Aims:To assess the frequency of metabolic syndrome in children and adolescents according to three international diagnostic criteria determining the level of agreement between these different criteria. Methods: Waist circumference, blood pressure, blood glucose, high-density lipoprotein cholesterol, and serum triglycerides were evaluated in students from public schools of different regions of Divinópolis, MG, Brazil. Children and adolescents aged between 10 and 17 years were selected. Criteria adapted from the World Health Organization (WHO), National Cholesterol Education Program -Adult Treatment Panel III (NCEP/ATPIII), and International Diabetes Federation (IDF) were used for the diagnosis of metabolic syndrome. The kappa coefficient was used to evaluate the level of agreement among the three criteria. Results: The study evaluated 202 students (86 boys and 116 girls). The frequency of metabolic syndrome was 1.16% for boys and none of the girls presented with metabolic syndrome, according to WHO criteria. According to the NCEP/ATPIII and IDF criteria, metabolic syndrome was not detected in the studied sample. Low blood levels of high-density lipoprotein cholesterol was the most frequent metabolic alteration in all teenagers according to the NCEP/ATPIII and IDF criteria, while body mass index was the most frequent one according to WHO criteria. The level of agreement for one altered parameter was poor when comparing WHO and NCEP/ATP/III, moderate when comparing WHO and IDF and high when comparing the NCEP/ATP/III and IDF criteria. Conclusions: Significant differences between the frequencies of individual metabolic syndrome parameters were found in the studied sample of children and adolescents, depending on the criteria used. According to WHO criteria, metabolic syndrome was found at a low frequency and only in boys, while the NCEP/ATPIII and IDF criteria did not diagnose metabolic syndrome. The present findings suggest the need to reach a consensus on the cut-off points for risk factors and a single diagnostic definition of metabolic syndrome in children and adolescents.KEY WORDS: metabolic syndrome X; child; adolescent. RESUMOObjetivos: Avaliar a frequência de síndrome metabólica em crianças e adolescentes de acordo com três critérios diagnósticos internacionais, determinando o grau de concordância entre esses diferentes critérios. Métodos: Circunferência da cintura, pressão arterial, glicemia, colesterol ligado à lipoproteína de alta densidade e triglicérides séricos foram avaliados em alunos de escolas públicas de diferentes regiões de Divinópolis, MG, Brasil. Foram selecionadas crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos de idade. Critérios adaptados da Organização Mundial da Saúde (OMS), National Cholesterol Education Program, Adult Treatment Panel III (NCEP/ATP III) e da Federação Internacional de Diabetes (IDF) foram utilizados para o diagnóstico da síndrome metabólica. O coeficiente kappa foi utilizado para avaliar o grau de concordância entre os três critérios. Resultados: O estudo avaliou 202 ...
O objetivo do trabalho é determinar como está o desempenho motor global e nas habilidades motoras fundamentais de alunos do ensino fundamental I no geral e comparadas entre os sexos. Trata-se de um estudo transversal que avaliou o desempenho motor de escolares de 7 a 10 anos de idade. Foram aferidas a massa e a estatura, determinadas a classe socioeconômica e a rotina dos participantes, e o desempenho motor foi avaliado através do Test of Gross Motor Development – 3 (TGMD-3). Foram adotadas as medidas de quociente motor amplo, escore bruto geral e por subteste, medidas por habilidades além da análise qualitativa. O desempenho motor global dos alunos está aquém do esperado para a idade, principalmente nas habilidades com bola. Ênfase para as meninas que foram ainda piores que os meninos, mais especificamente nas habilidades de quicar e chutar a bola. Conclui-se que os estímulos recebidos pelas crianças ao longo da vida, principalmente com manuseio de objetos, inclusive nas aulas de educação física, não foram o suficiente para desenvolver as habilidades motoras fundamentais das crianças.
Introdução: Síndrome Metabólica (SM) é caracterizada por um conjunto de fatores que aumentam risco de doenças cardiovasculares relacionada à obesidade central e resistência à insulina. Os números de morbimortalidade e custos socioeconômicos aos serviços públicos de saúde são alarmantes e sua prevalência varia conforme critério de diagnóstico e público estudado. A população mundial possui prevalência de 25%, considerando os pacientes esquizofrênicos, a taxa de prevalência média de SM encontrada é 32,5%. A esquizofrenia é uma psicose crônica sem causa definida, uma doença multifatorial que aparece de forma lenta ou súbita e está relacionada a problemas de saúde, como dificuldade com autocuidado, processamento do pensamento, relações interpessoais, o que favorece isolamento social e dificulta o processo de reabilitação. Objetivos: Determinar a prevalência da síndrome metabólica (SM) em pacientes esquizofrênicos de acordo com os critérios internacionais de diagnóstico da NCEP/ATP/III e IDF. Métodos: Estudo epidemiológico de caráter transversal e analítico. Foram coletados dados socioeconômicos, antropométricos, clínicos e bioquímicos. Para análise dos dados foram utilizadas medidas de frequência absolutas, relativas e multivariadas, e considerado o nível de significância de 5%. Resultados: A frequência da SM foi de 38,9 e 43,1%, NCEP/ATP/III e IDF respectivamente. As mulheres apresentaram maior presença da SM e alteração da circunferência da cintura que os homens. O grupo com SM demonstrou maior frequência quanto aos componentes individuais alterados em relação ao grupo sem SM. Conclusão: A frequência da SM e dos seus componentes individuais alterados foi alta, principalmente entre as mulheres.
A mobilidade funcional pode ser descrita como a capacidade física e motora que um indivíduo dispõe para se locomover e realizar atividades cotidianas que permitam a sua autonomia; entretanto, o envelhecimento gradativo provoca a redução da mobilidade funcional, reduzindo a qualidade de vida do idoso e comprometendo sua saúde. O objetivo deste estudo é avaliar a influência de um programa de exercício físico na mobilidade funcional em idosos de um projeto de extensão da Universidade do Estado de Minas Gerais Unidade Divinópolis, descrevendo seus aspectos na mensuração do risco de quedas através do Time get up and go test (TUGT). Trata-se de um estudo analítico longitudinal tipo “antes e depois”, em que foram registrados os dados de um grupo de indivíduos utilizando questionário específico e validado para essa finalidade. Esta pesquisa, que avaliou a mobilidade dos participantes antes e após um programa de exercício físico, utilizou o próprio participante como controle de si mesmo. Os participantes do estudo foram onze idosas com idade média de 66,81 anos (±6,18); todas do sexo feminino. Os principais resultados indicam que o comprometimento da mobilidade funcional agrava os impactos físicos sofridos pelo idoso mediante queda; aspectos sociais e ambientais podem motivar os idosos a se manterem em programas de exercícios físicos no longo prazo. Conclui-se que uma rotina consistente de exercícios físicos pode contribuir para a manutenção ou melhora da mobilidade funcional na terceira idade, considerando o fortalecimento do tecido muscular e do ganho de flexibilidade, que contribuem para uma melhor capacidade de equilíbrio e sustentação do corpo.
O aumento da longevidade tende a elevar consideravelmente o percentual da população idosa no país, estimulando o desenvolvimento de estudos que permitam compreender fatores colaborativos a um envelhecimento saudável e ativo. O objetivo deste estudo é avaliar a influência de um programa de exercício físico na qualidade de vida (QV) em idosos de um projeto de extensão da Universidade do Estado de Minas Gerais Unidade Divinópolis. Trata-se de um estudo analítico longitudinal tipo “antes e depois”, em que foram registrados os dados de um grupo de indivíduos utilizando questionário específico e validado para essa finalidade. Foi aplicado o questionário WHOQOL-OLD, que é estruturado em 24 questões fechadas, do tipo escala de likert de cinco pontos e dividido em seis facetas: Funcionamento Sensório (FS); Autonomia (AUT); Atividades passadas, presentes e futuras (PPF); Participação Social (PSO); Morte ou Morrer (MM); Intimidade (INT). Os principais resultados indicam que atividades físicas contribuem na manutenção da QV do idoso; o tipo de exercício não possui influência na perspectiva da QV; a socialização tende a contribuir na QV mediante a sensação de companheirismo e reconhecimento; o aumento da idade tende a afastar o idoso da prática de exercícios gerando ociosidade e perda de QV. Conclui-se que a prática regular de exercícios físicos desenvolvidos coletivamente tende a apresentar no médio/longo prazo respostas favorável quanto aos aspectos psíquicos, físicos e sociais do idoso, e consequentemente em sua QV.
O objetivo deste estudo foi identificar e sintetizar na literatura evidências da associação entre nível socioeconômico e nível de atividade física entre adolescentes. Trata-se de um estudo de revisão sistemática, realizado nas bases de dados Medline-Pubmed, Scopus e Lilacs. Utilizando os descritores e palavras-chaves adolescente, classe social, atividade física, no idioma Português e sua equivalência na língua Inglesa. A pergunta de pesquisa baseou-se no acrônimo PECO, que estabelece como Pessoas os adolescentes de 10 a 19 anos, a Exposição o nível socioeconômico, a Comparação os níveis socioeconômicos baixo/alto e os Outcomes (resultados) os níveis de atividade física. O processo de identificação, triagem, elegibilidade e inclusão dos artigos encontrados atendeu ao protocolo PRISMA. Foram identificados 2.243 artigos. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados sete artigos, sendo todos internacionais e de delineamento transversal. A maior parte dos artigos evidenciou que adolescentes com menor nível socioeconômico estão mais sujeitos a serem sedentários. No entanto, não há um consenso sobre essa associação. Assim, são necessárias novas pesquisas para compreender essa relação com o intuito de favorecer e fomentar práticas de atividade física aos adolescentes no empenho contra o sedentarismo.
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