Objetivo: revisar os aspectos imunológicos das leishmanioses dermotrópicas e viscerotrópicas. Métodos: foi realizada uma revisão de literatura narrativa, através de artigos das bases de dados Pubmed, Scielo e BVS, utilizando os descritores: Leishmaniose cutânea, Leishmaniose visceral, Citosinas, Interleucinas e Imunologia. Foram utilizados critérios de inclusão estudo de revisão sistemática e ensaio clínico controlado. A amostra total gerou 436 artigos dos quais foram selecionados 22 artigos. Resultado: o principal mecanismo de controle da Leishmania é a imunidade celular, tanto inata quanto adaptativa. Entretanto anticorpos e o sistema complemento podem também destruir o parasito. O sistema imune inato atua confinando e reconhecendo o patógeno para produzir espécies reativas de oxigênio que podem causar a morte do parasita. O sistema imune adaptativo age tanto apresentando antígenos aos linfócitos T virgens como produzindo interleucina 12. Considerações finais: a resistência e a susceptibilidade à infecção estão associadas ao nível de expansão de células Th1 e Th2, respectivamente. Com isso, o resultado clínico da infecção por Leishmania depende do equilíbrio entre as citocinas que ativam as células Th1 e Th2. Portanto, a diferença no combate a leishmaniose dermotrópica e viscerotrópica está na expressão do perfil TCD4+ e suas citocinas produzidas.
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