Introdução: O processo de envelhecimento causa alterações biopsicossocioespiritual no idoso associadas com o declínio fisiológico, afetando sistemas como esquelético muscular, diminuição da força muscular, da flexibilidade, alterações articulares e levando a incapacidade funcional. A osteoartrose de joelho é a principal disfunção que causa incapacidade funcional no idoso. Objetivo: Avaliar a flexibilidade dos músculos posteriores da coxa em idosos com osteoartrose de joelho, cadastrados no Programa Responsabilidade Social Instituto Sênior. Métodos: Tratou-se de um estudo descritivo, transversal e quantitativo, realizado no período de abril a junho 2017 e foi composto por 23 idosos. Os dados foram obtidos através de uma ficha de avaliação de flexibilidade, constando: nome, idade, Teste de Finger-floor e do Ângulo Poplíteo. Resultados: Observou-se que 91,30% apresentaram o membro direito como preferido. Sobre o teste de Finger-floor, a média geral foi de 12,4 cm. No teste do ângulo poplíteo, o membro dominante direito (MDD) teve a média geral de 53,33°, e o membro dominante esquerdo (MDE), de 53,04°. Conclusão: Foi observado um déficit de flexibilidade tanto do lado dominante quanto no não dominante, mas, quando se fez comparação entre o MDD e MDE, constatou-se que o lado de dominância obteve mais flexibilidade.Palavras-chave: idoso, flexibilidade, fisioterapia.
A posição prona é o contado total da região anterior do corpo com a maca (cama), é um método aparentemente seguro e simples que melhora a troca gasosa e oxigenação por ocorrer a diminuição da complacência da parede torácica. Nos últimos anos essa posição vem sendo utilizada nos pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo para tentar promover benefícios, como drenagem postural, mudança do padrão de movimento diafragmático, aumento da capacidade funcional residual e melhora da pressão arterial de oxigênio. O estudo teve como objetivo analisar as características clínicas dos pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo submetidos aposição prona. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, documental e com análise quantitativa dos resultados. Foram avaliados 16 prontuários de pacientes internados na Unidade Terapia Intensiva no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2016, independentemente de idade e sexo. O sexo predominante do estudo foi masculino (62,5%; n = 10). Evidenciou-se que 100% (n = 16) dos indivíduos da amostra apresentavam patologias associadas ao sistema respiratório como origem da SDRA. Durante a internação, 78% (n = 12) dos pacientes analisados foram pronados uma vez por 11,5 horas, 12,5% (n = 2) duas vezes por 18 horas e 12,5% (n = 2) três vezes por 16 horas, esse último obtendo melhora nas gasometrias, destacando assim, que o tempo se faz importante. Conclui-se que a posição prona contribui no tratamento de pacientes com SDRA com a finalidade de melhorar a oxigenação e minimizar as complicações decorrentes da hipoxemia, através do maior tempo em prono.
Objetivo: associar as características relacionadas à preservação do enxerto e tempo de hospitalização do paciente transplantado renal mediante sua evolução clínica. Método: A pesquisa foi realizada com pacientes do ambulatório de pós-transplante renal do Hospital Geral de Fortaleza no período de julho a outubro de 2021. A amostra foi constituída por 565 pacientes maiores de 18 anos listados para Tx renal. Resultados: Verificou-se prevalência do sexo masculino entre os pacientes que receberam transplante renal (54,7%, n = 309), casados (36,1%, n = 204), com ensino fundamental completo (33,1%, n = 187), sem deficiência (85,8%, n = 485) e do interior do Estado (40,9%, n = 231). Os pacientes que evoluíram com Função Imediata do Enxerto (FIE) alcançaram melhores resultados na função renal em curto prazo, considerando o período de 14 dias. Conclusão: Concluiu-se que o monitoramento da creatinina é fator fundamental para avaliação da função do enxerto, podendo auxiliar na tomada de decisões no manejo de pacientes submetidos a transplante renal.
Objetivo: avaliar as causas das reinternações de pacientes submetidos a transplante renal em um hospital de Fortaleza, no contexto organizacional de trabalho. Método: Estudo com delineamento transversal e retrospectivo. Participaram 249 pacientes submetidos ao transplante renal com doador falecido no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2021. Resultados: Os pacientes possuem, em média, 35 anos, sexo masculino, pardos e de procedência do interior do Estado. Evidenciou-se prevalência de idade (40 e 59 anos) e do sexo (masculino) em relação à reinternação hospitalar. A escolaridade apresentou resultado significativo. A diabetes mellitus e a hipertensão arterial sistêmica se apresentaram como fator de risco para a ocorrência de reinternação hospitalar pós-transplante renal. Conclusão: Os fatores sociodemográficos não possuem relação direta com a incidência de reinternação hospitalar, com a diabetes e a hipertensão arterial sistêmica como doença de base se apresentando como maior fator de risco.
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