A mangabeira é uma frutífera nativa do Cerrado de grande potencial produtivo. Os frutos são globosos, de coloração verde amarelada e agridoces, são também muito perecíveis e explorados por comunidades que vivem do extrativismo de frutíferas desse bioma. Diante da importância desse fruto e de sua alta perecibilidade, objetivou-se com este estudo avaliar a vida útil de duas variedades de mangaba endêmicas do cerrado (Harconia speciosa var. gardineri e var. cuiabenses) colhidas em diferentes estádios de maturação, armazenadas em temperatura média de 20 ºC. Após armazenamento os frutos foram avaliados físico-quimicamente em relação ao teor de sólidos solúveis, acidez titulável, ratio, firmeza e teor de ácido ascórbico diariamente até sua senescência, detectada por aparência e aroma do fruto. Os dados foram tratados estatisticamente através do teste de normalidade de dados e ANOVA. As mangabas maduras tiveram um maior valor de acidez e maior média de sólidos solúveis que as mangabas verdes. A maior concentração de ácido ascórbico também foi encontrada na mangaba madura. A var. cuiabenses se destacou com relação à composição química. Foi possível concluir que os frutos de mangaba colhidos já amadurecidos tem vida útil de três dias enquanto que os colhidos na maturidade fisiológica antes do completo amadurecimento demoram cerca de 9 dias para amadurecerem.
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