Resumo Este artigo analisa a agenda governamental estratégica para enfrentamento da COVID-19 no Brasil, com foco na atenção hospitalar. Foram analisados 28 Planos de Contingência na íntegra, sendo 01 nacional, 26 estaduais e 01 do Distrito Federal. Utilizou-se o referencial teórico do Ciclo da Política Pública, especificamente os momentos de pré-decisão e decisão governamental para o enfrentamento da pandemia. As evidências revelaram convergências entre os níveis nacional e estaduais quanto às propostas de reorientação do fluxo de atendimento, detecção dos casos e indicação de hospitais de referência. Todavia, as agendas estaduais demonstraram fragilidades correlacionadas à aquisição de aparelhos de ventilação mecânica, dimensionamento de recursos humanos, regionalização da atenção hospitalar, além de poucos estados terem estabelecido um método de cálculo de leitos de retaguarda, principalmente quanto a previsão de abertura de hospitais de referência ou contratação complementar de leitos de UTI. Conclui-se que a heterogeneidade de ações explicitadas nos planos revelaa complexidade do processo de enfrentamento da COVID-19 no Brasil com suas desigualdades regionais, fragilidades dos sistemas estaduais de saúde e reduzida coordenação do Ministério da Saúde.
The Salmonella enterica bacteriophage P22 is one of the most promising models for the development of virus-like particle (VLP) nanocages. It possesses an icosahedral T = 7 capsid, assembled by the combination of two structural proteins: the coat protein (gp5) and the scaffold protein (gp8). The P22 capsid has the remarkable capability of undergoing structural transition into three morphologies with differing diameters and wall-pore sizes. These varied morphologies can be explored for the design of nanoplatforms, such as for the development of cargo internalization strategies. The capsid proteic nature allows for the extensive modification of its structure, enabling the addition of non-native structures to alter the VLP properties or confer them to diverse ends. Various molecules were added to the P22 VLP through genetic, chemical, and other means to both the capsid and the scaffold protein, permitting the encapsulation or the presentation of cargo. This allows the particle to be exploited for numerous purposes—for example, as a nanocarrier, nanoreactor, and vaccine model, among other applications. Therefore, the present review intends to give an overview of the literature on this amazing particle.
Many aspects of giant viruses biology still eludes scientists, with viruses such as Acanthamoeba polyphaga mimivirus (APMV) and Tupanvirus (TPV) possessing large virions covered by fibrils and are cultivated in laboratories using Acanthamoeba cells as hosts. However, little is known about the infectivity of these giant viruses in vertebrate cells. In the present study, we investigated the consequences of the incubation of APMV and Tupanvirus with mammalian cells. These cells express Toll-like receptors (TLR) that are capable of recognizing lipopolysaccharides, favoring the internalization of the antigen and activation of the inflammatory system. By using a lineage of human lung adenocarcinoma cells (A549), we found that APMV and TPV virus particles interact and are internalized by these cells. Furthermore, when treating cells with a fibriless variant of APMV, the M4 strain, there was no significant loss of cell viability, reinforcing the roles of fibrils in cell activation. In addition, we found an upregulation of TLR4 expression and an expected down regulation of IκBα in A549 APMV or TPV-infected cells compared to non-infected cells. Our results suggest that mimiviruses are able to interact with innate immune components such as TLR4, inducing their downstream signaling pathway, which ultimately active proinflammatory responses in lung cells.
No câncer de mama, a hormonioterapia é utilizada para reduzir o risco de recidiva (reaparecimento da doença ou de sintomas), para tratar a recidiva ou casos avançados. O tempo de tratamento varia de 5 a 10 anos. A atual pandemia da Covid-19 trouxe a preocupação de diminuir o risco de infecção em pacientes oncológicos em uso de hormonioterapia. Além disso, o medo por parte dos pacientes de comparecerem ao ambiente hospitalar poderia prejudicar sua adesão ao tratamento. O objetivo deste trabalho foi reduzir a média diária de atendimentos a pacientes em uso de hormonioterapia no serviço de oncologia, diminuindo riscos de exposição à Covid-19. Foi utilizada a dispensação trimestral de Anastrozol e Tamoxifeno para os pacientes, com exceção dos que estavam iniciando o tratamento. A dispensação trimestral foi implantada em março de 2020, gerando uma redução já significativa, em abril de 2020, de quase 30% no número de pacientes que compareceram ao hospital para retirada desses medicamentos, quando comparado ao mês anterior (março n = 226; abril n = 167). Em maio e junho de 2020, houve uma queda de mais de 80% de pacientes que foram ao serviço retirar a hormonioterapia, evitando aglomerações e reduzindo o risco de contágio. Foi possível concluir, com o desenvolvimento desse trabalho, que o papel do farmacêutico, durante situações de pandemia, vai muito além de suas atividades clínicas. A visão de logística e planejamento desse profissional auxiliaram na redução de risco de infecção pelo novo coronavírus dos pacientes oncológicos e possibilitaram a continuidade do tratamento.
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