<p><strong>Objetivo</strong>: Este trabalho buscou revisar aspectos da relação entre Sustentabilidade e Ciências da Saúde, a partir da abordagem de áreas das instituições hospitalares que são permeadas pelo Desenvolvimento Sustentável. <strong>Material e Método:</strong> Trata-se de uma pesquisa exploratória, de natureza quantitativa, delineada como Bibliográfica. <strong>Resultados e Discussão:</strong> Foram abordados os determinantes sociais do processo saúde-doença, a gestão de resíduos sólidos, práticas de gestão sustentáveis e as nuances ambientais na arquitetura e infraestrutura hospitalar. No estudo da relação entre Saúde e Meio Ambiente, nota-se uma relação intrínseca da degradação ambiental como determinante do padrão epidemiológico de emergência e reemergência das doenças. Quanto à questão dos resíduos sólidos, constatou-se que o arcabouço jurídico, administrativo já é suficiente à solução da problemática, contudo, falta efetivação e fiscalização. As práticas sustentáveis na área da gestão, que se relacionam principalmente com o pilar econômico do desenvolvimento sustentável, também impactam na sustentabilidade ambiental, pois, a melhoria da gestão dos recursos reduz a compra de excedentes e a produção de resíduos. O apelo para adoção de práticas sustentáveis também vem ganhando espaço na arquitetura hospitalar, avançando na preocupação com o impacto ambiental do prédio. <strong>Conclusão</strong>: Mesmo que inicialmente restrita às noções de determinação ambiental do processo saúde-doença, a Sustentabilidade vem ganhando espaço nos campos administrativos, de infraestrutura, de gestão de recursos, que por se moldarem às necessidades particulares do setor Saúde tornam-se estratégicos para a adoção de práticas baseadas no Desenvolvimento Sustentável.</p><p> </p>
RESUMO. O objetivo deste trabalho foi descrever o perfil clínico-epidemiológico da morbimortalidade hospitalar da Epilepsia nas macrorregiões brasileiras. Trata-se de um estudo descritivo, de cunho quantitativo, epidemiológico retrospectivo, de série temporal, do tipo Ecológico. O objeto de estudo foram os dados sobre morbimortalidade hospitalar entre os anos de 2010 e 2014, disponíveis nos bancos de dados do Ministério da Saúde. Os dados apresentaram uma pequena redução nos internamentos, que passaram de 47819, no ano de 2010, para 46493 ao final da série, em 2014. A taxa de mortalidade hospitalar brasileira variou de 2,26 para 1,97 no período estudado. Em cinco anos, mais de 130 mil hospitalizações no país ocorreram em leitos do setor público, com quase 110 mil no setor privado. O pico dos casos encontra-se nos pequenos infantes, entre um e quatro anos de idade. O padrão de redução dos casos na adolescência, com nova elevação da prevalência entre a terceira e quinta década de vida se repete nas cinco macrorregiões do país. Conclui-se que o estudo das características clínico-epidemiológicas da morbimortalidade hospitalar da Epilepsia nas macrorregiões brasileiras auxilia na compreensão das desigualdades regionais e na proposição de novas estratégias de fomento do sistema único de saúde.ABSTRACT. The objective of this study was to describe the clinical-epidemiological profile of hospital morbimortality of epilepsy in the Brazilian macro-regions. This is a descriptive, quantitative, epidemiological retrospective, time series, Ecological type study. The study object was the data on hospital morbimortality between the years 2010 and 2014, available in the databases of the Ministry of Health. The data presented a small reduction in hospitalizations, from 47819 in 2010 to 46493 end of the series in 2014. The Brazilian hospital mortality rate ranged from 2.26 to 1.97 in the period studied. In five years, more than 130,000 hospitalizations in the country occurred in public-sector beds, with nearly 110,000 in the private sector. The peak of cases is found
O objetivo deste trabalho foi descrever o perfil clínico-epidemiológico da morbimortalidade hospitalar da Epilepsia nas macrorregiões brasileiras. Trata-se de um estudo descritivo, de cunho quantitativo, epidemiológico retrospectivo, de série temporal, do tipo Ecológico. O objeto de estudo foram os dados sobre morbimortalidade hospitalar entre os anos de 2010 e 2014, disponíveis nos bancos de dados do Ministério da Saúde. Os dados apresentaram uma pequena redução nos internamentos, que passaram de 47819, no ano de 2010, para 46493 ao final da série, em 2014. A taxa de mortalidade hospitalar brasileira variou de 2,26 para 1,97 no período estudado. Em cinco anos, mais de 130 mil hospitalizações no país ocorreram em leitos do setor público, com quase 110 mil no setor privado. O pico dos casos encontra-se nos pequenos infantes, entre um e quatro anos de idade. O padrão de redução dos casos na adolescência, com nova elevação da prevalência entre a terceira e quinta década de vida se repete nas cinco macrorregiões do país. Conclui-se que o estudo das características clínico-epidemiológicas da morbimortalidade hospitalar da Epilepsia nas macrorregiões brasileiras auxilia na compreensão das desigualdades regionais e na proposição de novas estratégias de fomento do sistema único de saúde.
RESUMOBuscou-se neste trabalho traçar um perfil da formação dos recursos humanos em saúde, notadamente os médicos, no que tange ao preparo para atuar na promoção da saúde. O problema foi investigado a partir de uma análise documental das diretrizes curriculares nacionais para a graduação em Medicina por este documento conter as primícias da organização do curso em nível nacional. Observou-se durante a pesquisa que embora as diretrizes já permeiem o assunto ainda é necessário avançar na inclusão deste conteúdo nos currículos além de integrá-lo a todos os níveis de atenção, pois, atualmente a promoção da saúde esta relacionada apenas à atenção primária à saúde. Concluiu-se que a pertinência do tema precisa ser revista e, sobretudo, ampliada na formação médica, para capacitar os futuros profissionais a atuarem de forma ativa nos determinantes sociais do processo saúde-doença superando os gargalos atuais. PALAVRAS CHAVE: Promoção da Saúde; Recursos Humanos em Saúde; Educação de Graduação em Medicina. INTRODUÇÃOO conceito de saúde predominante determina-a como o produto de condicionantes diversos como o bem-estar físico, social e econômico, indo além de uma mera ausência de doenças e comorbidades. Neste sentido, a qualidade de vida da população entra em cena como determinante do processo saúde-doença corroborando então para o surgimento do conceito de promoção da saúde, definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como aquela que 1 O presente trabalho não contou com apoio/financiamento de nenhuma natureza para sua realização.
Introdução: O câncer de vias aéreas está entre as neoplasias mais comuns da atualidade, em especial o câncer de pulmão, considerado a principal causa de morte por neoplasia entre os homens e as mulheres em todo o mundo. Entre os principais fatores de risco estão: o tabagismo, a exposição crônica aos altos níveis de poluição, radiação e ao amianto também podem aumentar o risco. Sua morbidade e mortalidade cresce progressiva e continuamente, gerando impacto negativo à vida dos pacientes e, também, ao Sistema Único de Saúde. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos internamentos por neoplasia maligna de traqueia, brônquios e pulmões nas cinco macrorregiões brasileiras entre 2011 e 2015. Método: A pesquisa é descritiva, de cunho quantitativo, tipificada como uma pesquisa epidemiológica retrospectiva de série temporal, do tipo ecológico7,8, nos anos compreendidos entre 2011 e 2015. Resultados: Observou-se que o número de internações por neoplasia maligna de traqueia, brônquios e pulmões aumentou, de 16.953, em 2011, para 22.389, em 2015, um acréscimo percentual de cerca de 32,06%. O quantitativo de internamentos por sexo também seguiu uma tendência de aumento. O sexo masculino passou de 10.133 em 2011 para 12.637 em 2015; o sexo feminino saltou de 6.820 no início da série para 9.752 ao seu término, com o sexo masculino sobressaindo-se em todos os anos com o maior número de casos. Quanto ao regime de internação, o privado se sobressai em todos os anos analisados, totalizando 58.231 contra 36.734 casos de internação na rede pública disponível. Na descrição de internamentos por idade, os mais atingidos estão entre 60 e 69 anos de idade, perfazendo um índice de 32,64%, do total registrado. Em relação à cor/raça fez- se notória a discrepância entre os números concernentes à cor branca, sendo que esta compreendeu 50,9% do total apurado. Frente aos dados colhidos pode- se constatar que houve predominância de internamentos na Região Sudeste, num total de 45.758, sendo a Região Norte a que menos pontuou no quesito auferido, contando apenas com 2.924 internações, durante o período elencado na presente pesquisa. Conclusão: Percebe-se a necessidade da expansão de estudos epidemiológicos neste campo, a fim de elucidar melhor os fatores que propiciam a instabilidade temporal na série de internações nas variadas regiões brasileiras, possibilitando a ampliação de ações de prevenção e promoção da saúde no país.
<p>O objetivo deste estudo é apresentar a importância do planejamento institucional na implantação de atividades sustentáveis em organizações hospitalares, aproximando os conceitos de saúde e desenvolvimento sustentável. Dotados de uma rotina de atividades peculiar, com setores que chegam a funcionar durante 24 horas por dia, os hospitais vêm se tornando peças-chave no desenvolvimento de atitudes sustentáveis que se justificam tanto pela quantidade e qualidade dos resíduos gerados quanto pela demanda energética destas instituições. Assim, o planejamento institucional em seus três níveis de atuação – estratégico, tático e operacional – ganha destaque, pois, configura-se como mecanismo de enfrentamento da problemática ambiental que é incorporada nos determinantes sociais do processo saúde-doença. Nesse sentido, desenvolveu-se uma pesquisa exploratória, bibliográfica e documental por meio da qual foram analisados os documentos institucionais de um hospital universitário do alto sertão paraibano no que tange a questão da sustentabilidade ambiental. Concluiu-se no estudo deste caso que já estão implantadas algumas atividades e estratégias sustentáveis em alguns dos setores da organização, além de determinados ambientes apresentarem potencial de no futuro também disporem de mecanismos mais compatíveis com o desenvolvimento harmônico do planeta.</p><p><strong>Palavras-chave</strong>: Sustentabilidade; administração hospitalar; gestão em saúde.</p>
Objetivo: Descrever o perfil de morbimortalidade hospitalar por intoxicação acidental por pesticidas nas macrorregiões brasileiras entre 2010 e 2014. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, retrospectiva, epidemiológica de série temporal. Como fonte de dados adotou-se o Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS). Resultados: O número de casos foi maior na região Sudeste. No cenário nacional, a média anual de hospitalizações por região apresentou redução. No Centro-Oeste houve a maior taxa de internamentos. Pacientes do sexo masculino, cor branca, entre 20 e 29 anos, foram os mais hospitalizados. O Sudeste apresentou a maior taxa de mortalidade hospitalar.
Introdução: Bases epidemiológicas nacionais apontam o câncer de pele como a neoplasia maligna de maior incidência no Brasil. As neoplasias de pele podem ser de dois tipos: não-melanoma e melanoma. Entre os fatores de risco estão: pele clara, olhos e cabelos claros, propensão a queimaduras e sensibilidade solar, além da presença de fotodano, todos estes associados a maior risco para desenvolvimento desta patologia. O câncer de pele do tipo melanoma possui baixa incidência e alta letalidade, sendo o responsável pela maioria dos óbitos registrados. Objetivo: Este trabalho propõe-se a analisar a disposição temporal dos óbitos por neoplasias de pele no Nordeste brasileiro, no período compreendido entre 2010 e 2015. Método: Esta é uma pesquisa descritiva com uma abordagem quantitativa, epidemiológica do tipo ecológica8, cuja fonte de dados é o Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Resultados: Constatou-se que o número de óbitos por neoplasias de pele, quando verificado por Unidades da Federação, sofreu discreto aumento, passando de 62, em 2010 para 68 casos, em 2015, sendo um acréscimo de 9,67%. O total de mortes por sexo mostrou-se maior nos homens, durante todo o período avaliado, perfazendo 56,63% de casos. No que concerne à faixa etária, a idade mais afetada está compreendida entre os 60 e 69 anos, totalizando 81 óbitos nos anos observados. A cor/raça mais afetada foi a clara; a predominância de óbitos se deu entre os pardos, saindo de 20 casos em 2010, para 38 casos em 2015, representando 48,96% do total assinalado. Conclusão: A atual análise reconhece a casualidade entre os dados auferidos e o que tem sido expresso pela literatura existente sobre o tema.
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