Esta pesquisa identifica se os níveis de habilidades cognitivas demandados pelo Enade e pelo Exame de Suficiência doCFC são aderentes ao perfil do Contador estabelecido pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), na perspectiva daTaxonomia de Bloom. Foram analisadas duas edições do Enade e as duas últimas edições do Exame de Suficiência,bem como o perfil profissional requerido dos contadores pela Resolução CNE/CES 10/2004. As questões dos exames eo perfil profissional estabelecido pelo CNE foram classificados em dois níveis de habilidades cognitivas da Taxonomiade Bloom: no primeiro nível, considerou-se um menor nível cognitivo; e, no segundo, um maior nível. O teste designificância para proporções assinalou que os níveis de habilidades cognitivas solicitados pelos exames não sãoaderentes ao perfil previsto pelo CNE. Quanto à frequência das questões, não foram cobradas questões de maior nívelcognitivo, embora em 2009 o Enade não tenha apresentado diferença significativa entre as questões.
O presente artigo se propõe a identificar quais as características econômicas, fiscais, demográficas e geográficas dos municípios baianos influenciam a formação de consórcios intermunicipais de desenvolvimento. A fundamentação teórica do estudo baseou-se na Teoria da Ação Coletiva Institucional, importante lente adotada na literatura para a análise dos fatores que condicionam a propensão à cooperação intergovernamental. Quanto ao método, o estudo é descritivo e exploratório, com abordagem quantitativa, que utilizou bases de dados secundárias para analisar, pela estatística inferencial e o modelo de regressão logística, os dados coletados dos 417 municípios baianos. Os resultados evidenciaram três características correlacionadas, ou seja, que influenciam a formação de consórcios intermunicipais de desenvolvimento: maior receita tributária, maior porte (população) e municípios inseridos em aglomeração urbana. Sugere-se que estudos futuros analisem a economia de escala decorrente desses acordos e avaliem a influência da orientação política na cooperação intermunicipal.
Estudos que avaliem percepções distintas entre grupos na área contábil possuem relevância, tanto prática como teórica, pois possibilitam novos entendimentos e metodologias para o processo de avaliação de desempenho organizacional. O objetivo deste artigo foi avaliar se grupos de indivíduos possuem percepções distintas quanto à relevância de indicadores financeiros e não-financeiros. Para isso, o estudo contou com uma amostra formada por 59 discentes de cursos de pós-graduação da cidade de Salvador-BA, sendo desconsideradas as informações atípicas. Diante disso, a presente amostra foi agrupada considerando-se três critérios: um de natureza cognitiva (formação em contabilidade); outro de natureza biológica (gênero); e por último o de natureza social (tempo de graduado). Para a obtenção dos dados, os participantes responderam um questionário, elaborado a partir de questões presentes na literatura. O tratamento por meio de ferramenta estatística contemplou Testes de Significância para o estabelecimento de diferenças entre as respostas inter-grupos. Os resultados revelaram que: não existem diferenças significativas na escolha de indicadores entre contadores e outros profissionais; não existem diferenças na opção por indicadores entre homens e mulheres; e que existem diferenças significativas na escolha de indicadores não-financeiros entre indivíduos com mais de cinco anos de formação e aqueles com menor tempo. Assim, comprovou-se a hipótese geral estabelecida na pesquisa de que existem grupos de indivíduos que possuem percepções distintas quanto à relevância de indicadores de desempenho não-financeiros. Portanto, demonstrando que as avaliações gerenciais se modificam de acordo com critérios subjetivos, que podem ser identificados por meio de agrupamentos específicos.
Este estudo teve como objetivo principal analisar a relação entre a remuneração por meio dos juros sobre capital próprio e a variabilidade do lucro contábil e a variabilidade do lucro tributável. As empresas analisadas representam 28,8% das que distribuíram juros sobre capital próprio no período entre os anos de 2006 e 2011. Para validação e interpretação dos dados, foram realizadas análises descritivas, análise de correlação e de regressão linear múltipla, para dados longitudinais (dados em painel) por meio de Equações de Estimação Generalizadas (Generalized Estimating Equation). Como resultado, verificou-se que, em geral, as empresas não utilizavam esses juros para reduzir a variabilidade dos resultados (por meio do aumento ou redução dos dispêndios tributários, que podem variar em função do nível de juros sobre capital pagos). A exceção ocorreu para as empresas do Nível 1 da classificação de Governança Corporativa, às quais os dados indicam a utilização dos juros sobre capital próprio para essa prática de suavização. Quanto ao gerenciamento do lucro tributável, em geral, há indícios de que essa métrica influencia a decisão pela remuneração por meio dos juros sobre capital, o que é um indício de que a redução do ônus tributário, neste caso, é o que importa na decisão de tal meio de remuneração.
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