Objetivo: revisar os aspectos imunológicos das leishmanioses dermotrópicas e viscerotrópicas. Métodos: foi realizada uma revisão de literatura narrativa, através de artigos das bases de dados Pubmed, Scielo e BVS, utilizando os descritores: Leishmaniose cutânea, Leishmaniose visceral, Citosinas, Interleucinas e Imunologia. Foram utilizados critérios de inclusão estudo de revisão sistemática e ensaio clínico controlado. A amostra total gerou 436 artigos dos quais foram selecionados 22 artigos. Resultado: o principal mecanismo de controle da Leishmania é a imunidade celular, tanto inata quanto adaptativa. Entretanto anticorpos e o sistema complemento podem também destruir o parasito. O sistema imune inato atua confinando e reconhecendo o patógeno para produzir espécies reativas de oxigênio que podem causar a morte do parasita. O sistema imune adaptativo age tanto apresentando antígenos aos linfócitos T virgens como produzindo interleucina 12. Considerações finais: a resistência e a susceptibilidade à infecção estão associadas ao nível de expansão de células Th1 e Th2, respectivamente. Com isso, o resultado clínico da infecção por Leishmania depende do equilíbrio entre as citocinas que ativam as células Th1 e Th2. Portanto, a diferença no combate a leishmaniose dermotrópica e viscerotrópica está na expressão do perfil TCD4+ e suas citocinas produzidas.
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A COVID-19 causa, além dos sintomas respiratórios, manifestações orais pertinentes que agravam o quadro clínico do paciente. Objetivo: Averiguar o nível de conhecimento dos acadêmicos e profissionais de odontologia acerca das manifestações orais associadas a COVID-19. Materiais e métodos: Utilizou-se um questionário (autoaplicável) na plataforma Google Forms para acadêmicos de odontologia a partir do 6° período e cirurgiões-dentistas. O questionário englobou 10 questões de múltipla-escolha. Posteriormente, os dados de cada questão foram classificados em percentuais de acertos, erros e "não sabia". Resultados: A maioria dos participantes era do sexo feminino (72%). Mais da metade (55%) respondeu possuir conhecimento sobre a ligação entre o vírus e o receptor. 56% sabiam como se desencadeavam as manifestações orais. 90% conheciam ao menos uma forma delas. E 59% conheciam a relação entre antibióticos de amplo espectro e o surgimento da Candidose oral. Além disso, 55% dos participantes sabiam que os fármacos utilizados nos pacientes com Covid-19 causam alterações orais. 60% dos participantes tinham clareza sobre as origens das coinfecções. 84% dos participantes sabiam da relação entre as interfaces psíquicas e emocionais. Conclusão: A maior parte dos acadêmicos de odontologia e cirurgiões-dentistas possui nível de conhecimento moderado acerca das manifestações orais relacionadas ao Covid-19. Contudo, ainda faz-se necessário contínuas atualizações e capacitações sobre a COVID-19.
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