Turfeiras são produtos da lenta decomposição de vegetais em ambientes saturados com água. Estes ecossistemas acumulam grandes volumes de matéria orgânica e preservam registros paleoclimáticos. O objetivo deste trabalho foi cartografar a evolução cronológica (1964 - 2014) da ocupação de áreas adjacentes à turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional para identificar atividades antrópicas. Utilizou-se produtos do sensoriamento remoto, como fotografias aéreas e imagens dos satélites Landsat (TM/5 e OLI/8). Realizou-se georreferenciamento, mosaicagem, classificação supervisionada (MaxVer) e vetorização. Os resultados possibilitaram a identificação dos tipos de uso da terra (pastagem, eucalipto e outras culturas) nas adjacências das turfeiras. Constatou-se que a atividade agrícola mais intensa na área estudada foi o cultivo de eucalipto, inexistente em 1964, mas em 2014 ocupava 341,37 ha (2,07% da área adjacente total). Outras culturas (milho, café e morango), não cultivadas na área desta pesquisa em 1964, passaram a ocupar 312,46 ha (1,90%) em 2014. As pastagens passaram de 378,57 ha em 1964 para 522,57 ha em 2014, (um avanço de 2,30% para 3,17%) da área adjacente total.
O objetivo deste trabalho foi mapear de forma cronológica (1964 – 2014), áreas do entorno de três turfeiras situadas em Datas/MG, visando identificar pressão antrópica, oriunda do uso e ocupação da terra nessas áreas. Para tanto foram utilizadas técnicas de geoprocessamento, tais como georreferenciamento, mosaicagem, classificação supervisionada (MaxVer) e vetorização. Utilizou-se produtos do sensoriamento remoto como fotografias aéreas e imagens dos satélites Landsat (TM/5 e OLI/8) e RapidEye. Os resultados possibilitaram a identificação dos tipos de uso da terra (eucalipto e outras culturas) no entorno das turfeiras situadas no município estudado. A área ocupada com eucaliptocultura, que era inexistente em 1964, ocupou 45,56 ha em 1995 e avançou para 146,16 ha em 2014 (6,14% da área analisada). Outras culturas (morango e milho), também não cultivadas na área em 1964, avançaram para 292,58 ha, em 2014 (12,29% da área estudada). O avanço da agricultura em torno de turfeiras do município de Datas/MG comprova o aumento da pressão antrópica sobre estes ecossistemas, que prestam relevantes serviços ambientais.
RESUMO Este trabalho tem o objetivo de analisar a morfometria da Bacia do Córrego da Palha em Diamantina. A metodologia foi dividida em três etapas: análise dos dados espaciais, cálculo dos parâmetros e análise dos dados. Após, a bacia foi classificada com uma forma alongada, bem drenada, com padrão paralelo e com o canal retilíneo. Assim, constatou-se um baixo escoamento superficial, mas a região de cabeceira da bacia apresenta processos erosivos lineares com realce para a voçoroca do Alto da Jacuba.
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