Purpose This study aims to identify and classified non-tariff measures (NTMs) on Brazilian imports of robusta coffee beans, calculated a tariff-equivalent of non-tariff barriers (NTBs) and assessed the effects of removing NTBs from upstream and downstream domestic instant coffee supply chain. Design/methodology/approach The analysis uses documentary research to identify NTMs and the price-wedge method is applied to estimate a tariff-equivalent. The effects of suppressing the tariff-equivalent were evaluated using a partial equilibrium model with constant elasticity of substitution (Armington, 1969) and by incorporating vertical integration and uncertainty (Hallren and Opanasets, 2018). Findings The results show that NTMs seemingly hinder the entrance of coffee beans into the domestic market. The tariff-equivalent was estimated at 13.61%. Suppressing it reveals that the share of domestic coffee beans used to produce domestic instant coffee falls 0.21 p.p. while the share of domestic instant coffee consumed by the international trade rises 8.60 p.p. Originality/value What makes this paper original is that this paper investigated the effects of NTMs in a developing country, namely, Brazil. Although Brazil is one of the largest agricultural producers in the world, it has not appeared in literature in this type of analysis until now. Furthermore, it contributes to the literature on using existing techniques to investigate the impact of NTM removal on individual products in a specific country, in contrast to more recent papers that discuss using multi-country and multi-product data sets at the HTS-6 level. Thus, this paper demonstrates how a case study approach can be useful in quantifying policy changes.
Este trabalho analisa a convergência absoluta e condicional da renda em Santa Catarina. Primeiramente, com base no PIB per capita, analisando a dependência espacial entre os 293 municípios do estado. Posteriormente, com base em microdados da PNAD, analisando a dinâmica da desigualdade entre gerações. O modelo teórico provém de Solow (1956) e Jones (1997) e os instrumentos derivam das ferramentas da econometria espacial e da análise de dados em painel, utilizando as correções para amostras complexas. Os resultados mostram que há convergência de renda entre os municípios de Santa Catarina, podendo levar cerca de 20 anos para que a desigualdade se extinga. A análise espacial não apontou dependência espacial. Entre as gerações também há convergência, sendo fortemente impulsionada por políticas educacionais e de treinamento do trabalhador. Cada ano de estudo adicional acrescenta 20% no diferencial de renda e cada ano de experiência 7%.
Este estudo obteve equivalentes ad valorem (EAVs) para medidas não tarifárias (MNTs) aplicadas por 81 países a 5.321 produtos a seis dígitos do sistema harmonizado (SH). A metodologia empregada foi construída a partir do modelo de Kee, Nicita e Olarreaga (2009), agregando-se contribuições trazidas por Beghin, Disdier e Marette (2015), para considerar mercados imperfeitos. O estudo também avaliou a sensibilidade dos EAVs a variações nas elasticidades aplicando a técnica de Monte Carlo, uma vez que tais variáveis tendem a apresentar considerável grau de incerteza, por serem defasadas e ausentes para muitos produtos e países. Os resultados mostram que o EAV médio de toda a amostra de países é de 104,89%, sendo mais intenso no setor de manufatura. EAVs negativos são encontrados sobretudo nos produtos das indústrias química, de material elétrico e de calçados. Para o Brasil, os resultados mostram que, em média, as importações do país são encarecidas em 89%, sendo mais intensas também em produtos manufaturados. Os capítulos do SH mais afetados no Brasil são laticínios, metais (chumbo), preparações a base de cereais e tecidos especiais. A análise de sensibilidade aponta que a maioria dos EAVs obtidos pela metodologia empregada permanece estável quando se variam elasticidades. O estudo apresenta três contribuições: i) oferece EAVs para produtos na nomenclatura SH mais atual, quinta versão publicada em 2017; ii) permite EAVs negativos, admitindo mercados imperfeitos para ampla gama de MNTs; e iii) avalia a sensibilidade dos EAVs a variações nas elasticidades, admitindo incerteza.
Na literatura internacional, o Brasil figura entre os países mais prolíficos em aplicar medidas não tarifárias (MNTs) a suas importações. Quando essa incidência é traduzida em equivalente ad valorem, os estudos mostram que os custos que essas medidas representam colocam o país entre os outliers mundiais em proteção ao comércio. Este trabalho descreve a incidência de MNTs que o Brasil impôs às suas importações no triênio 2016-2018 em diferentes níveis de agregação: por grupo de MNTs, por setores, por seção e capítulo do Sistema Harmonizado (SH), por produtos a seis dígitos do SH e por país de origem. A metodologia se apoia na abordagem de inventário, de cunho descritivo e exploratório, com a obtenção do indicador de frequência, da razão de cobertura e do escore de prevalência. Os resultados mostram que o Brasil é mais exigente em MNTs para a importação de produtos agrícolas, sobretudo animais vivos, gorduras e óleos, grãos de soja e castanhas em geral. A dois dígitos do SH, destacam-se peixes, preparações de carnes, carnes e miudezas, café e frutas. Entre as manufaturas, destacam-se os produtos da indústria química e os veículos. Na indústria extrativa, exigem-se mais MNTs de placas de bambu e de madeira, petróleo e de caixas de papel ondulado.
This study aims to assess wage and skill premium responses to international trade in Brazil, determining different local specialization patterns with municipal data. We followed the theoretical model developed by Venables and Limão, who state that distance is a non-neutral variable in determining trade patterns. We used Chiquiar’s empirical model, which includes pooled regression with microdata and feasible generalized least squares in three steps. Selection bias and omitted variable biases were evaluated based on Redding and Schott and Oster. Results show that wage and skill premium responses to international trade are heterogeneous and depend on the geographic location. International trade seems to help reducing interregional inequalities in Brazil. However, it seems to intensify inter-skill wage inequalities in more distant zones, like Midwest and North Brazil. Thus, the reduction in income inequality due to a greater trade liberalization is not homogeneous in all regions of this developing country. Therefore, policies that geographically spread the benefits of international trade within Brazil would have to consider the occurrence of these regionally heterogeneous responses.
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