RESUMO: O presente trabalho comporta uma análise crítica acerca do novo espírito do capitalismo estrutural. A pesquisa entende através deste novo discurso - baseado em uma racionalidade cínica - que os indivíduos começam a legitimar suas ações por meio de uma falsa consciência esclarecida. Neste compasso, o cinismo parece permear progressivamente as relações humanas. O objetivo desta pesquisa é indagar, a partir das teorias de Slavoj Žižek e Vladimir Saflate, a forma que o cinismo está sendo utilizado na organização das relações sociais e, com isso, quais as suas consequências neste âmbito. No decorrer do estudo, também será tratado a respeito da falência da crítica decorrente deste discurso cínico, bem como o seu efeito no processo criativo de alternativas para novas formas de vida.
Primeiramente, para adentrar ao tema foi feita uma análise da concepção de povo como titular do poder político em suas diferentes concepções, tratadas a partir da teoria de Fredrich Müller. Ao final da análise, foi possível constatar que muitos governos se autoproclamam democráticos e utilizam a palavra “povo” para legitimar o seu mandato. No segundo capítulo, houve a exposição dos pensamentos de alguns autores sobre a aparente crise de representatividade instaurada na sociedade, tais como: Paulo Bonavides; Lenio Luiz Streck e Hans Kelsen. Neste contexto, foi possível vislumbrar que a ausência de mecanismos suficientes acaba corroborando para que a vontade do povo não seja efetivamente representada pelos eleitos. No terceiro capítulo, foram apontados os fatores que contribuem para o descompasso do sistema representativo com a vontade do povo, tais como: a corrupção na política, infidelidade partidária e exclusão social. Ao final, foi verificado que a sociedade vive em um momento de apatia política, assim, o que se apresenta como crise de representatividade na verdade pode ser traduzido na necessidade de uma revalorização do ato de governar.
RESUMO: Este artigo tem por objetivo inicial tratar do assédio sexual, com enfoque específico no ambiente de trabalho, fazendo uma investigação sobre a desigualdade de gênero nas relações empregatícias e a íntima conexão que possui com os casos envolvendo assédio sexual. A partir de uma abordagem histórica da visão androcêntrica do mundo, tem-se como objetivo elucidar as dificuldades de inserção da mulher no mercado de trabalho, diante das estruturas patriarcais de poder. Nessa seara, é necessário, analisar, de forma mais íntima, a relação existente entre assédio sexual e discriminação de gênero. No presente estudo, também serão apresentados dados estatísticos recentes que demonstram que o assédio sexual, não raras vezes, acontece devido a questões discriminatórias – principalmente quando provoca reprodução de estereótipos concebidos pela cultura patriarcal. Por fim, será tratado sobre a dificuldade das mulheres em denunciar e posteriormente comprovar suas alegações, tendo em vista os estigmas que sobre elas são colocados, minimizando e culpabilizante a vítima pelo assédio sofrido. No mesmo sentido, encontra-se a dificuldade da prova, tendo em vista que a maioria dos casos de assédio sexual acontecem na clandestinidade, onde, muitas vezes, a maior prova é apenas a palavra da vítima contra a do agressor.
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