Durante o ato de parir a mulher tem diversos sentimentos, entretanto, atualmente com a institucionalização do parto nos hospitais, não há a priorização dessas emoções e aspectos fisiológicos o que existe é o excesso de intervenções. Isso pode acarretar a falta de contato pessoal e os aspectos emocionais ficam em segundo plano. Nesse sentido, o estudo tem como objetivo identificar se as boas práticas na sala de parto, a partir dos componentes do parto humanizado, influenciam o escore de ansiedade das mulheres no pós-parto imediato. O estudo é prospectivo e transversal, com 810 puérperas, que assinaram o TCLE ou TALE, dos alojamentos conjuntos em uma maternidade filantrópica em Sergipe. Os instrumentos usados na pesquisa foram os questionários baseados em duas concepções de ansiedade. Desse modo, os fatores encontrados que influenciam na ansiedade foram o contato pele a pele, a amamentação na primeira hora pós-parto, o tipo de parto, o uso das práticas não farmacológicas para alívio da dor, a posição de expulsão, a presença do acompanhante de livre escolha e um parto não violento.