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OBJETIVOS: Avaliar o estado nutricional de gestantes de baixo risco durante o pré-natal, caracterizar<br />o perfil sociodemográfico e quantificar as pacientes com peso inadequado. MÉTODOS: Estudo<br />observacional, prospectivo em gestantes de baixo risco atendidas em postos de saúde de Aracaju,<br />Sergipe, no período de março a junho de 2014. A avaliação seguiu o padrão nutricional preconizado<br />pelo Ministério da Saúde (MS) e foi realizada em três consultas consecutivas, onde o índice de massa<br />corpórea (IMC) foi calculado pelo pesquisador. Dados socioeconômicos e gestacionais das pacientes<br />foram colocados em formulário próprio. Para análise estatística foi utilizado o software EPI-INFO,<br />confeccionadas tabelas de distribuição de frequências e realizados testes de associação de variáveis.<br />RESULTADOS: Foram selecionadas 188 gestantes, destas 150 foram elegíveis. A média de idade<br />foi de 26 anos, com desvio padrão de 6,53. O peso pré-gestacional médio foi de 56,3 kg (± 20,8), os<br />pesos médios na primeira, segunda e terceira avaliações foram 65,17 kg (± 12,8), 67,56 kg (± 12,9)<br />e 69,97 kg (± 12,6), respectivamente. O preenchimento do cartão da gestante estava incompleto em<br />63% dos casos. No período pré-gestacional, 14% encontravam-se desnutridas e 14% obesas. Foi<br />observada associação significativa entre o IMC identificado nas consultas e a inadequação do IMC prégestacional<br />(p<0,01). CONCLUSÕES: A maioria das gestantes apresentou IMC alterado ao longo das<br />avaliações. O preenchimento de cartão pré-natal se mostrou inadequado, mas não houve associação<br />com o IMC no decorrer da gestação. O fator relacionado com a alteração de IMC gestacional foi o IMC<br />pré-gestacional inadequado.
RESUMO
OBJETIVOS: Avaliar o estado nutricional de gestantes de baixo risco durante o pré-natal, caracterizar o perfil sociodemográfico e quantificar as pacientes com peso inadequado. MÉTODOS: Estudo observacional, prospectivo em gestantes de baixo risco atendidas em postos de saúde de Aracaju, Sergipe, no período de março a junho de 2014. A avaliação seguiu o padrão nutricional preconizado pelo Ministério da Saúde (MS) e foi realizada em três consultas consecutivas, onde o índice de massa corpórea (IMC) foi calculado pelo pesquisador. Dados socioeconômicos e gestacionais das pacientes foram colocados em formulário próprio. Para análise estatística foi utilizado o software EPI-INFO, confeccionadas tabelas de distribuição de frequências e realizados testes de associação de variáveis. RESULTADOS: Foram selecionadas 188 gestantes, destas 150 foram elegíveis. A média de idade foi de 26 anos, com desvio padrão de 6,53. O peso pré-gestacional médio foi de 56,3 kg (± 20,8), os pesos médios na primeira, segunda e terceira avaliações foram 65,17 kg (± 12,8), 67,56 kg (± 12,9) e 69,97 kg (± 12,6), respectivamente. O preenchimento do cartão da gestante estava incompleto em 63% dos casos. No período pré-gestacional, 14% encontravam-se desnutridas e 14% obesas. Foi observada associação significativa entre o IMC identificado nas consultas e a inadequação do IMC prégestacional (p<0,01). CONCLUSÕES: A maioria das gestantes apresentou IMC alterado ao longo das avaliações. O preenchimento de cartão pré-natal se mostrou inadequado, mas não houve associação com o IMC no decorrer da gestação. O fator relacionado com a alteração de IMC gestacional foi o IMC pré-gestacional inadequado.
Objetivo: descrever a qualidade da percepção do homem quanto à infecção pelo papilomavírus humano em Aracaju, Sergipe. Métodos: trata-se de estudo observacional, transversal, por intermédio da aplicação de questionários abrangendo o conhecimento sobre a infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV) a dois grupos de indivíduos: o primeiro, sem algum esclarecimento prévio; e o segundo, após palestras prévias. O primeiro grupo foi entrevistado entre fevereiro e maio de 2012 e o segundo entre abril e junho de 2013. Foram incluídos no estudo os que atendiam aos critérios de inclusão e aceitaram participar da pesquisa a partir de assinatura no termo de consentimento livre e esclarecido. Os resultados obtidos foram analisados pelo programa SPSS. A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética. Resultados: no primeiro grupo, 200 sujeitos responderam aos questionários, enquanto no segundo 90 sujeitos participaram da pesquisa com a omissão de respostas em vários itens do questionário. A respeito do conceito do HPV e quais doenças ele provoca, 42% do primeiro grupo demonstraram conceito correto. Este índice aumentou para 74,6% no segundo grupo. Sobre o conhecimento e a função da peniscopia observou-se diferença importante entre os sujeitos do primeiro e do segundo grupos, sendo que 93,5 e 92,5% no primeiro desconheciam a função e o conceito, respectivamente. E no segundo grupo, 72,6 e 64,6% demonstraram conhecimento, respectivamente. Conclusão: a qualidade da percepção do homem sobre a infecção pelo HPV melhorou após ministração de palestras educativas acerca do tema, embora mesmo após serem orientados, importante parcela de indivíduos não demonstrou interesse em responder as perguntas sobre o assunto.
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