Os linfomas englobam um grupo heterogêneo de doenças geradas por linfócitos malignos, sendo sua maior prevalência no sexo masculino, com dois picos de morbidade: um entre os 20 e 30 anos e outro entre os 60 e 70 anos de idade. O presente trabalho objetiva explicitar o Linfoma de Hodgkin e Linfoma de Não-Hodgkin, sua incidência na sociedade atual e alertar acerca da importância do conhecimento sobre essa patologia. Para isso, foi feita uma revisão bibliográfica de cunho qualitativo-descritivo, utilizando as bases de dados PubMed, Scielo, LILACS e Google Acadêmico. Os Linfomas Hodgkin são divididos em dois tipos histológicos: linfoma de Hodgkin com predominância linfocítica nodular e linfoma de Hodgkin clássico (LHC), enquanto que os vários tipos de Linfoma não Hodgkin foram agrupados conforme o tipo de célula linfoide do tipo B ou T, e, de acordo com o prognóstico, em: indolentes, agressivos e muito agressivos. Deste modo, reconhecer bem os aspectos clínicos, a fim de somar para uma suspeita diagnóstica, com investigação e confirmação através dos meios histopatológicos, torna-se ferramenta indispensável ao manejo correto dos pacientes com Linfomas, sejam eles Hodgkin ou não Hodgkin.
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Objetivo: Demonstrar a prevalência e o perfil de sensibilidade de Staphylococcus aureus isolados de funcionários de uma unidade de saúde pública do estado da Bahia. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, realizado com 445 trabalhadores, entre janeiro de 2018 a abril de 2020. A prevalência de S. aureus foi determinada pela coleta de swab nasal, cultivado em ágar manitol e identificada pelo método de Gram e provas bioquímicas. A sensibilidade aos antimicrobianos foi determinada pelo teste de disco-difusão e a confirmação de MRSA em meio seletivo. Resultados: Dos 176 profissionais colonizados, 76,5% são do sexo feminino. Cerca de 98,8% das cepas se mostraram sensíveis à vancomicina e 100% resistentes à penicilina G. A colonização por MRSA foi de 32,3% com 80,7% dos profissionais atuando em mais de uma unidade de saúde e 75,4% relatam que não fazem uso frequente de EPI’s. Conclusão: Evidencia-se, portanto, não apenas a presença do S. aureus como agente constituinte da microbiota, mas também como um microrganismo potencial para o desenvolvimento de infecções nosocomiais, tendo em vista a variabilidade no perfil de resistência aos antimicrobianos, incluindo a presença de cepas de S aureus resistente à meticilina (MRSA), o que eleva ainda mais o seu potencial patogênico.
Objetivo: Determinar a prevalência de fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares em professores universitários de uma instituição privada da região oeste do estado da Bahia. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional transversal, com dados obtidos de 170 docentes. Foi desenvolvido um questionário para obtenção de dados sociodemográficos, informações sobre os hábitos de vida, condições de saúde, bem como a hereditariedade de doenças cardiovasculares. Além disso, realizou-se a avaliação de parâmetros antropométricos, níveis pressóricos e coleta de amostra biológica para determinação de parâmetros laboratoriais. Por fim aplicou-se um instrumento para avaliação dos níveis de estresse. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Participaram do estudo 74 homens (43,52%) e 96 mulheres (56,48%), correspondendo a 70,83% dos professores da universidade. Destes 86,4% afirmaram fazer uso de bebida alcoólica, 68,2% não realizam nenhuma atividade física e 44,1% possuem histórico familiar de patologias cardiocirculatórias. Por fim, 70% apresentam estresse, e destes 55,4% com sintomas psíquicos. Conclusão: Os docentes avaliados neste estudo apresentam importantes fatores que elevam os riscos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Ressalta-se assim a importância de implementar medidas que possam minimizar os riscos tendo em vista que muitos fatores evidenciados são considerados como modificáveis.
Objetivo: Demonstrar a importância da higiene íntima e a relação com doenças ginecológicas. Métodos: trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativo. A coleta de dados foi realizada por meio das bases National Library of Medicine (PubMed), Scientic Eletronic Library Online (Scielo) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com recorte temporal de 2012 a 2022. Resultados: A higiene íntima, mesmo sendo indispensável para manter a saúde da mulher, infelizmente, ainda é uma temática pouco abordada e discutida, ora por tabu social, ora por falta de conhecimento acerca do assunto. Nesse sentido é fundamental que a mulher seja instruída de forma apropriada. Um dos principais aspectos observados consiste na divergência em relação as percepções das mulheres sobre a realização da higiene vulvovaginal, estando diretamente associado aos níveis de escolaridade. Além disso, destaca-se a importância de profissionais capacitados para a orientação das mulheres, tanto na escolha como no uso correto dos produtos de higiene minimizando-se assim o risco de doenças vulvovaginais. Considerações finais: A ausência de entendimento referente à saúde íntima feminina, bem como a falta de orientação profissional às pacientes, mostra-se como um desafio para garantir que a higiene íntima do público feminino seja realizada da forma mais apropriada possível.
Objetivo: Descrever a produção científica acerca da alteração da microbiota intestinal pelo uso de substâncias terapêuticas e a influência nos distúrbios neurodegenerativos. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa. A coleta de dados foi realizada por meio das bases National Library of Medicine (PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com recorte temporal de 2012 a 2022. Resultados: Utilizando os descritores estabelecidos, foram obtidos 121 artigos e destes, 34 foram excluídos por não apresentar relação com o tema, 60 por serem revisões, 8 por duplicidade em bases de dados e 1 por estar fora do recorte temporal. Por fim, foram selecionados 18 artigos para composição do grupo amostral. Os resultados foram organizados em três categorias: Importância da microbiota intestinal para o sistema nervoso, substâncias terapêuticas e a alteração da microbiota intestinal e o impacto da alteração da microbiota intestinal nos distúrbios neurodegenerativos. Considerações finais: A microbiota intestinal tem um papel fundamental no eixo intestino-cérebro, evidenciando que a disbiose possui relação nas patologias neurodegenerativas. Os ácidos graxos de cadeia curta (SCFAs), o β-glucano e probióticos apresentam influencia especialmente na Doença de Parkinson e na Doença de Alzheimer, com prevenção, melhora do quadro e retardo da evolução.
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