Mudanças observadas no cenário da educação através da utilização de recursos midiáticos vislumbram as múltiplas formas de aprender e disseminar o conhecimento, buscando adequar as ferramentas surgidas em outros contextos para aplicar no âmbito da sala de aula, como os infográficos. Dessa maneira, a pesquisa tem por objetivo analisar a percepção dos estudantes sobre a criação e utilização de infográficos como recurso para auxiliar a aprendizagem. Fundamenta-se nos seguintes autores: Charlot (2000), Meireu (1998), Horn (1998), Colle (2004), Behrens (2005), Minervini (2005), Schmitt (2006), Leontiev (1978; 2006) entre outros. Quanto a metodologia trata-se de uma pesquisa descritiva, a qual foi desenvolvida em uma escola da rede pública estadual de Pernambuco, na disciplina de Química, no segundo e terceiro ano do ensino médio. O estudo utilizou uma sequência didática (SD) de acordo com Zabala (1998). Participaram da SD 43 estudantes do segundo ano e 36 do terceiro ano. A SD foi proposta em quatro etapas, a primeira apresenta uma abordagem sobre infográficos, a segunda é o momento prático em que os estudantes constroem os infográficos, a terceira é da exposição dos infográficos construídos e o processo de avaliação, e a quarta etapa culmina com aplicação do questionário com cinco questões objetivas. Todos os estudantes participaram da SD, exceto da etapa do questionário que foi aplicado por amostragem com 15 estudantes do segundo ano e 15 do terceiro ano. Os resultados demonstraram que 07 educandos do segundo e 11 do terceiro conheciam sobre infográfico, mas não sabiam construí-lo; em relação ao recurso auxiliar na aprendizagem, 07 estudantes do segundo e 10 do terceiro responderam que auxilia de forma parcial; no que se refere aos aspectos mais apontados na criação de infográficos os mais citados foram: autonomia, curiosidade e criatividade. As dificuldades expressas foram em relação à organização das informações nos modelos dos aplicativos/programas. Portanto, os infográficos emergem como uma ferramenta inovadora, pois os estudantes sentem-se atraídos por essa nova forma de conduzir o aprendizado, no entanto, ainda estão pouco habituados ao recurso o que requer mais exploração para integrá-lo às situações escolares.
Resumo O presente trabalho objetiva analisar quais as dificuldades encontradas pelos professores no exercício da prática docente em uma escola de Ensino Médio, de tempo integral, no Agreste Pernambucano. O trabalho apresenta como bases teóricas: Alarcão (1996), Pimenta e Anastasiou (2002), Pimenta (2005), Charlot (2000; 2009) Moretti (2007) entre outros. Adotouse a pesquisa survey, tendo como instrumento para coleta de dados um questionário elaborado no Google Docs, cujo link foi enviado via aplicativo de mensagens para o grupo de professores da escola campo da pesquisa. O questionário composto por 4 questões discursivas e 4 objetivas foi enviado no intuito que todos os 13 professores da escola campo da pesquisa respondessem. Não houve critérios de exclusão, todos os professores da instituição estavam aptos a responder. No entanto, apenas obteve-se o retorno de 8 questionários. Dos respondentes 62% está a mais de 7(sete) anos na escola lócus da pesquisa, o que evidencia a experiência em lidar melhor com situações adversas. Um dos fatores que pode ser considerado nas dificuldades enfrentadas, é o lecionar em mais de uma instituição, 50% dos professores ministra aulas em outras escolas. Quanto a questão dos fatores que mais dificultam a prática docente, a desvalorização profissional e a falta de tempo para as demandas burocráticas são as mais citadas, seguidas por planejar atividades que sejam mais atrativas e relacionar conteúdos disciplinares com outras áreas do conhecimento. No entanto, apesar dessas dificuldades, 63% considera-se satisfeito, 25% razoavelmente satisfeito e 12%, se diz insatisfeito com a profissão. Nas questões discursivas encontramos respostas que levam a entender que a falta de comprometimento, falta de paciência e desmotivação dos estudantes, além da ausência dos pais também são fatores que dificultam a prática docente. Com relação ao currículo e como ele está organizado, também pode interferir nos enfretamentos para o professor em suas atividades escolares. Assim
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