Axillary web syndrome is characterized as a physical-functional complication that impacts the quality of life of women who have undergone treatment for breast cancer. The present study aims to verify the physiotherapy treatment available for axillary web syndrome after surgery for breast cancer in the context of evidence-based practice. The selection criteria included papers discussing treatment protocols used for axillary web syndrome after treatment for breast cancer. The search was performed in the MEDLINE, Scopus, PEDro and LILACS databases using the terms axillary web syndrome, lymphadenectomy and breast cancer, focusing on women with a previous diagnosis of breast cancer who underwent surgery with lymphadenectomy as part of their treatment. From the 262 studies found, 4 articles that used physiotherapy treatment were selected. The physiotherapy treatment was based on lymphatic drainage, tissue mobilization, stretching and strengthening. The four selected articles had the same outcome: improvement in arm pain and shoulder function and/or dissipation of the axillary cord. Although axillary web syndrome seems to be as frequent and detrimental as other morbidities after cancer treatment, there are few studies on this subject. The publications are even scarcer when considering studies with an interventional approach. Randomized controlled trials are necessary to support the rehabilitation resources for axillary web syndrome. ResumoA síndrome da rede axilar (ou cordão axilar) é uma complicação físico-funcional que interfere na qualidade de vida de mulheres que foram submetidas a tratamento para o câncer de mama. O objetivo do presente estudo foi verificar os tratamentos fisioterapêuticos disponíveis para a síndrome da rede axilar após o tratamento cirúrgico do câncer de mama no contexto da prática clínica baseada em evidências. Utilizou-se como critério de inclusão artigos que discutissem protocolos de tratamento para a síndrome da rede axilar após o tratamento para o câncer de mama. A pesquisa foi
Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado. Resumo: Objetivo: Comparar a contração objetiva do assoalho pélvico, estenose vaginal e dispareunia com a função sexual e a qualidade de vida relacionada à saúde de sobreviventes ao câncer ginecológico. Método: Estudo transversal com mulheres com diagnóstico de câncer ginecológico e com no mínimo seis meses de término do tratamento oncológico. A avaliação consistiu na aplicação da ficha de identificação, questionários (QS-F e FACT-G) e exame físico ginecológico. Resultados: Foram avaliadas 64 pacientes com média de idade de 50 anos, das quais 56,3% eram ativas sexualmente. O tipo de câncer mais frequente foi o de colo uterino (62,5%), sendo o principal tratamento realizado a histerectomia (54,7%). Observou-se a presença de dispareunia em 32,8% das mulheres ativas sexualmente, a estenose vaginal foi identificada em 45,3% dos casos, e 45,3% apresentaram contração objetiva ausente do assoalho pélvico. A comparação das médias dos escores do questionário QS-F evidenciou diferença significante considerando a presença ou não de estenose vaginal e dispareunia, enquanto que a presença ou ausência da contração objetiva do assoalho pélvico não apresentou diferença significante na função sexual. Verificou-se associação entre estenose vaginal e dispareunia, porém a atividade sexual e a contração do assoalho pélvico não estiveram associadas à estenose vaginal. Além disso, a estenose vaginal, dispareunia e a contração do assoalho pélvico não apresentaram associação significante com a qualidade de vida. Conclusão: A presença de disfunção do assoalho pélvico nas sobreviventes ao câncer ginecológico indicou prejuízo na função sexual, sem impactar negativamente na qualidade de vida relacionada à saúde.
Introdução: O Registro Hospitalar de Câncer (RHC) é uma fonte sistemática de informação que visa ao aprimoramento do serviço prestado a todo paciente oncológico. Seus dados são essenciais para todos os profissionais que assistem ao paciente com neoplasia, uma vez que fornece informações sobre os procedimentos aplicados, permitindo elaborar o perfil de pacientes e direcionar a terapêutica a ser adotada. Objetivo: Avaliar a completude do preenchimento dos prontuários oncológicos da Maternidade Carmela Dutra nos anos de 2009 e 2010, com base nas variáveis do RHC. Métodos: Estudo descritivo exploratório, com dados de um banco secundário fornecido pelo RHC. Para análise dos prontuários foram utilizados pontos de corte identificando graus de incompletude de informações. Resultados: Dos 405 registros analisados, 8,9% estão na categoria ruim, 22,7% foram classificados como regular, 32,6% como bom e 35,8% na categoria excelente. Histórico familiar de câncer e etilismo permanece em grande parte dos casos ausentes nos prontuários. Conclusão: Evidencia-se a importância e a necessidade de melhoria dos registros médicos, com a estruturação de campos obrigatórios e a padronização do sistema de prontuários.Palavras-chave: oncologia; epidemiologia; sistemas de informação em saúde; registros de doenças. ABSTRACT Introduction:The Hospital Cancer Registry (HCR) is a systematic source of information aimed to improve the service provided to all cancer patients. Its database is essential for all professionals who attend to patients with cancer as it provides statistical data that allows to determinate the profile of patients, and so to direct the therapy to be adopted. Objective: To evaluate the completeness of the clinical and surgical oncology medical records of Maternity Carmela Dutra in 2009 and 2010, based on the variables of the HCR. Methods: A descriptive exploratory study was conducted with a secondary database provided by HCR. Cutoff points with different degrees were used for analysis of incompleteness of information from medical records. Results: Of the 405 records analyzed, 8.9% were in the poor category, 22.7% were classified in the fair category, 32.6% in the good and 35.8% in the excellent category. Family history of cancer and alcohol consumption remained largely the missing cases in the medical records. Conclusion: This study highlights the importance and need for improvement of medical records, with the structuring of required fields and standardization of medical records system.
Introdução: Mulheres com câncer de mama podem apresentar complicações a longo-prazo relacionadas ao procedimento cirúrgico. Objetivo: Avaliar a função pulmonar e a força muscular respiratória em mulheres submetidas a tratamento cirúrgico para câncer de mama ao longo de 60 dias. Métodos: Estudo longitudinal com 32 mulheres. A função pulmonar e a força muscular respiratória foram avaliadas utilizando espirometria e manovacuometria, respectivamente, no pré-operatório, de 12 a 48h no período pós-operatório, 30 dias e 60 dias após a cirurgia. Resultados: A capacidade vital (CV) e a capacidade inspiratória (CI) apresentaram redução significante no pós-operatório de até 48h (CV: 2,18±0,63; CI: 1,71±0,49; p<0,01 vs basal), com retorno aos parâmetros basais em 30 dias após a cirurgia (CV: 2,76±0,60; CI: 2,16±0,57; p<0,01 vs PO48h) e manutenção destes no pós-operatório de 60 dias (CV: 2,64±0,60; CI: 2,11±0,62; p< 0,01 vs PO48h). Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os valores de volume corrente nos quatro períodos avaliados, exceto quando comparado o período pós-operatório de 60 dias com o pós-operatório de até 48h (0,84±0,37 vs 0,64±0,19, respectivamente; p=0,028). Todos os valores de força muscular respiratória apresentaram-se significantemente reduzidos no pós-operatório de até 48h (PImax: -33,89±12,9 cmH2O; PEmax: 39,72±21,0 cmH2O; p<0,01 vs basal), com retorno aos valores basais em 30 (PImax: -50,1±21,2 cmH2O; PEmax: 59,86±24,7 cmH2O; p<0,01 vs PO48h) e 60 dias (PImax -50,78±19,2 cmH2O; PEmax 61,67±23.4 cmH2O; p<0,01 vs PO48h). Conclusão: A cirurgia para tratamento do câncer de mama não impacta na função pulmonar e força muscular respiratória 30 dias após a cirurgia.
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