Objetivo: investigar a visão dos portadores de doença falciforme sobre a assistência prestada nas Unidades de Saúde da Família de acordo com a portaria 1.391/05. Métodos: estudo transversal, descritivo, quanti-qualitativo; realizado com vinte e seis portadores de doença falciforme atendidos no Hemope. O estudo foi aprovado pelo CEP com CAAE: 45243015.7.0000.5195. Resultados: Verificou-se insatisfação por parte dos portadores de Doença Falciforme para com o atendimento que lhes é prestado na atenção primária, levando a uma baixa acreditação que o serviço possui diante da população. Conclusão: as premissas estabelecidas pela Portaria GM 1.391/05 ainda não foram atingidas após dez anos de sua implantação. As políticas públicas voltadas à população negra precisam ser resgatadas para que exista uma continuidade da assistência.
Resumo O artigo traz resultados de revisão integrativa realizada conforme as recomendações do método Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. O objetivo era investigar, à luz do modelo principialista, os dilemas bioéticos que emergem do planejamento familiar, de acordo com a literatura. Os dados foram levantados em pesquisa nas bases Medline, Lilacs e Scopus, por meio do cruzamento dos descritores “family planning and bioethics”. Após aplicação dos critérios de elegibilidade, sete artigos publicados entre 2011 e 2018 foram selecionados para compor o estudo. Esses artigos foram submetidos a análise de conteúdo, como proposta por Bardin. Quatro categorias temáticas foram observadas: direito a liberdade e autonomia sexual/reprodutiva; interferência de governos no planejamento familiar e reprodutivo; barreiras socioculturais e religiosas ao planejamento familiar; e aprimoramento de tecnologias voltadas à manipulação de pré-embriões. Os resultados sugerem que os avanços científicos andam mais rápido do que as discussões bioéticas, criando dilemas práticos e teóricos.
SILVA, B. R. V. S.; SANTOS, D. C. G. dos; VALENÇA, P. A. de M.; MORAES, L. X.; SILVA, A. O. da; MENEZES, V. A. de; COLARES, V. A.; SANTOS, C. da F. B. F. Prevalência e fatores associados à autopercepção negativa em saúde de adolescentes: um estudo piloto. Arq. Cienc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 22, n. 3, p. 193-197, set./dez. 2018. RESUMO:O objetivo desse estudo é identificar a prevalência de autopercepção em saúde negativa dos adolescentes de uma escola da cidade de Olinda -PE, assim como apresentar os fatores associados ao nível socioeconômico e aos hábitos comportamentais. Trata-se de um estudo Piloto, do tipo transversal, analítico e de base escolar, realizado em fevereiro de 2016. Foram selecionados para o estudo, adolescentes, devidamente matriculados, com idade entre 12 e 19 anos. Os dados foram coletados por meio do questionário adaptado, traduzido para o português do Brasil "Youth Risk Behavior Survey" versão 2013. A variável dependente para esse estudo foi a autopercepção negativa em saúde, que foi coletada a partir de uma pergunta: "De maneira geral, como você classifica sua saúde?" com opção de resposta tipo Likert com 5 pontos. Os adolescentes que optaram pela resposta "Nada saudável" e "Não muito saudável" foram alocados para o grupo de autopercepção negativa em saúde. No geral, 202 adolescentes fizeram parte da amostra, sendo 61,5% eram do sexo feminino. A prevalência de autopercepção negativa em saúde foi de 27,6% e os fatores associados foram: sexo (p<0,000); sentir-se triste nos últimos 30 dias (p<0,003); pensar em se suicidar (p<0,002) e percepção inadequada do seu peso corporal (p<0,003). Avaliar o estado de saúde e os fatores interligados a uma autopercepção negativa em adolescentes é uma importante ferramenta para diversas tomadas de decisões, especialmente, para intervir a nível da comunidade com o objetivo de contornar os comportamentos de riscos com finalidade de apresentar melhores níveis de saúde para essa população. PALAVRAS-CHAVE: Adolescentes. Autopercepção. Fatores de Risco. Saúde do adolescente. PREVALENCE AND FACTORS ASSOCIATED WITH NEGATIVE SELF-PERCEPTION IN ADOLESCENTS' HEALTH: A PILOT STUDYABSTRACT: The purpose of this study is to identify the prevalence of negative self-perceived health in adolescents at a school in the city of Olinda, in the state of Pernambuco, as well as presenting the factors associated with socioeconomic level and behavioral habits. This is a cross-sectional, analytical and school-based pilot study developed in February 2016. Adolescents duly enrolled at school, aged between 14 and 19 years, were selected for this study. Data were collected using a questionnaire adapted from the Youth Risk Behavior Survey, version 2013, translated into Brazilian Portuguese. The dependent variable for this study was the negative self-perception of health, which was collected from the following question: "Overall, how do you rate your health?" with a Likert-type response option with 5 points in a scale. Adolescents who chose "Not healthy" and "Not very healthy" were placed ...
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