RESUMOTrês diferentes materiais foram avaliados quanto ao seu potencial de uso como substrato para o cultivo do tomateiro. Os experimentos foram realizados no Departamento de Fitotecnia da UFSM, em Santa Maria-RS e os materiais avaliados foram: húmus proveniente da minhocultura, casca de arroz e substrato comercial (Plantmax Folhosas). O substrato comercial foi comparado no seu estado original correspondente a primeira utilização e também na sua segunda utilização com a mesma cultura. A casca de arroz foi comparada no seu estado puro e também em mistura com solo da região na proporção de 50% de cada componente. A caracterização física foi efetuada pela determinação da densidade e da massa úmida e pelo cálculo do volume retido e da capacidade máxima de retenção de água. A avaliação qualitativa dos substratos foi realizada por meio de avaliações do crescimento e produção de frutos de dois cultivos de tomateiro, respectivamente no outono-inverno e primavera-verão do ano de 1997. O húmus apresentou características físicas similares ao substrato comercial, enquanto que a casca de arroz reteve volume de água aproximadamente 50% inferior aos outros dois substratos avaliados. Porém, essa diferença diminuiu quando a casca de arroz foi misturada com o solo. O crescimento das plantas na casca de arroz foi inferior e a produção de frutos atingiu apenas 56% daquela obtida nos outros substratos. Tanto a mistura de casca de arroz e solo como os outros substratos avaliados se mostraram apropriados para o cultivo do tomateiro fora do solo. Palavras ABSTRACTEvaluation of substrates for growing tomatoes in soilless culture.Three different organic materials were tested at the UFSM, Santa Maria, Brazil, as substrate for growing tomatoes in soilless culture. Humus originated from the digestion of organic materials by earthworms, rice husk, and a commercial substrate "Plantmax Folhosas" were used. Two successive cycles of tomato plants were evaluated, by replacing old plants with young ones after the first cycle of the crop. Rice husk was compared solely in a homogeneous form and as a mixture with soil in a 50% basis. Substrates were characterized by physical parameters of bulk density, wetness and through calculation of the volumetric water content and maximum capacity of water retention. Quality of substrates was evaluated by measuring growth and yield of two successive tomato crops, in the Autumn and the Spring of 1997. Comparisons between humus and the commercial substrate showed similar physical characteristics, while volumetric water content of rice husk was about 50% lower. This difference was reduced when soil was added to the rice husk. Growth of tomato plants on rice husk was lower and fruit yield achieved a maximum value of 56% of that observed on the two other substrates. Humus, the commercial substrate "Plantmax Folhosas" and the mixture of rice husk with soil may be used successfully for growing tomatoes in soilless culture.
Plantas de tomateiro foram cultivadas no interior de estufas de polietileno no decorrer da primavera e do outono com o objetivo de determinar o efeito da posição dos frutos sobre a distribuição da matéria seca entre as partes vegetativas e os frutos. Os tratamentos foram constituídos por plantas conduzidas com uma haste (controle) ou duas hastes por planta, com frutos localizados somente sobre a haste principal ou distribuídos sobre as duas hastes. Em cada época, o número de inflorescências por planta foi mantido idêntico em todos os tratamentos, igual a oito na primavera e dez no outono, enquanto o número de folhas por planta foi, respectivamente, 27 e 37 nas plantas-controle e 52 e 65, em média, nas plantas com duas hastes. Na primavera, as plantas com duas hastes acumularam uma média de 155g de matéria seca de frutos, e aquelas com uma haste apenas 95g. No outono, esse parâmetro não mostrou diferença significativa entre os tratamentos: valores de 99g nas plantas com uma haste e uma média de 78 g naquelas com duas hastes. Nos dois experimentos, não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos com duas hastes por planta, independentemente da posição dos frutos sobre a planta. No outono, a fração da matéria seca total alocada para os frutos foi de 0,40 nas plantas com uma haste e em média de 0,24 nas plantas com duas hastes, indicando uma possível redução na força de dreno dos frutos. Concluiu-se que a posição dos frutos não modificou a distribuição da matéria seca da planta e que os resultados suportaram a hipótese de um "pool" único de assimilados circulando livremente no interior da planta do tomateiro.
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