Procuramos neste texto apresentar os procedimentos formais mais inovadores de Um Lance de dados, como a dupla página, a utilização de diferentes caracteres tipográficos e o caráter sonoro do poema mostrando a importância destes elementos na constituição da poética mallarmeana, na construção de uma noção de forma capaz de fazer do acaso o seu princípio constitutivo.
* (p. 82) * (p. 79) * (p. 89) * (p. 108) * (Structure de la poésie moderne. Paris: lGF, 1999.) * (p. 129) * (p. 125)
Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada. http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR Abstract: We present a comparison between distinct readings (Freud, Lacan and Deleuze & Guattari) of the wolf man case in order to explain the deleuzo-guattarian's critiques of psychoanalysis and, consequently, the technical and theoretical limits of it. The following questions will be addressed: the centrality of the Oedipus complex in psychoanalysis, the castration in Freud and its meanings and limitations, and finally the qualitative character of the libido. The purpose of this paper is to present some of the main theses of schizoanalysis and to expose the relevance of a renewed concept of the unconscious to the understanding the relation between desire, politics and social life. Veritas Revista de Filosofia da PUCRS
O objetivo desde texto é resgatar a noção de diagrama presente em Foucault para diferenciar duas interpretações do conceito de dispositivo, a leitura de Agamben e a leitura que Deleuze faz de Foucault. A noção de dispositivo de Agamben diz respeito às positividades concretas que se inserem numa rede de poder. Pretendemos demonstrar que o conceito de Deleuze não deixa de lado outros aspectos do conceito foucaultiano, o dispositivo ou diagrama além de ser uma rede entre diversos elementos discursivos e não discursivos, é também mais geral que uma episteme, neste sentido ele contém elementos que não são totalmente capturados pelo poder, forças que não se deixam materializar em aparelhos de controle, sujeitos que não se deixam sujeitar ou que escapam das teias do poder.
Resumo: A partir de uma apresentação do contexto político e social no interior do qual a obra de Guattari se insere, buscamos definir o debate político francês da década de 60, no campo do marxismo, sobretudo do materialismo histórico em torno da questão do sujeito da história. O objetivo deste artigo é explicitar as razões que levam Guattari a romper com o estruturalismo, representado na psicanálise por Lacan e no marxismo por Althusser. A relevância deste texto está na apresentação do conceito de máquina, que se define em oposição ao conceito de estrutura e que, unindo história e inconsciente, visa a traçar o espaço de emergência de um sujeito da história, de um sujeito político.
Em diversos momentos de sua trajetória filosófica Deleuze recorre à Leibniz. Num primeiro momento para pensar a síntese ideal da diferença em Diferença e Repetição (1969), não sem antes ter tecido duras críticas ao infinito leibniziano. Neste artigo nos consagraremos a este momento. Buscaremos demonstrar a importância do conceito de causa imanente de Espinosa, assim como do princípio de razão suficiente e de suas funções no pensamento leibniziano. Apresentaremos a crítica deleuziana do conceito de identidade em Leibniz e a interpretação do cálculo diferencial que serve de base para a construção do processo de determinação conceitual, ou seja, para a síntese ideal da diferença, tema do capítulo IV de Diferença e repetição. A relevância deste artigo está na tentativa de demonstrar que a tese da univocidade do ser não pode ser compreendida sem sua contrapartida, a equivocidade dos sentidos através dos quais o ser se diz e em explorar consequências desta tese para a reconstrução deleuziana da relação empírico-transcendental. Procuraremos demonstrar que Deleuze precisa recorrer a Leibniz para pensar a diferença ilimitada.
O mundo codificado é uma coletânea de artigos publicados em um longo espaço de tempo, entre a década de 1970 e os anos 2000. Eles apresentam, como o título indica, a filosofia do design e da comunicação de Flusser.O livro é divido em três partes: coisas, códigos, construções. A primeira parte é dedicada à definição do objeto de suas análises, destacando uma situação histórica no interior da qual a noção de coisa se transforma em "não-coisa" e, assim, demanda uma nova teoria da comunicação, adaptada a um objeto cuja fluidez se tornou inquestionável. Na segunda parte do livro, vem a apresentação da filosofia da comunicação de Flusser, baseada no conceito de código. Na terceira parte, "construções", vemos de que maneira Flusser concebe o design.A tese de Flusser (2013: 127) é que a revolução na comunicação alterou completamente nossas vidas. Os códigos são o centro teórico desta revolução que o autor pretende pensar em toda a sua radicalidade, reflexão que o levará a defender uma nova imaginação. Para compreendermos de que maneira uma nova imaginação tornou-se necessária, partiremos, como sugere a coletânea, do conceito de coisa, de matéria.Flusser (2013: 24) pretende recuperar um conceito, "hoje muito distorcido" de "imaterial". Ele distingue num primeiro momento matéria e forma. A matéria, do grego hylé, designa a madeira estocada nas oficinas dos carpinteiros. Ela se distingue da forma que a madeira pode tomar quando trabalhada pelo carpinteiro. Hylé designa, portanto a matéria amorfa. A matéria é o estofo que preenche a forma. Mas, podemos conceber a matéria como "um preenchimento transitório de formas atemporais?" (FLUSSER, 2013: 24). Essa definição não manteria a distinção entre a forma, como imutável e eterna e a
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