ResumoAvaliou-se o potencial de biossólidos procedentes de duas estações de tratamento de esgoto (ETE) para produção de mudas de Luehea divaricata, em comparação com um substrato comercial. Os tratamentos foram os biossólidos provenientes da ETE Sarapuí, localizada no município de Belford Roxo e da ETE do bairro Ilha do Governador, na cidade do Rio de Janeiro, além do substrato comercial formado por casca de pinus compostada e vermiculita. As mudas foram produzidas em tubetes 280 cm³. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, de seis mudas. Ao final do experimento, 105 dias após a repicagem, mensurou-se altura da parte aérea, diâmetro do coleto, área foliar, massa de matéria seca da parte aérea (M SPA) e de raízes (M SR). Foram calculadas a massa seca total, relação M SR / M SPA e índice de qualidade de Dickson. Constatou-se que, para a maioria dos parâmetros avaliados, os biossólidos de ambas as ETEs produziram mudas de Luehea divaricata com crescimento superior às produzidas com substrato comercial. Conclui-se que ambos os biossólidos são adequados para a produção de mudas da espécie estudada em tubetes de 280 cm 3 , sendo preferível utilizar biossólido da ETE Sarapuí.
A presença de plantas daninhas em povoamentos visando restauração florestal pode ocasionar prejuízos, pois podem comprometer o crescimento de espécies arbóreas. Objetivou-se avaliar a eficácia do coroamento com papelão no controle de Urochloa spp. em área de restauração florestal. Avaliou-se a sobrevivência e crescimento de oito espécies arbóreas nativas e os custos de manutenção de coroamento manual (T1) e coroamento com papelão (T2). Constatou-se que, aos nove meses após o plantio das mudas e colocação do papelão, não houve efeito da presença do papelão sobre a sobrevivência e crescimento das espécies arbóreas. Nesta idade, restava apenas 23% da massa original do papelão. O custo do tratamento com papelão foi 65% superior ao de coroamento manual.
This study aimed to assess the effectiveness of four weed control strategies in forest setting stands linked by a set of Atlantic Forest tree species. Four treatments were employed: mechanical -manual hoeing and mowing; chemical -glyphosate herbicide application in the total area; chemical -cultural -herbicide spraying and herbaceous legume intercropping; chemical-mechanical -herbicide planting in rows and mowing in the interrows. Diameter, crown area and soil cover percentage of the eight tree species were assessed at 18 months. Herbicide spraying in total area promoted the greatest reduction in weed populations, as well as superior growth in height, diameter, crown area and soil cover of the tree species. More interventions were necessary in the treatment of mechanical weed control that has also shown the least growth of the tree species. The chemical method was the most effective in weed control and promoted the greatest growth of the tree species.
Resumo Objetivou-se avaliar o consórcio de espécies arbóreas com leguminosas herbáceas como estratégia de controle de gramíneas em área de restauração florestal. Utilizou-se duas estratégias: tratamento mecânico, que consistiu de capinas em faixas de 1,2 m de largura nas linhas de plantio e roçadas nas entrelinhas de plantio, sempre que a vegetação infestante atingiu 35 cm de parte aérea, e o tratamento cultural, em que foi realizada uma capina em área total e em seguida a semeadura de leguminosas herbáceas nas entrelinhas das espécies arbóreas. Avaliou-se o crescimento em altura aos 6, 12, 18, 24 e 30 meses após o plantio, o diâmetro ao nível do solo e cobertura do solo pelas copas aos 30 meses de 10 espécies arbóreas. Também se quantificou a massa de matéria seca de gramíneas aos 25 meses após plantio das plantas arbóreas. Em todas as épocas de avaliação, em média, as dez espécies arbóreas obtiveram crescimento em altura significativamente superior no tratamento em que houve o consórcio com leguminosas (Cultural), mesmo comportamento observado para diâmetro ao nível do solo e cobertura de copa aos 30 meses. Na unidade do tratamento mecânico a infestação de gramíneas, aos 25 meses após o plantio, foi cerca de 3,5 vezes maior ao observado no tratamento Cultural. Conclui-se que o consórcio com leguminosas herbáceas facilitou o crescimento das espécies arbóreas no período avaliado, por promover sombreamento do solo, dificultando o crescimento das plantas espontâneas. Palavras-chave: Controle de plantas espontâneas; adubação verde e recuperação da M ata Atlântica.
Entre os aspectos importantes para efetividade da adubação na implantação de povoamentos florestais encontra-se o controle da vegetação herbácea, principalmente nas áreas com predominância de braquiária. As respostas das espécies arbóreas as fontes de adubação em convivência ou não com Urochloa brizantha são bastantes diferenciadas. Objetivou-se com este trabalho, avaliar o crescimento inicial de Inga edulis na presença ou ausência de Urochloa brizantha, em solo sem adubação, com adubação mineral ou biossólido de lodo de esgoto. Foram estudados dois fatores, sendo o primeiro: ausência ou presença de duas plantas de U. brizantha por vaso, e o segundo fator: duas formas de adubação e ausência de adubação. Para instalação do experimento foram utilizados oito vasos de 18 litros por tratamento, com uma planta de Inga edulis em cada um. Vinte dias após o transplantio das mudas da espécie arbórea, realizou-se semeadura de U. Brizantha e 20 dias depois foi realizado desbaste, deixando duas plantas da gramínea por vaso. Aos 120 dias após o plantio, foram coletados os dados e posteriormente avaliaram-se os incrementos em altura e diâmetro, área foliar e massa de matéria seca da parte aérea de I. edulis. Para a herbácea foi avaliado a massa de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular. Observou-se que o crescimento de I. edulis foi afetado negativamente pela U. brizantha, principalmente quando o solo foi adubado. Na ausência da herbácea, as plantas de I. edulis responderam positivamente à adubação. Para efetividade da adubação com 150 gramas de fosfato reativo ou 3 litros de biossólido de lodo de esgoto por cova como adubação de plantio, ureia e KCl como cobertura é indicado o controle da vegetação herbácea. Entre as adubações testadas, recomenda-se dar preferência ao biossólido, devido seu menor custo, além de ser uma das alternativas de uso sustentável deste resíduo.
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