Dividimos com nosso público leitor, com enorme satisfação, o novo número da Revista Estudos Linguísticos e Literários. Ao analisarmos o material recebido, podemos constatar, com o grande volume e qualidade de contribuições, que há um enorme interesse pelos Estudos Literários e pelas possibilidades de discussão que eles propõem. Os textos que foram considerados para publicação na ELL encampam o tripé teoria/crítica/historiografia literária de maneira extremamente abrangente. Como editores, vemos, na variada gama de textos compilada aqui, uma contribuição importante para a expansão dos Estudos Literários como um campo do conhecimento que é, ao mesmo tempo em que consolidado academicamente, também palco de embates para deslegitimá-lo e reduzi-lo a segundo plano na arena pública. Sendo assim, celebramos o acervo que passará a ser disponibilizado pela ELL, que conta com textos publicados que variam largamente entre si em temática e em corpus analisados. Ademais, também é motivo de satisfação para nós que contemos com produções de autorias diversas e oriundas de todas as cinco macrorregiões do Brasil.
Editorial dos Editores de Área (Filosofia, Literatura e Artes Visuais), contendo a descrição das colaborações do primeiro número do periódico e algumas reflexões sobre as relações entre filosofia, literatura e artes visuais na contemporaneidade.
Editorial dos Editores de Área (Filosofia, Literatura e Artes Visuais), contendo a descrição das colaborações do número e algumas reflexões sobre a produção em meio à pandemia da Covid-19.
Resumo: O artigo discute o impacto do cenário político e social das últimas décadas do século XX na produção literária escocesa, tendo como objeto de análise o romance Trainspotting (1993), de Irvine Welsh. Argumenta-se que o vácuo existencial potencializado pelo abuso de drogas não constitui o tema central da obra e que, na verdade, o livro problematiza o sentimento de letargia de uma geração desiludida com o modelo econômico da sociedade pós-industrial do fim do século XX.As drogas e a consequente inércia dos personagens de Trainspotting são representadas por Welsh como elementos de subversão em oposição ao modelo de sociedade profundamente consumista. Ademais, o desemprego massivo acaba criando novas relações sociais entre os homens e as mulheres, o que gera uma forte onda de afirmação que perpassa o machismo, o laddism. Palavras-chave: Irvine Welsh; literatura escocesa contemporânea; laddism; drogas.Abstract: This article discusses the impact of the social and political scenario of the last decades of the 20th century on the Scottish literary production, having Irvine Welsh's novel, Trainspotting (1993) as its object of analysis. It is argued that the existential void made extreme
Editorial dos Editores de Área (Filosofia, Literatura e Artes Visuais), contendo a descrição das colaborações do primeiro número do periódico e algumas reflexões sobre as relações entre filosofia, literatura e artes visuais na contemporaneidade.
por Editores Seniores e Editores de Área
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Este artigo apresenta um estudo teórico-crítico do arco de desenvolvimento da personagem Tambudzai, protagonista do romance Nervous Conditions (1988), de autoria da escritora zimbabuana Tsitsi Dangarembga. O recorte reunido parte da ideia de subversão, por parte da autora, do romance de formação tradicional com bases em fundações romanescas europeias. Por fim, discutem-se as formas com que Dangarembga narra as tensões de uma história de amadurecimento e o que ela entrega a seu público leitor, em livro que amarra as contradições da experiência literária pós-colonial com a obra de estudiosos como Franco Moretti, Simon Hay e Frantz Fanon.
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