O mercado de plantas medicinais no Brasil, é composto por farmácias, drogarias e ervanarias, e atualmente sem mínima regulamentação em feiras-livres, não estando livre de adulteração e/ou confusão de plantas e espécies. No comércio de plantas as Rubiáceas são habitualmente usadas como adulterantes da Cordia salicifolia Cham. A Casearia sylvestris (guaçatonga) é utilizada como adulterante da Cordia salicifolia (porangaba), a qual é comercializada com suposta ação emagrecedora, aumentando desta forma, a ação antrópica sobre a espécie. No presente trabalho são apresentadas as principais características botânicas, composição química, atividade biológica e terapêutica, além dos usos populares das plantas Casearia sylvestris e Cordia salicifolia. Também é apresentada a segurança de uso das duas plantas em questão. Existem problemas no uso de uma ou de outra planta, tendo-se o agravante do emprego da Casearia sylvestris como adulterante da Cordia salicifolia, a qual é utilizada com suposta ação emagrecedora, existindo controvérsias da sua eficácia para esse fim. A sustentabilidade da fitoterapia depende, dentre outros fatores, da manutenção de um mínimo de qualidade dos produtos, sem criar falsas expectativas, o surgimento de efeitos adversos inesperados e a não produção de efeitos terapêuticos necessários, um conjunto de problemas que acaba depondo contra o próprio mercado de fitoterápicos.
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