5 ± 1,8 ng/dl; Força = 163,6 ± 17,2 kg. Correlações para com a insulina: Porcentagem de Gordura: r = 0,226; Força Muscular: r = - 0,834; p<0,001 para ambas. Os resultados sugerem fortemente que o treinamento da força muscular pode atuar no controle da insulinemia sérica.Palavras-chave: porcentagem de gordura corporal, insulina, força muscular.
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