ResumoCom o objetivo de identificar as bactérias e as associações dos antibióticos utilizadas na meningite bacterina aguda, foram investigados 243 prontuários de pacientes internados de 2000 a 2002 no Hospital Giselda Trigueiro, em Natal (RN-Brasil). Os dados foram analisados pela freqüência percentual. Foi constatado que, em 79,4% dos prontuários, a cultura foi indeterminada. Nas idades até 60 meses, houve uma redução do Haemophilus influenzae. De 6 a 14 anos, 15 a 25 anos e maiores de 26 anos, predominou a Neisseria meningitidis. Até os 12 meses, foi constatado o uso da ceftriaxona. De 13 a 60 meses, da ampicilina seguida da ceftriaxona. De 6 a 14 anos, predominou a ampicilina, seguid pelo uso profilático da rifampicina. A partir dos 15 anos, predominou a ampicilina. O estudo chama atenção para o grande número de prontuários sem o resultado da cultura. Dessa forma, este achado traz implicações para os serviços de saúde, suscitando a necessidade de se reavaliarem os métodos de diagnóstico utilizados.
Palavras-chave:Meningite bacterina aguda -Antibioticoterapia -Bactérias.
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