As abelhas são responsáveis por um valioso serviço ecossistêmico, a polinização, fornecendo ainda a produção de mel, pólen ou saburá, própolis, entre outros. A criação de abelhas nativas vem crescendo, impulsionada pelas características particulares de cada espécie e de seus produtos. Logo, objetivou-se conhecer o perfil deste criador, chamado de meliponicultor seus interesses e motivações, bem como suas fontes de informação e sobre a dinâmica econômica dessa atividade na atualidade. Para isso utilizou-se um questionário semiestruturado, amplamente divulgado nas redes sociais, nos meses de abril e maio de 2020. Este contou com a participação de 718 criadores brasileiros e estrangeiros, dos quais 80,3% praticam a atividade por hobby, maioria iniciantes na atividade, tendo como principal objetivo o lazer e o consumo familiar do mel. Mais de 80% mantém as abelhas em meliponários em áreas urbanas. Dentre os produtos, o enxame é o mais comercializado, sendo preferidas espécies de fácil manejo, pouco defensivas e adaptadas à região, sendo os enxames também adquiridos através de iscas, resgate e divisão. A criação é realizada em caixas de diversos materiais, sendo o principal a madeira e as ferramentas são facilmente encontradas no comércio, bem como, de fácil improvisação. Os criadores citaram preocupações com desmatamento, aumento das áreas urbanas, queimadas, aquecimento global, agrotóxicos, ataque de pragas e furtos. Os meios digitas foi citado como a principal fonte de informações, seguidos por livros e pessoas próximas. Os criadores apontaram ainda que não confiam 100% nas informações que chegam até eles, independente da fonte.
Uma das principais culturas agrícolas na região Noroeste do Rio Grande do Sul é a Soja. Entre o preparo da área e a comercialização do produto, em produção de grãos existem muitas etapas em que podem ocorrer perdas econômicas para o agricultor, um dos fatores que mais limitam a produtividade é o ataque de pragas e dentre essas os percevejos, Hemiptera Pentatomidae. O objetivo da pesquisa, foi registrar a diversidade, riqueza e dinâmica populacional de espécies de percevejos que ocorrem em lavouras, cultivos perenes e seus entornos ocupados por plantas espontâneas, além de áreas naturais no município de São Luiz Gonzaga (RS). As avaliações ocorreram semanalmente de 2018 a 2020 nos cultivos de Soja e em outros 13 locais, incluindo cultivo de Alfafa, Trigo, Milho, Canola etc. A coleta dos insetos foi feita principalmente com pano de batida e rede de varredura. A espécie de percevejo mais abundante na soja foi o Euschistus heros enquanto que a espécie Thyanta perditor não teve ocorrência. Em canola, cevada e trevo-vesiculoso não foram capturados percevejos, o que pode indicar que essas culturas de inverno podem ser priorizadas em sistemas rotação de culturas com a soja. As culturas vegetais utilizadas nas rotações de culturas em São Luiz Gonzaga permitem a manutenção das populações de percevejos ao longo de todo o ano. Os resultados sugerem que existe a possibilidade de fazer o controle direcionado com inimigos naturais durante os meses sem soja no campo, visando diminuir as populações iniciais da praga, reduzindo a necessidade da aplicação de agrotóxicos.
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