Os transtornos mentais tornaram-se um grande problema da saúde pública nacional e acometem cada vez mais pessoas no mundo globalizado. Causam grande impacto na qualidade de vida dos pacientes, mas ainda são poucos os estudos sobre seus aspectos sociais, culturais e econômicos. Sendo assim, com o objetivo de realizar uma análise epidemiológica das internações e da mortalidade desses transtornos mentais na última década, de janeiro de 2010 a dezembro de 2019, no Brasil, foi feita uma coleta de dados pelo Sistema de Informações Hospitalares/Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) – DATASUS, avaliando internações e óbitos por região nacional, taxa de mortalidade, faixa etária e sexo. Observando-se os dados obtidos, foram registradas 2.384.389 internações por transtorno mental nesse período de 10 anos, com maior ênfase nas regiões sudeste e sul. Além disso, a população adulta foi a mais internada e a que mais evoluiu para óbito. Dessa forma, é possível levantar importantes questões que expliquem porque isso acontece e o que pode ser feito para melhorar a assistência dos serviços de saúde brasileiros aos pacientes psiquiátricos, oferecendo o melhor tratamento possível e adotando prevenções eficazes para que seja possível mudar esse quadro.
A doença diverticular consiste na presença de saculações principalmente no intestino grosso; afeta predominantemente a população idosa e pode causar complicações como inflamação, perfuração, fístulas, hemorragia digestiva baixa, inclusive necessitando de intervenção cirúrgica em caráter de urgência. Objetivou-se analisar a sua ocorrência no Brasil, com ênfase na área mais atingida, que é o Sudeste, entre os anos de 2010 e 2020. Foi realizado um estudo retrospectivo e descritivo através de informações encontradas no DATASUS, entre janeiro de 2010 e setembro de 2020, contendo informações como internações, número de óbitos, taxa de mortalidade, valor total de custo, média de permanência hospitalar e faixa etária. O Brasil registrou um total de 84.971 internações, destaque para o sudeste com 50.528 internações, seguido do Sul com 18.471, Nordeste 9.103, Centro- Oeste com 4.748 e Norte com 2.121 internações. A faixa etária mais atingida foi 80 anos ou mais com 196.488 internados. A média de permanência hospitalar foi de 6,4 dias, a quantidade de óbitos foi 3.379, a taxa de mortalidade de 5,86 e o valor total gasto de R$ 80.698.098,29. A doença diverticular tem maior incidência entre os maiores de 60 anos e tende a aumentar devido à expectativa de vida crescente e pela piora dos hábitos alimentares, principalmente nas regiões industrializadas. Mesmo sendo uma doença no qual a maioria apresenta poucos sintomas é preciso conscientizar a população sobre a importância da alimentação rica em fibras para evitar a constipação intestinal, a fim de prevenir futuras complicações e recidivas.
O sarampo é uma infeção viral, imunoprevinível, que após sua erradicação no território brasileiro em 2016, ressurgiu em áreas fronteiriças por conta do fluxo migratório entre Venezuela e Brasil, espalhando-se entre regiões do país, incluindo o estado do Rio de Janeiro. O presente estudo objetificou analisar dados epidemiológicos e imunológicos, da população do estado do Rio de Janeiro, obtidos através do DATASUS – utilizando o Sistema de Informações Hospitalares/ Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) e Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), no período de 2012 a 2020. Foram coletadas informações sobre número de internações, gasto total, faixa etária e distribuição estadual. A partir dos dados obtidos, o estudo revelou que os casos de internações aumentaram nos últimos dois anos, sobretudo na população abaixo de 05 anos de idade, sendo distribuído de forma heterogênea pelo estado. Ademais, de acordo com os registros a taxa de cobertura vacinal, bem como número de doses aplicadas estão em declínio. Dessa forma, foi possível observar que houve aumento das internações por sarampo, associado ao declínio das imunizações, no território brasileiro, doença, previamente, considerada erradicada nas américas. Portanto, cabe estudos epidemiológicos mais criteriosos a fim de diminuir novamente o número de casos e internações.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.