OBJETIVO: Verificar, em uma amostra de escolares de uma região de baixo nível socioeconômico, a prevalência de sobrepeso e obesidade. MÉTODOS: Estudo transversal com uma amostra de 218 crianças selecionadas de modo aleatório, a partir de um universo estimado de 1.500 crianças e adolescentes, com idade entre seis e 14 anos, provenientes de três escolas de ensino fundamental de Parelheiros, São Paulo, sem distinção de sexo ou etnia. Foram excluídas aquelas portadoras de qualquer doença metabólica ou endócrina diagnosticada ou em tratamento. Os indivíduos foram submetidos à avaliação antropométrica, com medida do peso corporal e altura para cálculo do índice de massa corpórea e relação peso/altura. Todas as crianças responderam a um questionário aplicado pelos pesquisadores sobre hábitos alimentares. RESULTADOS: A prevalência de obesos e de portadores de sobrepeso foi respectivamente 14,7 e 16,5%. Entre os alunos obesos e com sobrepeso, o baixo consumo de frutas (10,8 e 10,8%), de verduras e legumes (16,4 e 9,1%) e o alto consumo de doces (72,2 e 78,1%) foram associados ao excesso de peso. A prática esportiva esteve ausente ou escassa nos obesos (81,3%) e portadores de sobrepeso (77,8%). CONCLUSÕES: Os alunos avaliados, embora provenientes de uma região pobre de São Paulo, apresentaram um perfil de transição nutricional, com altas taxas de obesidade e sobrepeso.
Resumo Contexto e Objetivo Jejum prolongado aumenta a resistência insulínica pós-operatória, dificultando a convalescência cirúrgica. Oferecer solução com carboidratos 2 horas antes da cirurgia reduz desfechos clínicos desfavoráveis. Adicionar glutamina ou whey protein a esta solução seria seguro e poderia implicar benefícios ainda maiores? Métodos Revisão sistemática da literatura realizada em dois bancos de dados com descritores de saúde preoperative care ou preoperative period associado a whey e depois a glutamine. Um total de 160 artigos foram encontrados. Após aplicação de filtros de busca e de critérios de exclusão e de inclusão, 16 artigos foram incluídos na presente revisão. Resultados Todos os artigos selecionados são ensaios clínicos randomizados. Daqueles que avaliaram segurança, nenhum encontrou eventos adversos ou aumento do risco anestésico quando utilizados glutamina ou whey protein. Dos artigos que investigaram eficácia, demonstrou-se redução da resistência insulínica e dos mediadores inflamatórios e aumento das proteínas séricas e da capacidade antioxidante total naqueles que utilizaram a solução proteica. Poucos autores conseguiram relacionar esses achados laboratoriais com otimização de desfechos clínicos, com exceção de dois que utilizaram a glutamina em pré-operatório de cirurgia cardíaca. Conclusão Uso de glutamina ou whey protein pré-operatório demonstra-se seguro e com benefícios laboratoriais no pós-operatório. Estudos ainda carecem de conseguir demonstrar melhor recuperação clínica do paciente quando realizado uso de proteína pré-operatória.
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