RESUMO Objetivos Analisar as competências profissionais de enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde com equipes de Saúde da Família de um município do Sul de Minas Gerais e as estratégias utilizadas para o desenvolvimento dessas competências. Método Trata-se de um estudo exploratório, de abordagem qualitativa, do qual participaram 19 enfermeiros que atuam nas Unidades Básicas de Saúde com equipes de Saúde da Família. Para a coleta de dados, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, realizadas no período de maio a junho de 2018. Para a análise dos dados, foi utilizada a análise de conteúdo indutiva. Resultados Identificaram-se oito competências necessárias ao enfermeiro, tais como: liderança; educação permanente; ética; comunicação; gestão de pessoas e de recursos materiais; trabalho em equipe; cuidado à saúde; tomada de decisão – bem como estratégias organizacionais e individuais para desenvolvê-las. Conclusões e implicações para a prática A identificação de um perfil de competências para o enfermeiro deve provocar reflexão dos gestores em saúde e centros formadores para a elaboração e implementação de estratégias institucionais essenciais que promovam o aprimoramento destes profissionais, a fim de nortear o seu trabalho.
Objetivo: Analisar a percepção de enfermeiros relacionada à capacitação profissional no âmbito da Estratégia Saúde da Família e identificar possíveis estratégias de capacitação oferecidas pelos gestores municipais. Método: Estudo exploratório de abordagem qualitativa. Participaram 18 enfermeiros das equipes da Estratégia da Saúde da Família de um município do interior de Minas Gerais. A coleta de dados ocorreu em julho de 2018 por meio de entrevistas semiestruturadas e posteriormente foi realizada análise temática indutiva. Resultados: Identificou-se deficiência de capacitação profissional e dificuldade dos enfermeiros em realizarem suas atividades no cotidiano laboral, o que pode acarretar risco psicossocial no ambiente de trabalho dos enfermeiros pesquisados. Além disso, não foram identificadas estratégias por parte dos gestores para eliminar e/ou amenizar os efeitos decorrentes da insatisfação dos enfermeiros quanto a capacitação insuficiente. Conclusão: Este estudo pode promover a reflexão e compreensão por parte dos enfermeiros e gestores, acerca da importância de se proporcionar capacitação profissional de qualidade para os profissionais atuantes na Estratégia Saúde da Família. Em suma, trabalhadores bem treinados e/ou capacitados são fundamentais para garantir o melhor atendimento aos usuários destes serviços e para gozarem de melhores condições de saúde física e mental.
RESUMO Objetivo Analisar os riscos psicossociais relacionados ao trabalho do enfermeiro da Saúde da Família e as estratégias de gerenciamento para minimizá-los. Método Estudo exploratório, qualitativo, com enfermeiros das equipes da Estratégia da Saúde da Família. A coleta de dados ocorreu em julho de 2018 por entrevistas semiestruturadas e posteriormente foi realizada análise temática indutiva. Resultados Participaram 18 enfermeiros. Foram identificados riscos psicossociais relacionados ao contexto de trabalho: capacitação profissional insuficiente, relacionamento interpessoal comprometido, interface trabalho-família e violência psicológica; e relacionados ao conteúdo de trabalho: equipamento de trabalho insuficiente, déficit de recursos humanos e carga de trabalho extensa. Além disso, foram identificadas estratégias de gerenciamento destes riscos, tais como recorrer à família, espiritualidade, música e leitura. Conclusão O estudo deve provocar a reflexão dos enfermeiros acerca dos riscos que podem estar presentes no seu trabalho, além de contribuir para preencher lacunas na produção de conhecimento da área abordada. Pode ainda, fornecer subsídios para que os gestores de saúde conheçam os riscos psicossociais aos quais estão expostos estes profissionais, na perspectiva de adotar providências.
Objetivo: refletir sobre os modelos de atenção e suas relações com o trabalho em enfermagem hospitalar. Método: estudo reflexivo realizado em junho de 2019, a partir do aprofundamento das leituras, discussão dos dados e experiência das autoras, conduzido por duas correntes: Considerações históricas sobre o hospital e Modelo de atenção e enfermagem hospitalar. Resultados: verificou-se que o modelo tradicional de gestão ainda está arraigado à vida institucional, contudo, considerar suas limitações é essencial, fazendo-se necessária a transposição para um modelo que agregue o coletivo de trabalhadores, de modo que se sintam engajados e motivados por se considerarem corresponsáveis e fundamentais no processo de trabalho. Conclusão: é necessário a incorporação de um modelo de gestão mais participativo, com o envolvimento da equipe multiprofissional na tomada de decisão e resolução dos problemas, bem como na elaboração de propostas de melhorias.
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