Escorregamentos em áreas urbanas são um problema ambiental que afeta socioeconomicamente a população residente. No Brasil, a região Sudeste é palco constante deste processo. Uma das tipologias de movimentos de massa mais recorrentes é a de escorregamentos translacionais, o qual também se manifesta em Vitória/ES. Em função disto analisou-se as áreas de suscetibilidade a escorregamentos translacionais na bacia de drenagem de Fradinhos, através do modelo SHALSTAB, levando em consideração o zoneamento definido pelo Plano Diretor Urbano de Vitória/ES e das classes de uso e cobertura da terra. As áreas de mais alta suscetibilidade estão associadas, principalmente, com as Zonas de Proteção Ambiental (ZPA) e Especiais de Interesse Social (ZEIS). A ZPA ocupa a maior área da bacia (76,3%) e tem as maiores frequências relativas entre todos os níveis de suscetibilidade a escorregamentos, com destaque para baixa e média (31,3% e 24,2%, respectivamente). A ZEIS tem suscetibilidade a escorregamentos variando entre baixa e incondicionalmente instável, com predominância desta última classe, com 1,9% da área total da bacia. Faz-se necessário limitar a expansão urbana para as encostas da bacia de drenagem de Fradinhos, já que a expansão urbana pode contribuir para o aumento das áreas de instabilidade.
Apesar de bem estabelecida em bacias hidrográficas continentais, a análise morfométrica ainda é pouco desenvolvida em ilhas oceânicas. Este trabalho tem como objetivo analisar a morfometria e classificar morfologicamente a ilha da Trindade, localizada no Atlântico Sul e, verificar sua relação com o ITU. Foram utilizados os parâmetros de altimetria, declividade, fator LS, Índice Topográfico de Umidade (ITU) e a classificação Geomorphons. A ilha da Trindade tem amplitude altimétrica de 600m, sendo que 34% da área da ilha tem cota entre 0-100m e, 21,2% tem entre 100-200m. As áreas mais baixas da ilha são praias de cascalho, areia e leques aluviais. Divisores de água como os picos do Desejado e Verde correspondem às porções acima de 500m e ocupam cerca de 2% da área da ilha. A declividade varia de fortemente ondulada (20-45%) a montanhosa (45-75%), com ambas as classes ocupando mais de metade da ilha. As porções mais aplainadas (declividade entre 0-3% e 3-8%) ocupam menos de 4% da área. Verifica-se que as faces das vertentes mais expostas da ilha às intempéries climáticas (vento e chuva) são as orientadas a leste e sudeste e, portanto, são as mais trabalhadas por processos escultores do relevo. As faces oeste e noroeste são as mais escarpadas e protegidas das ações de intempéries climáticas. A classificação por Geomorphons mostrou que 57% da área da ilha é composta por encostas retilíneas, 19% são cristas secundárias (encostas levemente convexas em plano e perfil) e 18,6% são concavidades. O ITU aponta para setores com tendência a saturação em concavidades do relevo e terços médios e inferiores das encostas, com predominância na porção leste.
Vitória tem tendência a desenvolver processos de escorregamentos translacionais, dadas as características climáticas e de relevo que possui. O modelo SHALSTAB foi utilizado, considerando a coesão dos solos, para avaliar a suscetibilidade a escorregamentos translacionais na bacia de drenagem de Fradinhos, localizada no Maciço Central de Vitória. A parametrização foi feita através de coleta de amostras de solo em três pontos distintos da bacia e realização de ensaios de cisalhamento direto, permeabilidade de carga variável e granulometria. Os solos amostrados têm características de Argissolos desenvolvidos a partir de colúvio, Latossolos e Cambissolos, com associação a declividade. Cerca de 95% da bacia foi modelada como de baixa instabilidade (log Q/T > -2,2), sendo áreas de caráter retilíneo e divergente, com declividade variável. Existe forte associação das áreas instáveis às drenagens, concavidades e zonas de alta declividade. A modelagem com resultados em chuva crítica, que considera a transmissividade hidráulica em sua formulação, tem as zonas de maior instabilidade (com potencial de iniciação de escorregamentos com menos de 2,5mm de chuva) associadas às convergências de drenagem e altas declividades. Ao redor do ponto de solo câmbico, com menor condutividade hidráulica e espessura do solo, a tendência a iniciação de escorregamentos com menor índice pluviométrico é maior. Ao redor do argissosolo formado a partir de colúvio, a chuva crítica para iniciação de escorregamento é maior, com exceção de zonas de alta convergência de fluxos e declividade. O modelo SHASTAB foi uma ferramenta eficiente para a geração de cenários críticos de suscetibilidade a escorregamentos rasos na bacia de Fradinhosm com maior propensão nas encostas côncavas e mais inclinadas.
Este artigo objetiva analisar a distribuição das áreas de suscetibilidade a movimentos de massa na Região Administrativa 1 do município de Vila Velha (ES). O método utilizado para realização do trabalho foi o de Análise de Processos Hierarquizados (AHP), com a avaliação das variáveis geologia (cobertura superficial), declividade e curvatura horizontal. Verificou-se que os maciços costeiros, na porção norte da área de estudo, são as áreas de maior suscetibilidade, onde ocorrem a combinação de coberturas superficiais da formação Maciço Vitória, declividades predominantemente maiores que 17° e curvaturas horizontais apresentando alternância entre divergentes e convergentes. As colinas costeiras apresentam suscetibilidade variando entre média e alta nos terços médio e inferior das encostas, com declividades entre 17-27°, depósitos aluvionares e curvaturas horizontais divergentes e convergentes alternadas. As áreas de planícies têm baixa suscetibilidade a movimentos de massa, com declividades entre 0-11°, coberturas superficiais formadas por depósitos aluvionares e litorâneos e curvatura horizontal retilínea. O modelo de suscetibilidade gerado foi validado em trabalho de campo, onde foram identificadas cicatrizes de movimentos de massa na porção média e alta das encostas, em conformidade com o modelado.
As improved data availability and disaster resilience knowledge help progress community resilience quantification schemes, spatial refinements of the associated empirical methods become increasingly crucial. Most existing empirically based indicators in the U.S. use county-level data, while qualitatively based schemes are more locally focused. The process of replicating resilience indices at a sub-county level includes a comprehensive study of existing databases, an evaluation of their conceptual relevance in the framework of resilience capitals, and finally, an analysis of the statistical significance and internal consistency of the developed metrics. Using the U.S. Gulf Coast region as a test case, this paper demonstrates the construction of a census tract-level resilience index based on BRIC (Baseline Resilience Indicators for Communities), called TBRIC. The final TBRIC construct gathers 65 variables into six resilience capitals: social, economic, community, institutional, infrastructural, and environmental. The statistical results of tract- and county-level BRIC comparisons highlight levels of divergence and convergence between the two measurement schemes and find higher reliability for the fine-scale results.
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