Os transtornos mentais tornaram-se um grande problema da saúde pública nacional e acometem cada vez mais pessoas no mundo globalizado. Causam grande impacto na qualidade de vida dos pacientes, mas ainda são poucos os estudos sobre seus aspectos sociais, culturais e econômicos. Sendo assim, com o objetivo de realizar uma análise epidemiológica das internações e da mortalidade desses transtornos mentais na última década, de janeiro de 2010 a dezembro de 2019, no Brasil, foi feita uma coleta de dados pelo Sistema de Informações Hospitalares/Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) – DATASUS, avaliando internações e óbitos por região nacional, taxa de mortalidade, faixa etária e sexo. Observando-se os dados obtidos, foram registradas 2.384.389 internações por transtorno mental nesse período de 10 anos, com maior ênfase nas regiões sudeste e sul. Além disso, a população adulta foi a mais internada e a que mais evoluiu para óbito. Dessa forma, é possível levantar importantes questões que expliquem porque isso acontece e o que pode ser feito para melhorar a assistência dos serviços de saúde brasileiros aos pacientes psiquiátricos, oferecendo o melhor tratamento possível e adotando prevenções eficazes para que seja possível mudar esse quadro.
As miocardiopatias são parte de um grupo heterogêneo de moléstias que afetam de forma primária o musculo cardíaco, o impedindo de se contrair parcial ou totalmente. Caracterizadas como geradoras de disfunção sistólica e de dilatação ventricular. Dessa forma, gera ao indivíduo portador um quadro de insuficiência cardíaca. O objetivo do presente estudo foi realizar uma análise epidemiológica das internações e suas repercussões para o tratamento das cardiomiopatias. Esse estudo foi realizado com base em uma coleta observacional, descritiva e transversal dos dados disponíveis no banco de dados do DATASUS de dezembro de 2014 a dezembro de 2019, avaliando o número de internações, média de permanência e taxa de mortalidade do tratamento das miocardiopatias. No Brasil, durante o período analisado, ocorreram 7.904 internações para o tratamento de miocardiopatias, em relação à taxa de mortalidade, temos o total de 9,05% e tratando-se da media permanência, o Brasil agrega a média de 8,5. De acordo com os dados obtidos durante o presente estudo, podemos concluir que as miocardiopatias são doenças prevalentes e de alta morbidade no país. Devido a sua variedade de sinais e sintomas, o tratamento é individualizado para cada paciente. Todavia, diante de suas complicações, cabe salientar a necessidade de uma intervenção mais invasiva, demandando hospitalização.
A obstrução nasal é caracterizada como a sensação de impedimento da passagem de ar pelas narinas, podendo impactar de forma importante na qualidade de vida dos seus portadores. O desvio de septo nasal é uma etiologia muito comum, cuja avaliação clínica no âmbito da otorrinolaringologia não demanda complicações, facilitando o seu reconhecimento e diagnóstico. O objetivo desse presente estudo é analisar o perfil epidemiológico das cirurgias de septoplastia para correção de desvio de septo nas regiões do Brasil, durante um período de 5 anos. Foi realizada uma coleta observacional, descritiva e transversal dos dados disponíveis no banco de dados do DATASUS de janeiro de 2014 a janeiro de 2019, avaliando o número de internações, média de permanência e taxa de mortalidade do procedimento de septoplastia para correção de desvio de septo nasal. No Brasil, durante o período analisado ocorreram 24.459 internações para a realização de septoplastias. Em relação a taxa de mortalidade, temos apenas a região Sul com o percentual 0,02%. O mesmo ocorre com o número de óbitos, no qual apenas o Sul do país pontua, com 1 óbito notificado. O fato da septoplastia ser uma cirurgia de característica conservadora a torna um procedimento seguro para diversas faixas etárias, como podemos observar pelo alto número de procedimentos realizados em um intervalo de 5 anos. Temos que, então, buscar que a cirurgia de correção de desvio de septo continue sendo pouco agressiva, para manter a baixa taxa de morbidade.
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