A vivência do cuidador familiar do idoso dependente leva a importantes reflexões sobre as estratégias para o cuidado da sua saúde. Objetivou-se identificar os aspectos relacionados a condição de saúde do cuidador familiar de idosos dependentes no domicílio e as implicações para o autocuidado. Realizou-se um estudo descritivo, qualitativo, nos domicílios de 10 cuidadores de idosos, em Fortaleza, Ceará, Brasil, de junho a agosto de 2019. As entrevistas foram gravadas, transcritas e organizadas, a partir da análise de conteúdo na modalidade temática. Os 10 cuidadores eram filhos e esposa dos idosos, sendo nove do sexo feminino, com idades de 35 a 72 anos. Dentre os participantes, quatro eram da cidade de Fortaleza e seis de outras cidades do estado do Ceará. As condições de saúde do cuidador apresentam limitações e a protelação do autocuidado é frequente em todos, visto que a dependência do idoso dificulta que o cuidador acompanhe regularmente a sua própria saúde. Ao final, verificou-se que a sobrecarga de trabalho, a idade avançada do cuidador e a falta de apoio físico e afetivo podem ser as principais causas de problemas nas condições de saúde do cuidador.
Objetivo: Identificar a percepção e sentimentos dos familiares de pacientes submetidos a transplante renal. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, de abordagem qualitativa, realizada com dez familiares de pacientes pós-transplante renal. Realizou-se uma entrevista semiestruturada, que ocorreu no período de janeiro a fevereiro de 2019, foram gravadas, transcritas e submetidas à análise através do software IRAMUTEQ que gerou as classes na modalidade temática. Foram analisados por meio da Classificação Hierárquica Descendente (CHD). Em seguida, Análise Fatorial por Correspondência (AFC), verificando a incidência das palavras no plano cartesiano. Por fim, gerada a Nuvem de palavras na qual foram consideradas as evocações com maior frequência. Resultados: O conteúdo analisado gerou três classes: Classe I (33,86%), Classe II (30,71%), Classe III (35,43%). A AFC apresentou as classes no plano cartesiano, separados em quadrantes opostos. Classe um e classe dois representadas nos quadrantes superior e inferior esquerdo emergindo assuntos diferentes. Enquanto que no quadrante superior e inferior direito estar exposta a classe três. Na nuvem de palavras organizaram-se os termos com maior frequência (“Não”, “Muito”, “Gente”). Considerações finais: Conclui-se que os familiares dos pacientes transplantados vivenciam diferentes contextos que causam alterações físicas e emocionais necessitando de apoio profissional.
Objetivo: associar as características relacionadas à preservação do enxerto e tempo de hospitalização do paciente transplantado renal mediante sua evolução clínica. Método: A pesquisa foi realizada com pacientes do ambulatório de pós-transplante renal do Hospital Geral de Fortaleza no período de julho a outubro de 2021. A amostra foi constituída por 565 pacientes maiores de 18 anos listados para Tx renal. Resultados: Verificou-se prevalência do sexo masculino entre os pacientes que receberam transplante renal (54,7%, n = 309), casados (36,1%, n = 204), com ensino fundamental completo (33,1%, n = 187), sem deficiência (85,8%, n = 485) e do interior do Estado (40,9%, n = 231). Os pacientes que evoluíram com Função Imediata do Enxerto (FIE) alcançaram melhores resultados na função renal em curto prazo, considerando o período de 14 dias. Conclusão: Concluiu-se que o monitoramento da creatinina é fator fundamental para avaliação da função do enxerto, podendo auxiliar na tomada de decisões no manejo de pacientes submetidos a transplante renal.
Objetivo: avaliar as causas das reinternações de pacientes submetidos a transplante renal em um hospital de Fortaleza, no contexto organizacional de trabalho. Método: Estudo com delineamento transversal e retrospectivo. Participaram 249 pacientes submetidos ao transplante renal com doador falecido no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2021. Resultados: Os pacientes possuem, em média, 35 anos, sexo masculino, pardos e de procedência do interior do Estado. Evidenciou-se prevalência de idade (40 e 59 anos) e do sexo (masculino) em relação à reinternação hospitalar. A escolaridade apresentou resultado significativo. A diabetes mellitus e a hipertensão arterial sistêmica se apresentaram como fator de risco para a ocorrência de reinternação hospitalar pós-transplante renal. Conclusão: Os fatores sociodemográficos não possuem relação direta com a incidência de reinternação hospitalar, com a diabetes e a hipertensão arterial sistêmica como doença de base se apresentando como maior fator de risco.
Objetivo: Avaliar as complicações clínicas e cirúrgicas dos receptores de transplante renal no contexto organizacional de trabalho. Método: Trata-se de um estudo com delineamento transversal, realizada em 264 prontuários de pacientes submetidos a transplante renal do Hospital Geral de Fortaleza, no período de outubro de 2021 a maio de 2022. Foram incluídos maiores de 18 anos e excluídos crianças e transplante duplo. Os resultados foram apresentados a partir de estatística descritiva e realizados os testes de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. Resultados: Observou-se prevalência do sexo masculino entre os pacientes submetidos a transplante renal (60,2%), faixa etária entre 40 a 59 em (40,5%), com ensino médio (40,2%), índice de massa corporal normal (43,4%), casados (54,3%) e provenientes do interior do estado (49,4%). O tempo de hospitalização em paciente com função imediata do enxerto foi em média de sete dias e de 10 dias, com função tardia. A obesidade foi um fator que impactou no prolongamento da hospitalização para os pacientes que apresentaram função lenta do enxerto (p=0,04), enquanto as infecções e complicações cirúrgicas nas diferentes funções do enxerto percebeu-se que essas complicações aumentaram de forma significativa o tempo de internação em todas as situações. Conclusão: Conclui-se que às infecções e complicações cirúrgicas independente da função do enxerto, contribuíram para o aumento significativo no tempo de hospitalização, obtendo mediana de 33 dias para aqueles que apresentaram qualquer complicação cirúrgica.
Objetivo: Identificar os elementos que interferem no tempo de internação do paciente transplantado renal. Método: Trata-se de um estudo transversal e retrospectivo realizado em um hospital de Fortaleza. Foram analisados 236 prontuários de pacientes transplantados, entre 2017 e 2019. Utilizou-se uma planilha eletrônica para organização dos dados, que posteriormente foram analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences. Resultados: Constatou-se que a maioria possuía a doença de base de etiologia desconhecida, diabetes e hipertensão. Dos 236 pacientes, 40,3% tiveram função imediata do enxerto, 80,9% não apresentaram nenhum foco de infecção, com média de 11 dias de internação. Aqueles que apresentaram creatinina normal passaram menos dias internado. Conclusão: A creatinina, a função tardia do enxerto e infecção foram fatores diretamente relacionados com o tempo de internação hospitalar, sendo essencial que os profissionais busquem estratégias para evitar e/ou minimizar as complicações no pós-transplante.
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