O trabalho do policial militar pode implicar no aparecimento de transtornos ansiedade. Podendo ter impactos significativos na saúde do policial, afetando sua qualidade de vida e as relações sociais, podem ainda prejudicar o desempenho quanto às suas atribuições e atuações de serviço e colocar em risco sua vida e a de terceiros. O presente estudo objetivou analisar, por meio da literatura, as evidências científicas dos fatores associados ao surgimento de ansiedade/depressão em policiais militares. Tratou-se de uma revisão integrativa de literatura, para qual se formulou a seguinte questão clínica: “Quais as evidências científicas sobre os fatores associados ao surgimento de ansiedade/depressão em policiais militares?”. As bases de dados foram consultadas, por meio de descritores e palavras-chave, entre os anos de 2015 a 2020, nos idiomas português, espanhol e inglês. Desse modo, treze estudos foram incluídos nesta revisão, observou-se que os policiais militares relataram sofrer por ansiedade/depressão variaram de 19 a 50 anos de idade, prevaleceu o sexo feminino sendo mais vulneráveis aos transtornos, foi identificado que os policiais do setor administrativo e processos operacionais burocráticos, são menos propensos a desenvolver transtornos de ansiedade ou um quadro patológico de depressão, a convivência com a violência, o constante risco de morte e as cargas excessivas de trabalho são fatores que causam estresse, ansiedade e podem desencadear a depressão afetando de forma significativa a qualidade de vida desses policiais. O que permite concluir que todos os resultados relataram a necessidade de otimizar o ambiente de trabalho através da conscientização promovendo conhecimento adequado sobre transtornos emocionais que são rotineiros, tornando possível uma redução nos índices de adoecimento dessa categoria.
Objetivo: Avaliar na produção científica estudos que abordam sobre a temática do acesso a medicamentos no serviço de saúde pela população brasileira. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde formulou-se a seguinte questão não-clínica: “Quais as evidências cientificas apontam que a falta de medicamentos representa um grande problema no sistema de saúde brasileiro?”. Resultados: Os onze estudos incluídos nesta revisão estavam no idioma português (100%). A maioria das publicações foram concentradas entre os anos de 2016 a 2018 (80%). Em relação a natureza dos estudos, houve prevalência de estudos transversais (10/100%). A principal linha de pesquisa investigada dessa temática versou o acesso aos medicamentos dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Os estudos avaliaram a realidade da assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde. Considerações finais: A pesquisa revela que a atenção farmacêutica no Brasil apresenta falhas e limitações o que causa a não adesão ao tratamento medicamentoso. Enfatiza-se a importância de se criar estratégias para adesão do tratamento medicamentoso na atenção farmacêutica de saúde do país.
O Diabetes Mellitus é uma doença metabólica não transmissível bastante comum, tem origem multifatorial e é caracterizada pela elevação dos níveis glicêmicos por conta da ausência ou incapacidade da insulina de fazer sua função fisiológica, acarretando várias complicações e disfunções de órgãos, o objetivo geral do estudo foi analisar na Literatura os impactos na qualidade de vida de portadores de Diabetes Mellitus com amputação de membros. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa da literatura, onde o método foi escolhido por ter como finalidade sintetizar resultados obtidos em pesquisas de maneira sistemática, ordenada e abrangente, mediante diferentes metodologias. Quanto aos resultados, observou-se que as condições físicas dos pacientes contribuem para o aparecimento de outras patologias, como depressão e ansiedade, o que significa que esses pacientes antes e depois da cirurgia devem passar por um psicólogo. Conclui-se que o estudo permitiu identificar o perfil epidemiológico, os impactos e sentimentos de pacientes com diabetes mellitus que sofreram amputação de membros, onde indivíduos do sexo masculino com baixa escolaridade, baixa condição econômica e moradores de áreas carentes que se encontram em situação de vulnerabilidade tinham risco aumentado para essa complicação. Constatou-se que há falhas no sistema primário de saúde, em que esses profissionais devem ter um cuidado maior na avaliação desses pacientes, incluindo a necessidade de repassar orientações sobre o quão fundamental é a prática do autocuidado.
O presente estudo objetivou analisar por meio da literatura, as evidências científicas que envolvem os processos de produção e compreensão do prontuário de enfermagem no ambiente hospitalar. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, em que formulou-se a seguinte questão: “Quais as evidências cientificas sobre o processo de produção e compreensão do prontuário de enfermagem no ambiente hospitalar?”. Montou-se uma estratégia PICo, na qual por meio de descritores e palavras-chave foram consultadas as bases de dados da National Library of Medicine; BVS (Biblioteca Virtual da Saúde), e CINAHL (Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature). Foram incluídos treze estudos nesta revisão. A maioria dos estudos versou sobre os componentes chaves para a elaboração do prontuário, enfatizando sua finalidade, qualidade e a utilização no ambiente hospitalar; as principais conformidades e não conformidades; as implicações segundo as normas e regulamentos; e as dificuldades encontradas pelos profissionais referentes ao setor e a fase da assistência. Com relação às falhas nos registros de enfermagem, estudos citaram que a maioria dos profissionais desconhece os requisitos da instituição, as legislações vigentes e o código de ética. Conclui-se que os profissionais de enfermagem devem adotar medidas de capacitação permanente para a adesão correta do prontuário, buscar resolutividades sobre o serviço fragmentado, e aprender com seus próprios erros, para que não haja complicações nas ações a serem realizadas no que tange ao paciente hospitalizado.
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