O presente artigo aborda numa perspectiva decolonial e intercultural as tradições culturais e religiosas na comunidade miguelina - Região das Missões no estado do Rio Grande do Sul. Num primeiro momento é apresentada uma discussão teórica contemplando os conceitos chaves de decolonidade e interculturalidade. Em um momento posterior esses conceitos são aplicados a um estudo empírico na localidade supracitada, trazendo dados pesquisados a partir de depoimentos e imagens fotográficas coletadas no respectivo contexto. Como resultado podemos constatar a importância dos estudos que procuram resgatar dados culturais significativos das comunidades originais. A metodologia utilizada é a crítico histórica, pois analisou-se os conceitos empregados e os dados empíricos para a construção do artigo.
Todos os direitos garantidos. Este é um livro publicado em acesso aberto, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que sem fi ns comerciais e que o trabalho original seja corretamente citado. Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons Internacional (CC BY-NC 4.0).Juliani Borchardt da Silva (Organizadora).
O eixo central deste artigo se detém em analisar as políticas públicas LGBTQIA+ sob a perspectiva dos direitos humanos e da diversidade, buscando, ao mesmo tempo, compreender a importância do Movimento LGBTQIA+QIA+ brasileiro neste contexto. Preliminar ao assunto ora referido, analisam-se algumas categorias essenciais à melhor compreensão da temática, como sexualidades, gênero e identidades. Neste ínterim, questiona-se: qual a contribuição do Movimento LGBTQIA+ brasileiro na seara das políticas públicas LGBTQIA+? No intuito de buscar responder o questionamento posto, buscou-se estudar a atuação do Movimento LGBTQIA+ brasileiro enquanto uma ferramenta de busca por direitos e equidade aos indivíduos que não se enquadram no sistema binário de gênero, leia-se macho/fêmea, perpassando por alguns avanços do segmento sob a perspectiva das políticas públicas. A metodologia adotada mescla análise e interpretação. Pela análise, esclarecem-se conceitos supracitados, atentando para suas interligações. Através da hermenêutica, interpretam-se estes conceitos para uma compreensão em que se abrem fissuras para a ótica das políticas públicas LGBTQIA+ e a atuação do Movimento LGBTQIA+ brasileiro enquanto potencializador da busca pela garantia da diversidade e da dignidade aos indivíduos LGBTQIA+.
Resumo: O artigo tem como tema central discutir a importância de revisitar elementos marcantes de um período histórico e da construção de uma memória individual e coletiva como parte da justiça de transição. A pergunta norteadora é: como a justiça de transição e a Comissão Nacional da Verdade (CNV) contribuem para a construção da memória subterrânea dos atingidos pela Guerrilha do Araguaia? Com aportes teóricos, se debate a importância da justiça de transição e da construção da memória, especialmente no caso da Guerrilha do Araguaia. Para tanto, o artigo divide-se em duas seções: a primeira, traça considerações acerca da justiça de transição e da CNV para a construção da memória social; a segunda, debate reparação e justiça no caso da Guerrilha do Araguaia. Conclui-se que, a partir dos elementos levantados, a instauração de uma justiça de transição e o Relatório da CNV propiciam a (re)construção de uma memória subterrânea, seja dos diretamente atingidos, seja como patrimônio cultural, o qual salvaguarda da repetição de horrores já vivenciados. A reflexão utiliza-se da metodologia histórico-analítica.
Todos os direitos garantidos. Este é um livro publicado em acesso aberto, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que sem fins comerciais e que o trabalho original seja corretamente citado. Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons Internacional (CC BY-NC 4.0).Leonardo Jensen Ribeiro (Organizador).
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O texto que segue é uma síntese de oficina realizada durante a II Semana de Arqueologia da UNICAMP. A atividade congregou a discussão em torno do patrimônio e das identidades na região das Missões no Rio Grande do Sul, dentro de uma abordagem interdisciplinar. Reconhecidas pela UNESCO como patrimônios mundiais em 1983, as ruínas do antigo povoado jesuítico-guarani São Miguel das Missões já possuíam o título de patrimônio nacional desde 1938, o que as torna um atraente espaço para a discussão das implicações das políticas de patrimônio e as confluências e divergências nessa relação com as comunidades. Nas últimas décadas São Miguel das Missões tem acompanhado a ampliação do conceito de patrimônio, englobando questões como o patrimônio imaterial e a atuação de atores, despontando o debate acerca das questões patrimoniais como os Mbyá-Guarani e a prática da medicina tradicional dos benzedores. Nesse contexto, o turismo é um ponto de confluência em todas as abordagens em relação ao patrimônio, assim como as questões identitárias locais, tendo em vista a formação multiétnica da região.
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