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Objetivo: Destacar os principais tratamentos realizados para hiperidrose primária em crianças e adolescentes até 19 anos. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, por meio de artigos publicados na base de dados PubMed e MEDLINE que abordavam a temática. Resultados: A hiperidrose é uma condição crônica em que há produção excessiva de suor em algumas regiões do corpo, como axilas, palmas das mãos, solas dos pés e craniofaciais. Apesar de ser uma doença que afeta em sua maioria adultos, é nas crianças que os efeitos negativos se tornam potencializados durante o desenvolvimento biopsicossocial. Contudo, embora seja uma condição tratável, boa parte da população, em especial a população pediátrica, não possui adesão terapêutica por falta de informações sobre a sua própria doença e os tratamentos existentes. Dessa maneira, com base nos artigos analisados, percebeu-se boa resposta e poucos efeitos adversos no uso da toxina botulínica tipo A para o tratamento inicial dos pacientes pediátricos. Além disso, destaca-se o uso dos anticolinérgicos como oxibutinina e torsilato de glicopirrônico, a iontoforese e a simpatectomia videotoracoscópica como possíveis tratamentos para a hiperidrose na infância, apresentando boa eficácia e melhora na qualidade de vida. Considerações Finais: Há uma escassez de dados sobre o tratamento dos pacientes pediátricos portadores de hiperidrose primária, havendo necessidade mais estudos para avaliar a real indicação, riscos e benefícios do tratamento cirúrgico nos pacientes pediátricos. Somado a isso, tem-se os tratamentos não cirúrgicos bem indicados, com boa resposta e poucos efeitos adversos.
A sepse é uma resposta imunomediada desregulada do hospedeiro à infecção, diagnosticada por escores baseados pela clínica. O uso desse método atrasa a identificação da doença, no entanto, com o advento da inteligência artificial (IA), é possível reconhecer precocemente a sepse. O trabalho objetiva avaliar o impacto da IA no diagnóstico da sepse. METODOLOGIA: Trata-se de revisão bibliográfica, realizada na base de dados BVS e PUBMED, através dos descritores "sepse", "inteligência artificial", "diagnóstico precoce" e "prognóstico". RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os estudos avaliaram o impacto do uso da IA no diagnóstico da sepse. Observou-se que dentre os algoritmos utilizados, a maior sensibilidade alcançada foi de 91% e a especificidade de 100%. Ademais, demonstrou antecipar diagnóstico com desempenho superior aos critérios clínicos. CONCLUSÃO: O uso da IA no diagnóstico da sepse é relevante por proporcionar previsão com exatidão e em menor tempo, permitir rápido tratamento e reduzir a mortalidade da doença.
Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada a partir da coleta de dados e levantamento bibliográfico. Objetivou-se avaliar as alterações ósseas em radiografias de ossos longos na sífilis congênita precoce. Foram seguidas as seguintes etapas: definição da pergunta norteadora, levantamento bibliográfico, coleta de dados, análise dos artigos, discussão dos resultados e apresentação da revisão. Por meio da busca foram selecionados artigos na base de dados PubMed, sendo encontrados 52 artigos. Após aplicação dos critérios de exclusão e leitura minuciosa, obteve-se 11 artigos para esta revisão. A partir deste estudo, foi obtida a análise das falhas no diagnóstico da sífilis congênita precoce, identificadas na alta prevalência de pré-natal inadequado ou ausente e no manejo errôneo da doença nas maternidades. Além disso, observou-se a importância de realizar a radiografia de ossos longos com maior frequência, visto que se trata de um exame não invasivo e que contribui para definição de casos, a fim de ampliar o número de recém-nascidos infectados pela sífilis. Conclui-se que as anormalidades sifilíticas radiográficas ajudam em diversos casos, principalmente em situações duvidosas.
Introdução: A sepse e o choque séptico são condições com alta incidência em todo mundo e no Brasil. Logo, geram um grande impacto econômico, social e de mortalidade, o que levou a realizarem diversos estudos com o intuito de potencializar o tratamento já existente, inclusive a complementação com corticoide pelo seu grande poder anti-inflamatório e imunossupressor e por já ser utilizado com bons resultados em outras doenças de fisiopatogênese semelhante. Objetivo: Pesquisar o emprego dos corticóides no tratamento da sepse e no choque séptico através de revisão sistemática. Metodologia: Revisão sistemática realizada na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) a partir de 15 artigos publicados entre os anos de 2018 e 2022. Resultados: Mediante a análise dos artigos surgiram como abordagens: se deve indicar o uso do corticoide, qual o tipo, em que dosagem e quando. A respeito da indicação, mesmo com muitas ambiguidades, se indica o uso na sepse e no choque séptico, o mais utilizado e indicado nos estudos foi a hidrocortisona, em baixas doses por um período maior de tempo e iniciando de maneira precoce. Conclusão: Apesar da maioria dos artigos indicar o uso do corticoide na sepse e no choque séptico, ainda há muitos conflitos em relação a essa utilização, sendo assim, é essencial realizações de mais estudos com a finalidade de prescrições com maior segurança e qualidade nessas situações.
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