Este trabalho objetiva avaliar o impacto entre o uso de métodos não-farmacológicos de alívio da dor durante o parto e ansiedade puerperal na Maternidade de Risco Habitual, em Aracaju, verificando a frequência do uso destas técnicas e o nível de ansiedade das parturientes. Trata-se de estudo prospectivo, transversal, com abordagem quantitativa com 810 puérperas, de todas as idades, advindas dos 75 municípios do estado de Sergipe que buscaram a maternidade da Rede SUS de Aracaju. De set./2019 a fev./2020, os pesquisadores coletaram dados dos prontuários de puérperas nas primeiras 48 horas após o parto, mediante Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) ou Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (TALE). Avaliou-se se as parturientes utilizaram métodos não farmacológicos de alívio da dor e foram aplicados os questionários IDATE-Traço e IDATE-Estado para aferição de ansiedade nas puérperas. Analisou-se os dados coletados estatisticamente pelo programa Jasp versão 0.12.1. O CEP da Universidade Tiradentes aprovou o trabalho (parecer: 3.695.763). O estudo demonstrou correlação positiva (p-value < 0,05) entre métodos não farmacológicos de alívio de dor e IDATE-TRAÇO (SCORE) e IDATE-ESTADO (SCORE), em que mulheres com maior score para ansiedade não usaram métodos não farmacológicos de alívio da dor. Conclui-se haver relação estatística significativa entre métodos não farmacológicos de alívio da dor e ansiedade puerperal.
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Durante o ato de parir a mulher tem diversos sentimentos, entretanto, atualmente com a institucionalização do parto nos hospitais, não há a priorização dessas emoções e aspectos fisiológicos o que existe é o excesso de intervenções. Isso pode acarretar a falta de contato pessoal e os aspectos emocionais ficam em segundo plano. Nesse sentido, o estudo tem como objetivo identificar se as boas práticas na sala de parto, a partir dos componentes do parto humanizado, influenciam o escore de ansiedade das mulheres no pós-parto imediato. O estudo é prospectivo e transversal, com 810 puérperas, que assinaram o TCLE ou TALE, dos alojamentos conjuntos em uma maternidade filantrópica em Sergipe. Os instrumentos usados na pesquisa foram os questionários baseados em duas concepções de ansiedade. Desse modo, os fatores encontrados que influenciam na ansiedade foram o contato pele a pele, a amamentação na primeira hora pós-parto, o tipo de parto, o uso das práticas não farmacológicas para alívio da dor, a posição de expulsão, a presença do acompanhante de livre escolha e um parto não violento.
Avaliação dos componentes de ansiedade em pacientes no pós-parto imediato em uma maternidade da rede SUS em Aracaju/SE Evaluation of anxiety components in patients at immediate postpartum period at a SUS maternity hospital in Aracaju/SE
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