Studies that addressed the profile of pharmaceutical activities and behaviors in community pharmacies in the last decades pointed to a gap between community pharmacy practice and the precepts of the profession. Facing the need to analyze whether the new legislation has impacted this scenario, the objective of this study was to describe the general profile and academic profile of community pharmacists, and the profile of the activities they develop, as well as to know their place of work. This is a descriptive study, to which all pharmacists in charge of community pharmacies in the metropolitan area of Belo Horizonte-MG (n = 1624) were invited. Data collection was performed through a questionnaire validated online, from October to December 2017, via Google Docs ® . Responses were obtained from 109 pharmacists, most of them female, aged 31-40 years, being general graduates, and in private institutions. Pharmacotherapeutic follow-up, an activity linked to clinical management, is performed by only 37.60% of pharmacists, evidencing that there is still a lag in relation to the provision of clinical services by community pharmacists. Thus, we emphasize the importance of implementing the precepts established by Brazilian curricular guidelines for undergraduate pharmacy courses which focus on the development of clinical skills, since the insertion of the pharmacist into the health team and the provision of clinical services to the community can add new value to the use of medications, and contribute effectively to their rational use in Brazil.
Introdução: O farmacêutico é o responsável pela indicação farmacêutica como ato profissional em que se responsabiliza pela seleção de um medicamento isento de prescrição. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi conhecer a atitude dos farmacêuticos comunitários em relação à prática da indicação farmacêutica. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e transversal para o qual foram convidados todos os farmacêuticos de farmácias comunitárias da região metropolitana de Belo Horizonte/MG, (n=1.624) via e-mail. Para a coleta de dados (período de outubro a dezembro de 2017), foi utilizado um questionário disponibilizado na plataforma Google Docs®, contendo uma questão de múltipla escolha relacionada à conduta de indicação de medicamentos. Resultados: Foram recebidas respostas de 108 farmacêuticos, dos quais 88,0% declararam realizar indicação farmacêutica, 7,4% autodeclararam nunca os indicar, e 4,6% preferiram não responder. Dentre os farmacêuticos que os indicam, 28,4% descreveram condutas inadequadas na indicação de medicamentos como sugerir o uso daqueles que não eram isentos de prescrição e/ou indicar medicamentos para tratamento de problemas de saúde que não eram autolimitados, representado condutas farmacêuticas que podem ter implicações legais e resultados clínicos negativos. Conclusão: Para mudança desse cenário, além de ser imprescindível que o farmacêutico comunitário conheça e cumpra as legislações sanitárias e de exercício da profissão, também é importante o desenvolvimento de competências relacionadas à prática clínica baseada em evidências e aos serviços clínicos.
RESUMO Introdução: Medicamentos isentos de prescrição (MIP) representam expressiva parcela de comercialização no mercado farmacêutico mundial e brasileiro e possuem importância no manejo de problemas de saúde autolimitados e na automedicação responsável, por meio da atuação clínica do farmacêutico. Assim, o objetivo do trabalho foi identificar os MIP mais comumente dispensados em farmácias comunitárias da região metropolitana de Belo Horizonte, bem como o perfil de conhecimentos dos farmacêuticos em relação a categorização legal desta classe de medicamentos. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo em que foram convidados a participar, via e-mail, todos os farmacêuticos responsáveis técnicos por farmácias comunitárias da região metropolitana de Belo Horizonte-MG (n=1.624; Outubro a Dezembro de 2017). A coleta de dados foi realizada por meio de questionário disponível na plataforma Google Docs®, onde requisitou-se aos farmacêuticos que listassem os cinco MIP mais dispensados por eles nos últimos 12 meses. Resultados: Foram obtidas respostas de 108 farmacêuticos. Os MIP mais dispensados constituem fármacos ou associações de fármacos com efeitos analgésico e/ou anti-inflamatório. Além disso 35,2% dos farmacêuticos listaram ao menos um medicamento não considerado isento de prescrição. Dentre 468 medicamentos citados, 54 representavam medicamentos sob prescrição médica. Conclusão: Os dados encontrados indicam uma lacuna no conhecimento desses farmacêuticos em relação à categorização legal de medicamentos, a qual pode acarretar em implicações legais e em resultados clínicos negativos. Neste sentido, torna-se essencial desenvolver estratégias, por meio de aprimoramentos e educação, visando suprir problemas de conhecimentos e condutas profissionais.
Modelo do estudo: Estudo transversal. Introdução: O tratamento farmacológico é a primeira opção para o tratamento da epilepsia, e cerca de 40% dos pacientes necessitam de politerapia para melhor controle das crises epilépticas, o que pode estar associado ao aumento de eventos adversos e comprometimento da qualidade de vida. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida de pacientes com epilepsia farmacoresistente em uso de lamotrigina (LTG), bem como verificar a associação dos eventos adversos dos antiepilépticos com a qualidade de vida. Metodologia: Este estudo transversal foi realizado com 75 pacientes com epilepsia farmacorresistente em uso LTG atendidos em um Ambulatório de Epilepsia de Difícil Controle de Ribeirão Preto-SP, no período de maio/2011 a abril/2012. As variáveis clínicas analisadas foram a qualidade de vida (Quality of Life in Epilepsy - Qolie-31) e o perfil de eventos adversos (AEP – Adverse Events Profile Questionnaire). Dados sociodemográficos e farmacoterapêuticos foram coletados através dos prontuários dos pacientes. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), cujo número do processo é 8791/2010. Resultados: Os eventos adversos mais frequentes foram sonolência e dificuldade de concentração. Além disso, observou-se baixos escores em todos os domínios relacionados à qualidade de vida (Qolie-31). Conclusão: A qualidade de vida possui associação inversamente significativa com os eventos adversos, nos pacientes em uso de antiepilépticos (p<0,01).
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