Objetivou-se investigar a satisfação profissional percebida de enfermeiros de uma instituição hospitalar do Sul do Brasil. Pesquisa quantitativa, desenvolvida com 144 enfermeiros de um hospital universitário, no período de dezembro de 2014 a fevereiro de 2015, utilizando-se o Índice de Satisfação Profissional. Os resultados evidenciaram que 79,2% (n=114) dos enfermeiros referem possuir autonomia, porém 47,9% (n=69) precisam realizar atividades que vão contra seu melhor julgamento em algumas situações. Para 75,7% (n=109) a interação com equipe de enfermagem é satisfatória, enquanto para 70,1% (n=101) a interação com médicos é permeada pela desvalorização do trabalho e conhecimentos. Quanto ao salário atual, 79,2% (n=114) o consideram satisfatório; 93,8% (n=135) consideram seu trabalho importante; 88,2% (n=127) estão satisfeitos com o trabalho realizado, e, 80,6% (n=116) consideram que as atividades burocráticas dificultam uma assistência mais qualificada. Ressaltamos a importância das instituições avaliarem as necessidades dos profissionais e buscarem estratégias para aumentar sua satisfação.
Cómo citar este artículo: Speroni K, Fruet IM, Dalmolin G, Lima SB ARTÍCULO ORIGINAL
RESUMO: Objetivo: descrever os instrumentos utilizados para avaliação do sofrimento moral na enfermagem identificados na literatura nacional e internacional. Método: revisão integrativa, com levantamento bibliográfico por meio das palavras-chave Sofrimento Moral, Enfermagem, Ética, Ética em Enfermagem e Moral, nas bases de dados LILACS, CINAHL e SCOPUS, no mês de janeiro de 2016. Selecionaram-se 30 artigos para análise classificados conforme níveis de evidência. Resultados: identificaram-se cinco instrumentos diferentes para avaliação do sofrimento moral, sendo que o mais utilizado na literatura nacional e internacional foi a Moral Distress Scale, tanto na sua versão original como na versão traduzida ou nas versões adaptadas. Conclusões: os instrumentos para avaliação do sofrimento moral constituem-se em ferramentas de identificação deste fenômeno nos diferentes ambientes de trabalho da enfermagem. A identificação do sofrimento moral pode favorecer a busca de estratégias para minimizá-lo nesses contextos. Não foi encontrado nenhum instrumento construído no Brasil. Descritores: Enfermagem; Ética; Moral; Saúde do trabalhador; Inquéritos e questionários. ABSTRACT: Aim: to describe the instruments used to evaluate nursing moral distress identified in the national
Introducción: La evaluación de los indicadores de placer y sufrimiento en trabajadores de Atención Primaria en Salud gana relevancia a raíz de la complejidad del trabajo multiprofesional y al vínculo estrecho entre comunidad y equipo. De esta forma, el objetivo de este estudio es evaluar los indicadores de placer y sufrimiento en trabajadores de Atención Primaria en Salud de un municipio del Sur de Brasil. Materiales y Métodos: Estudio transversal realizado con 218 trabajadores en 34 unidades de Atención Primaria en Salud. La recolección de datos se llevó a cabo desde marzo a agosto de 2015, utilizando la Escala de Indicadores de Placer-Sufrimiento en el Trabajo. El análisis de los datos se hizo a través de estadística descriptiva y pruebas de asociación. Resultados: Los factores indicadores de sufrimiento, agotamiento profesional y falta de reconocimiento fueron evaluados como críticos, a diferencia de los de placer, donde solo el de realización profesional se clasificó como crítico y el de libertad de expresión como satisfactorio. Entre estos factores indicadores, presentaron mejores promedios: orgullo por lo que hago, solidaridad con los colegas, estrés e indignación con el trabajo. Discusión: Los trabajadores están satisfechos y orgullosos del trabajo y se sienten libres de exponer sus pensamientos e ideas con el equipo, aunque agotados y poco reconocidos por las acciones que realizan. Conclusiones: Se puede concluir que el agotamiento profesional, el estrés, la indignación y la falta de reconocimiento son indicadores de sufrimiento en el trabajo. La libertad de expresión, enorgullecerse de lo que se hace y la solidaridad con los colegas son fuentes de placer.
Objetivo: Avaliar o risco de adoecimento relacionado ao contexto de trabalho e ao prazer e sofrimento no trabalho de enfermeiros e médicos da Atenção Primária à Saúde. Métodos: Estudo transversal realizado com 76 profissionais médicos e enfermeiros de 34 unidades da Atenção Primária à Saúde de um município do Rio Grande do Sul, Brasil. A coleta de dados aconteceu de março a agosto de 2015, por meio da Escala de Avaliação do Contexto de Trabalho e da Escala de Indicadores de Prazer e Sofrimento no Trabalho. Para análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva e analítica. Resultados: Os enfermeiros e médicos avaliaram o contexto de trabalho como crítico em dois fatores: “Organização do trabalho” e “Condições de trabalho”. O fator “Relações socioprofissionais” foi avaliado como satisfatório, somente pelos médicos. No que diz respeito à vivência de prazer e sofrimento, os fatores “Realização profissional” e “Esgotamento profissional” foram avaliados como críticos e “Liberdade de expressão” foi considerado satisfatório, para ambas categorias. O fator “Falta de reconhecimento” foi satisfatório somente sob a percepção dos médicos. Entre os fatores das duas escalas, ocorreu correlação forte e significativa entre o fator “Organização do Trabalho” e “Esgotamento profissional” e entre “Relações socioprofissionais” e “Falta de reconhecimento”. Conclusão: O contexto de trabalho reflete risco moderado para o adoecimento destes profissionais, em que enfermeiros sinalizaram, com avaliações mais críticas que os médicos, para os fatores de cada uma das escalas, exceto para o fator “Liberdade de expressão”.
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