<p class="MsoNormal" style="margin-top: 1.5pt; margin-right: 0cm; margin-bottom: 1.5pt; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Introdução: devido à utilizaçăo de instrumentos perfurocortantes, profissionais e clientes de salões de beleza estăo expostos aorisco de contágio por sangue contaminado com os vírus HIV e da hepatite. Objetivo: avaliar o grau de informações de manicures,pedicures e podólogos sobre AIDS e hepatite na cidade do Salvador, BA. Metodologia: aplicação de questionários semiestruturadosa 149 profissionais em salões de beleza instalados em Salvador-BA. Resultados: questionados sobre AIDS, 33,7% conceituaram-nacomo doença gravíssima e mortal; 23,5%, como doença sexualmente transmissível ou contraída através de instrumentos não estéreis;14,8% como a pior das doenças. Sobre a transmissão, 40,3% responderam relações sexuais sem uso de preservativo; 22,2%, atravésde materiais pérfuro-cortantes, e 0,6 % por contato com o portador. Para a hepatite, a maioria dos entrevistados conceituaram-nafazendo alusões à AIDS, ou não souberam responder. Na prevençăo dessas doenças, 41,6% responderam esterilização dos materiais,principalmente alicates, ou utilização do próprio material pelos clientes. Sobre a ocorrência de mudanças nas atividades após osurgimento da AIDS e hepatite, a maioria afirmou ter modificado sua rotina de trabalho. Quanto à imunização, 73,2% afirmaram servacinados contra a hepatite B. Conclusão: os resultados obtidos mostraram que parcela relevante dos profissionais entrevistadostinham conhecimentos insuficientes sobre o conceito e transmissăo da Aids e principalmente com relação à hepatite. A ocorrênciade manicures, pedicures e podólogos ainda não imunizados contra a hepatite B e o parco conhecimento deles sobre essas doençasindicaram a necessidade de campanhas de vacinação e cursos destinados a esse público.</p>
O câncer é uma doença crônica degenerativa que acomete milhares de pessoas em diferentes idades. Entretanto, o número de casos entre jovens que não fumam nem bebem em excesso, mas praticam sexo oral sem proteção, tem crescido vertiginosamente. Isso porque o Papilomavírus Humano (HPV) está diretamente associado a cada vez mais casos de câncer. Nesse contexto, profissionais de saúde devem estar atentos à população para rastrear e tratar os enfermos. O objetivo deste trabalho foi descrever o conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) de uma região do município de Camaçari, na Bahia, sobre câncer oral e sua relação com o HPV. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, no qual aplicou-se um questionário previamente testado. Para a análise dos dados, foram empregados os recursos da estatística descritiva (frequência relativa e absoluta). Observou-se que 95,1% dos participantes do estudo já ouviram falar sobre câncer bucal e 85,4% já receberam informações sobre o HPV, entretanto apenas 48,8% relataram saber a associação do câncer bucal com o HPV. Apesar de 97,6% dos ACS acharem que o fumo cause câncer oral, essa porcentagem caiu ao se referir ao álcool (58,5%) e ao sexo desprotegido (63,4%), ambos como fatores etiológicos. Conclui-se que medidas de educação permanente devem ser bem executadas, a fim de possibilitar um melhor entendimento dos profissionais e o desenvolvimento de ações mais efetivas de promoção da saúde e prevenção de doenças.
A atenção domiciliar, como modalidade de atenção à saúde, tem garantido a continuidade da assistência na Atenção Primária à Saúde, inclusive para ações voltadas à atenção à saúde bucal para idosos. Nessa perspectiva, o objetivo do presente estudo é relatar a atuação de uma cirurgiã-dentista, residente em Saúde da Família, na Atenção Domiciliar, a idoso restrito ao leito, em um munícipio da Bahia. Refere-se a um relato de experiência desenvolvido por residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Fundação Estatal Saúde da Família do Sistema Único de Saúde – FESF-SUS e Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ, em município da Bahia, no período entre março/2019 e março/2021. A vivência ocorreu em domicílio, envolvendo uma idosa com 78 anos e um idoso com 80 anos, restrito ao leito, assistidos pela Equipe de Saúde da Família há quatro anos. Foram realizadas visitas domiciliares e acompanhamento longitudinal da família, a considerar intervenções multiprofissionais, no qual inclui as relacionadas ao campo da odontologia. Os dados foram obtidos em registros do serviço de saúde e a partir da vivência profissional da residente. Assim, diante dessa experiência, destaca-se a importância da atenção domiciliar, com enfoque à atenção à saúde bucal, na concretização do cuidado humanizado, integral e longitudinal, com atuação multiprofissional e interprofissional, na Atenção Primária à Saúde.
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) tem como objetivo principal reorganizar a Atenção Básica de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) visando expandir, qualificar e consolidar a Atenção Primária reorganizando o processo de trabalho, ampliando a resolutividade e causando impacto positivo na saúde de indivíduos e comunidades. No Brasil, o conceito de Acolhimento atende aos requisitos básicos da estratégia em Saúde a partir da implantação da Política Nacional de Humanização (PNH), que repensa o modelo de gestão do SUS. O acolhimento perpassa desde o acesso inicial do usuário no sistema até a resolução das suas questões de saúde. Em Saúde Bucal, o acolhimento é uma ferramenta capaz de direcionar a organização e o planejamento das atividades garantindo o acesso da demanda espontânea, urgências e necessidades cotidianas da população. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência das contribuições da equipe de saúde bucal para o acolhimento diário em uma unidade de saúde da família (USF) em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, no estado da Bahia.
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