Estudo qualitativo de caráter descritivo que objetivou analisar a percepção da parturiente sobre a assistência prestada durante o pré-parto e parto, relacionando-a com a assistência humanizada. Buscou-se trazer à sociedade uma nova abordagem a cerca da assistência ao parto, oferecendo subsídios para o diagnóstico situacional desta assistência visando, sobretudo, melhorá-la. Participaram da pesquisa 20 mulheres em puerpério mediato de parto normal, sem complicações pós-parto, que foram admitidas em um hospital público de Floriano-Piauí entre março e abril de 2013. Para a coleta de dados foram empregadas entrevistas semiestruturadas, que foram gravadas e reproduzidas de maneira literal. Os dados coletados foram organizados em categorias de estudo conforme análise temática de Minayo. Verificou-se que na prática os cuidados dispensados às parturientes não constituíam uma assistência humanizada. Os resultados demonstraram a necessidade de discutir políticas públicas de assistência ao parto e de se reavaliar o modelo da assistência prestada a essas mulheres.
OBJETIVO: analisar o perfil sociodemográfico de puérperas atendidas em uma maternidade pública do nordeste. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, com delineamento transversal, fundamentado em uma abordagem quantitativa realizado em uma maternidade pública de referência no município de Teresina-PI, no período de março a maio de 2014, com 400 mulheres que foram admitidas nas enfermarias para recuperação pos parto, utilizando como instrumento de coleta de dados um formulário para as entrevistas. RESULTADOS: Percebeu-se que a maioria das mulheres possuem idade que vai até os 20 anos, a cor da pele é parda, não possuem emprego fixo, renda mensal de até 1 salário mínimo e escolaridade de nível fundamental incompleto.
Resumo/Objetivos: Investigar a qualidade da assistência ao parto normal em uma maternidade pública, conforme as normas da Organização Mundial de Saúde no município de Teresina/Piaui. Métodos: Estudo transversal, conduzido mediante pesquisa em prontuário e entrevistas com 91 puérperas. Três categorias (A, B e C) classificaram a assistência em existente, não existente, ou de existência intermediária. Resultados: A maioria das puérperas e recém – nascidos foram assistidas por (médicos e enfermeiros) obstetras e neonatologia. No momento da admissão (39,6%) tinham dilatação cervical de 4 a 6 cm acompanhado de parto com duração de 1 a 5 horas (44%), recém-nascido com apgar nos primeiros sete minutos (75,8%). Quanto à frequência das avaliações realizadas no trabalho de parto obteve: toque vaginal uma avaliação/hora (38,5%), ausculta dos batimentos cardiofetais uma avaliação/hora (35,2%), verificação da pressão arterial materna uma avaliação / horas (30,8%) e dinâmica uterina (60,4%) não verificada. Da frequência das práticas utilizadas na assistência ao parto normal, conforme protocolo para a assistência ao parto da Organização Mundial de Saúde as três categorias foram existentes Conclusão: o estudo mostra que a maternidade se encontra em uma situação privilegiada quanto as praticas que devem ser incentivadas. Descritores: Avaliação de serviços de saúde; Trabalho de parto; Parto normal; Atenção à saúde.
OBJETIVO: analisar o processo de assistência ao parto natural em uma maternidade pública de referência para o estado do Piauí, no ano de 2015. MÉTODOS: Estudo de natureza exploratório descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 120 puérperas que tiveram parto normal e admitidas nas enfermarias, a coleta de dados ocorreu no período de abril e maio de 2015, através de entrevistas com as puérperas e de dados obtidos no prontuário da mesma e do recém-nascido, por meio de um instrumento de coleta de dados previamente elaborados pelos pesquisadores, para a análise dos dados utilizou-se o programa estatístico SPSS versão 20.0. RESULTADOS: dinâmica uterina 8,3%, toque vaginal 99,2%, ausculta dos batimentos cardíacos fetais 98,3%, jejum 5,8%, repouso 3,8%, controle não farmacológico da dor 32,5%, preenchimento do partograma 68,3%, presença do acompanhante 58,3%, episiotomia 18,3%, posição semi-vertical 90%, contato pele-a-pele mãe e bebê 95,8%, apgar, vitamina K e medidas antropométricas em 100% dos bebês, aleitamento materno na primeira hora de vida 77,5%. CONCLUSÕES: o processo de assistência ao parto natural está sendo realizado de forma adequada, mas existem melhorias a serem alcançadas, além da busca de novos estudos que possibilitem identificar o que pode ser feito para diminuir ou sanar as dificuldades encontradas.
Objetivo: Analisar a presença de fatores de risco para o parto prematuro em puérperas de uma maternidade Estadual de referência. Métodos: A pesquisa é um estudo de campo de natureza exploratória descritiva, com abordagem quantitativa. Sendo desenvolvida em uma Maternidade Estadual de referência situada no município de Teresina-PI na qual teve como participantes da pesquisa 57 puérperas que tiveram seus partos prematuros entre os meses de abril e maio de 2014. A coleta de dados ocorreu após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, através de informações obtidas em entrevistas com as puérperas, além da avaliação dos registros sobre seus partos, contidos nos prontuários. Posteriormente os mesmos foram analisados, digitados e tabulados no Microsoft Excel 2010, que se configura como uma ferramenta de tratamento de dados e análise estatística. Resultados: Quanto ao perfil: 35,9% tinham entre 19 e 25 anos de idade, 78,94% eram casadas ou em união estável, 26,30% ensino fundamental incompleto, 50,90% eram trabalhadoras do lar e 59,60% tinham renda de 1 a 3 salários mínimos; quanto a historia clinica: 61,40% eram primíparas, 12,28% já tinham tido parto prematuro prévio, e aborto prévio 14,03%, tiveram hipertensão arterial sistêmica durante a gestação 36,84%, bacteriúria 31,57%, e metrorragia após a 12° semana de gestação 19,29%. Observou-se ainda a presença de patologias encontradas com frequência nas puérperas que tiveram seus recém-nascidos prematuros, sendo elas: pré-eclâmpsia, eclâmpsia, oligodramnia, aminiorrexe prematura, descolamento prematuro de placenta e vulvovaginite. Conclusões: O estudo mostrou que o parto prematuro ocorre com frequência entre mulheres jovens, com situação civil estável, que não trabalham fora de casa e com baixa renda. Outro ponto observado foi a presença de parto prematuro anterior ou aborto prévio, além de problemas como bacteriúria, metrorragia, hipertensão arterial sistêmica e outras doenças que poderiam ter tido um acompanhamento melhor, diminuindo os riscos de parto prematuro.
Avaliar o perfil sociodemografico e obstétrico de puérperas cesareadas em uma maternidade pública de referência para o Piauí. Estudo de abordagem quantitativa, transversal-descritivo constituído a partir de dados coletados entre fevereiro e abril de 2014, por meio de entrevistas com 383 puérperas cesareadas. Os resultados apontaram que: faixa etária de 21 a 25 anos de idade (27,2%), raça/cor parda (66,1%), ensino fundamental incompleto (33,2%), do lar (62,7%), renda familiar de até 1 salário mínimo (78,9%), casadas (38,1%), residentes em Teresina (47,5%), multíparas (60,3%), sem antecedentes pessoais (36%), indicação de cesárea por pré-eclâmpsia (41,2%) e sofrimento fetal representou 50% das indicações. Concluiu-se que a grande maioria das indicações para o parto cirúrgico está atrelada tanto para condições maternas como fetais, fato que demonstra pouca qualidade na assistência pré-natal.
Introdução: O pré-natal deve conter um conjunto de ações individuais e coletivas, onde se faz necessário à utilização de um instrumento metodológico, denominado processo de enfermagem, de responsabilidade do enfermeiro. Objetivo: Objetivou-se nesta pesquisa elencar o perfil de diagnósticos de enfermagem em gestantes atendidas em Unidade de Saúde da Família com base na Taxonomia II da NANDA-I. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, com abordagem descritiva, com dados colhidos em prontuários das 45 gestantes cadastradas no programa de pré-natal da referida unidade de saúde da família. Resultados: Após analise dos dados coletados, foram elaborados 11 diagnósticos: Dor aguda (cefaleia, lombalgia, dor em baixo ventre), Infecção do trato urinário, náuseas, risco da díade mãe/feto, risco de paternidade ou maternidade prejudicada, astenia (fadiga), nutrição desequilibrada mais que as necessidades corporais (sobrepeso), baixa autoestima situacional (problemas emocionais), diarreia, ansiedade, constipação. Conclusão: O objetivo do estudo foi alcançado, e espera-se que a partir dos diagnósticos de enfermagem elaborados, intervenções de enfermagem específicas aos problemas constatados nas gestantes durante o pré-natal possam ser tomadas, já que o enfermeiro tem respaldo científico e legal para realizar a promoção e prevenção da saúde materna e neonatal ainda que na atenção primária.
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