Objetivo: Identificar os desafios enfrentados pela enfermagem no processo de doação para transplantes de órgãos. Métodos: Revisão integrativa, realizada nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Eletronic Libray Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Literatura Latino-americana e Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), no período de 2014 a 2019. Os descritores associados foram: Obtenção de Tecidos e Órgãos, Transplante e Enfermagem Resultados: A amostra foi composta por 9 artigos que apresentam a necessidade de promover educação continuada no processo de captação e revelam dificuldades nas estratégias de saúde para disseminar informações sobre a importância do ato da doação e promoção da sensibilização. Os desafios enfrentados pela equipe de enfermagem afetam o planejamento e as estratégias para o estímulo ao ato de doar, o que impacta nas dificuldades frente ao processo de doação e captação de órgão para transplante. Considerações finais: Os principais desafios encontrados pela enfermagem durante o processo de doação foram: dificuldades na identificação e confirmação da morte encefálica e a negação/recusa familiar. E como soluções aos desafios estão: priorizar as comissões intra-hospitalares, as avaliações clínicas e a comunicação adequada da equipe com a família.
Introdução: a modalidade de cuidado paliativo está em ascensão nos últimos anos devido as demandas relacionadas às doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer, e tem se tornado desafio para alguns profissionais de saúde como para os enfermeiros, por se tratar de uma categoria profissional que demanda maior tempo próximo do paciente. Objetivo: analisar a produção científica sobre cuidados paliativos do enfermeiro ao paciente oncológico. Método: revisão sistematica de literatura, com busca no portal CAPES, sendo a amostra de sete artigos analisados. Resultados: no cuidado paliativo é indispensável proporcionar conforto e alívio do sofrimento do paciente oncológico fora de possibilidade de cura visando a integralidade do cuidado e a sua qualidade de vida. A participação da família tem ocasionado benefícios no tratamento do paciente, sendo necessário ser orientada. Há deficiência na formação do enfermeiro e na educação em serviço sobre cuidados paliativos, necessitando de investimento. Conclusão: respeitar o paciente oncológico fora de possibilidade de cura e suas opiniões contribui para o fim da vida com dignidade e o enfermeiro pode utilizar a comunicação como estratégia para a efetivação desta modalidade de cuidado com qualidade ao paciente e sua família.
Several people have been affected by cancer, with diagnosis of patients outside the possibility of healing and with demand for palliative care. Study aims to analyze the scientific production about humanized care from nurse to patient out of possibility to cure cancer. Systematic review developed from the SciELO database in which there was made crossings of descriptors and selected seven articles to compose the sample, published in the period from 2003 through February 2017. The results showed the need for training nurses on humanized care to the patient out of possibility of curing cancer. This demand has influence on graduation due to lack of opportunities and experience of nursing students with these patients and deficit of content in the curriculum from the perspective of the terminally ill. Communication is the strategy that strengthens the bond and trust between the nurse, the patient and the family, and promotes the humanization of palliative care. It is concluded that humanized care from nurse to patient out of cancer possibility of healing has occurred so early, even recognizing this as fundamental to minimize the anguish, pain and suffering of those involved: professional, patient and family.
O processo de doação de órgãos e transplantes é uma atividade complexa, geralmente implementada por uma equipe multiprofissional, em que a equipe de enfermagem atua no cuidado ao paciente em Morte encefálica e potencial doador. O estudo tem como objetivo conhecer os sentimentos da equipe de enfermagem no cuidado ao paciente em morte encefálica e potencial doador de órgãos em uma Unidade de Terapia Intensiva adulto de um Hospital Geral em Salvador-BA. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, em que os participantes da pesquisa foram enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na UTI adulto. Ao prestar cuidados ao potencial doador, a equipe de enfermagem apresenta sentimentos de tristeza, angústia, sofrimento, insegurança e busca estratégias para minimizá-los no intuito de melhorar sua assistência. Destaca-se a necessidade de apoio psicológico a equipe de enfermagem e ampliação dos estudos nesta temática, aprofundar o conhecimento técnico e científico, e aprimorar os cuidados. Palavras-chave: Morte encefálica. Obtenção de órgãos e tecidos. Enfermagem. Relação enfermeiro-paciente.
Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Introdução: a hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada por Mycobacterium leprae, ocasionando lesões cutâneas e neurais. A produção de estudos sobre essa doença poderá contribuir no planejamento e realização de ações que possa contribuir para ao menos a sua redução. Objetivo: analisar perfil epidemiológico da hanseníase no Brasil de 2001 a 2015. Método: estudo ecológico realizado no DATASUS, a partir de dados secundários coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: o coeficiente de detecção de hanseníase no Brasil no período de 2001 a 2015 reduziu de 26,29/100 mil habitantes (hab) em 2001, para 14,07 em 2015, foi mais elevado na região Norte (77,53/100 mil hab) em 2003, assim como, no sexo masculino em todos os anos, com maior representatividade em 2003 (31,14/100 mil hab). A detecção da hanseníase por exame na coletividade representou o maior coeficiente de detecção (481,54/100 mil habitantes) em 2009, e o tipo paucibacilar (14,85/100 mil habitantes) em 2006. O coeficiente de detecção de pessoas que saem do sistema de saúde após cura da doença reduziu de 214,56/100 mil hab em 2001 para 3,34/100 mil hab em 2015; e aqueles que saem devido ao abandono do tratamento aumentou de 1,61/100 mil hab em 2001 para 185,37/100 mil habitantes em 2015. Conclusão: apesar da detecção da hanseníase ter diminuído no Brasil no período estudado, ainda é elevada, principalmente na região Norte, por isso é preciso intensificar as ações de saúde voltadas para prevenção dessa doença e redução do abandono ao no tratamento.
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