trabalho licenciado sob licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License. RESUMOA pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2, conhecida como Covid-19, ocasionou uma nova realidade em todo planeta. Das grandes indústrias alimentícias, restaurantes comerciais, mercados até chegar ao pequeno agricultor, todos vivenciaram adaptação à mudanças, como distanciamento social, adequação ao uso de máscaras, novas práticas de trabalhos, uso frequente de álcool em gel, entre outras. O objetivo deste estudo foi verificar, por meio de relatos, como os empreendedores se ajustaram às condições impostas para a reabertura dos serviços oferecidos em restaurantes comerciais durante a pandemia da Covid-19. A coleta de dados foi realizada mediante informações fornecidas por empresários do ramo de restaurantes por meio de uma empresa de Consultoria de Nutrição,localizada no Sul de Minas Gerais. Foram relatadas as experiências e desafios de cada empresário acerca das restrições impostas pela Vigilância Sanitária para a reabertura dos estabelecimentos. Os resultados mostraram que as normas implementadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária referente a Covid-19 foram aplicadas corretamente, garantindo a prevenção do contágio e a segurança dos clientes e mantendo a seguridade alimentar,fazendo com que assim os riscos de contágio sejam minimizados, fazendo parte de um processo evolutivo que visa reorganizar todas as ações dos estabelecimentos.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do desenvolvimento neurológico, de maior prevalência no sexo masculino, caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social e pela presença de comportamentos e/ou interesses repetitivos e restritos. As principais manifestações clínicas são: déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos e na presença de padrões restritivos e repetitivos de comportamento que causam prejuízos significativos no âmbito social e profissional. As evidências científicas comprovam que o diagnóstico precoce do TEA promove melhores prognósticos clínicos relacionados a intervenções clínicas e sociais de estimulação da neuroplasticidade neuronal das crianças diagnosticadas com TEA. Para isso, é essencial que o rastreamento pela Lista Modificada de Verificação do Autismo em Crianças (M-CHAT-R) seja um instrumento de rastreio amplamente utilizado no Sistema Público e Privado de Saúde em todo o território brasileiro. Muito além da sua aplicação, os profissionais de saúde necessitam de educação e instrução adequada para perceber os sinais de anormalidade das crianças sugestivos ao TEA, principalmente, os atrasos do desenvolvimento neuropsicomotor na faixa etária de 18 a 30 meses. O atendimento em saúde na Atenção Primária é essencial tanto no rastreamento, quanto no seguimento do tratamento após diagnóstico. Isso porque o vínculo terapêutico estabelecido entre equipe multiprofissional, família e paciente auxilia na melhora no quadro clínico, mas também dá suporte à família e à comunidade, na qual o indivíduo com TEA está inserido, de forma a garantir a sua emancipação social e econômica.
A espécie Cattleya milleri é uma orquídea endêmica dos Campos Rupestres Ferruginosos do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais. Esta espécie é atualmente classificada como criticamente ameaçada de extinção sobretudo devido a restrição geográfica de sua ocorrência, degradação de seu habitat natural e reduzidas populações naturais. O estabelecimento de métodos de propagação e cultivo que possibilitem a rápida multiplicação desta espécie é etapa crucial para a conservação ex situ e também para o enriquecimento em áreas naturais e a manutenção da espécie em seu habitat. A micropropagação ou a propagação in vitro consiste na multiplicação em larga escala de plantas através do cultivo de células, tecidos, órgãos ou a planta inteira em meio nutritivo sob condições controladas de temperatura e luminosidade. As etapas da micropropagação são constantemente ajustadas de acordo com as necessidades das diferentes espécies. Diante disso, o objetivo do relatório foi descrever as etapas desenvolvidas para estabelecer o protocolo de micropropagação de C. milleri. O protocolo estabelecido foi dividido em quatro etapas: (1) coleta e assepsia do material vegetal, (2) estabelecimento e desenvolvimento in vitro, (3) aclimatização e rustificação e (4) reintrodução e monitoramento das mudas. Sementes de C. milleri foram retiradas de cápsulas maduras e transferidas para seringas. As seringas contendo as sementes foram preenchidas totalmente com a solução de hipoclorito de sódio (NaClO) a 0,3%. Após 12 minutos, em câmara de fluxo laminar, aproximadamente 1 mL da solução contendo as sementes foi adicionada em potes contendo 22 mL do meio de cultivo previamente esterilizado. O meio utilizado foi composto de sacarose (15g/L), fertilizante B&G® (3mL/L), carvão ativado (1,5g/L) e ágar nutriente (5g/L). A germinação foi observada em quase todas as sementes inoculadas, tendo início aos 25 dias. O processo de propagação in vitro de C. milleri teve duração de 18 meses, com dois episódios de repicagem durante esse período. As plantas responderam positivamente as condições in vitro, apresentando crescimento satisfatório da parte aérea e de raízes. Na etapa de aclimatização, as plantas enraizadas tiveram suas raízes lavadas e foram transplantadas para embalagens plásticas contendo musgo chileno e fragmentos de isopor. Após 450 dias de cultivo em estufa coberta com sombrite 80 (80% de interceptação) foi observada uma reduzida mortalidade de mudas. Posteriormente, plantas aclimatadas foram transplantadas para recipientes contendo substrato natural (contendo canga granular) e cultivadas em estufa com sombrite 80 e posteriormente em sombrite 50, onde permaneceram por 1.095 dias. Ao final da etapa de rustificação foram obtidas aproximadamente 3.000 mudas de C. milleri aptas para o plantio em ambiente natural. A reintrodução destas mudas ocorreu através do plantio das mudas na Serra da Calçada (MG). O monitoramento das plantas ocorre mensalmente com a quantificação das mudas sobreviventes. Após 2 anos de acompanhamento observou-se baixa taxa de mortalidade (-30%) e crescimento satisfatório das plantas. O processo de monitoramento continuará sendo realizado com o objetivo de avaliar os processos de floração e frutificação e recrutamento de novas plantas. Os resultados obtidos evidenciam que a técnica de propagação in vitro é uma alternativa viável para a produção em larga escala de mudas de qualidade da espécie C. milleri. Uma vez que esta é uma espécie criticamente ameaçada de extinção, a reintrodução de plantas em ambiente natural contribui para o enriquecimento das populações existentes e, consequentemente, a conservação da espécie em seu ambiente natural. Uma próxima etapa importante será avaliar a diversidade genética da espécie para determinação das matrizes prioritárias para propagação
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