Os objetivos deste trabalho foram quantificar e qualificar a arborização de ruas dos Bairros Rancho Novo e Centro, na cidade de Nova Iguaçu, RJ. Através de inventário total, foram encontrados 560 indivíduos pertencentes a 46 espécies no Bairro Rancho Novo e, no Bairro Centro, 1.374 e 59, respectivamente. Em ambos os bairros, cerca de 91% das plantas pertenciam às 20 espécies mais freqüentes, sendo Ficus benjamina e Cássia siamea as predominantes em Rancho Novo (21,6%) e Centro (19,1%), respectivamente. O Bairro Rancho Novo apresentou 18% de suas vias públicas arborizadas e o Bairro Centro, 13,5%. Cerca de 95% das espécies foram enquadradas como de pequeno e médio portes. As maiores médias de altura foram observadas em plantas de Cássia siamea, em Rancho Novo e amendoeira no Centro. As espécies plantadas sob rede aérea representaram 40% da população arbórea, sendo 45% desta com conflitos evidentes. No Bairro Centro, 62% das árvores necessitavam de poda, enquanto em Rancho Novo a poda é recomendada em 50% das plantas. Elevada discrepância foi constatada nas distâncias médias entre árvores, com valores médios de 56 m no Bairro Rancho Novo e 74 m no Bairro Centro. Recomenda-se a substituição gradativa de Cássia siamea, amendoeira, "flamboyant" e sombreiro por outras espécies mais adequadas à arborização urbana.
RESUMOGeralmente, a qualidade de mudas florestais é aferida somente na fase de viveiro, ignorando-se o principal objetivo que é a resposta das mudas após plantio a campo. Objetivou-se avaliar a influência do volume do recipiente de produção na qualidade morfológica de mudas de Mimosa caesalpiniifolia Benth. no viveiro e na sobrevivência e crescimento inicial a campo. Foram testados cinco volumes de recipientes (30, 55, 110, 180 e 280 cm³), constituindo-se os tratamentos. Aos 90 e 120 dias após a semeadura, foram avaliadas as características altura (H), o diâmetro do coleto (DC), a matéria seca aérea (MSA), a matéria seca das raízes (MSR), o Índice de Robustez (H/DC), a matéria seca total (MST), a relação entre a matéria seca aérea e das raízes (RMSAR), a densidade de raízes (DR) e o Índice de Qualidade de Dickson. Após a última avaliação em viveiro, as mudas foram plantadas a campo. Aos 120 dias do plantio, foram avaliados a sobrevivência, a altura (H), o diâmetro ao nível do solo (DNS), e calculado o crescimento relativo (CR). Embora as mudas produzidas nos três recipientes de maior volume tenham apresentado maiores valores morfológicos de qualidade na fase de produção, constatou-se que após a implantação a campo esta diferença tende a desaparecer, sendo possível produzir mudas de qualidade de Mimosa caesalpiniifolia Benth., capazes de sobreviver, crescer e se desenvolver após o plantio, em qualquer um dos recipientes testados. Palavras-chave: sabiá; sansão-do-campo; qualidade morfológica; qualidade de mudas. ABSTRACTGenerally, seedling quality is measured only at the nursery, disregarding the main purpose that is the response of these seedlings after planting the field. The study aimed to evaluate the influence of the container volume in the morphological quality of Mimosa caesalpiniifolia Benth. seedlings in the nursery and its survival and initial growth. Five containers (30, 55, 110, 180 and 280 cm ³) were tested, constituting treatments. At 90 and 120 days after seeding, we evaluated height (H) and stem diameter (DC), dry biomass of shoot (MSA), and root dry biomass (MSR), Robustness Index (H/DC), total dry biomass (MST), the relationship between the shoot and root biomass (RMSAR), root density (DR) and Quality Index of Dickson (IQD). After the last measurement, seedlings were field planted. Evaluations consisted in the survival at 120 days after planting, measuring shoot height, diameter at ground level, and calculated the relative growth. Although the seedlings produced in the three larger containers have shown higher morphological quality values in the nursery, it was found that after planting at field this difference tends to disappear, being possible to produce quality seedlings of Mimosa caesalpiniifolia Benth., able to survive, grow and develop after planting, in
RESUMOOs objetivos deste estudo foram avaliar a deposição de serapilheira ao longo de dois anos e a qualidade nutricional da serapilheira, em função do espaçamento de plantio visando à restauração florestal. Os espaçamentos de plantio 1 × 1; 1,5 × 1,5; 2 × 2 e 3 × 2 m, constituem as unidades amostrais dos tratamentos. No espaçamento 1 × 1 m foi observada a maior deposição de serapilheira, não havendo diferenças entre as unidades dos demais espaçamentos. A fração folha mostrou, em todos os espaçamentos, maior aporte de serapilheira (77%). O maior conteúdo de nutrientes foi observado no espaçamento 1 × 1 m. Em geral, constatou-se a seguinte ordem quanto o conteúdo de nutrientes da serapilheira N > Ca > K > Mg > P.Palavras-chave: nutrição florestal, ciclagem de nutrientes, material decíduo. Litter Production and Forest Nutrients in Forest Restoration Area with Different Planting Spacing ABSTRACTThe objectives of this study were to evaluate the deposition of litter over two years and the nutritional quality of the litter, depending on the planting space aimed at forest restoration. The planting space 1 × 1, 1.5 × 1.5, 2 × 2 and 3 × 2 m, are the sampling units of the treatments. In 1 × 1 m spacing greater deposition of litter, with no differences between the units other spacings was observed. Leaf fraction showed, in all spacings, greater intake of litter (77%). The higher nutrient content was observed in the 1 × 1 m spacing. In general, was observed the following order as the nutrient content of litter N> Ca> K> Mg> P.
Considerado nas cidades como resíduo sólido altamente problemático, o biossólido proveniente do lodo de esgoto é rico em matéria orgânica e nutrientes, e no Brasil sua destinação comum é o descarte em aterros sanitários. O objetivo desse trabalho foi avaliar diferentes proporções de biossólido como componente de substratos para a produção de mudas de três espécies da Floresta Atlântica, avaliando além de parâmetros morfológicos, o peso e facilidade de transporte das mudas, bem como seu crescimento em campo. O experimento foi composto por quatro tratamentos, tendo como testemunha substrato formado por esterco bovino, solo argiloso e areia, na proporção volumétrica de 40-50-10%. Os demais tratamentos foram compostos por biossólido, solo argiloso e areia nas proporções de 20-70-10%, 40-50-10% e 80-10-10% respectivamente. Avaliou-se o crescimento das mudas em viveiro e sua sobrevivência e o crescimento em campo cinco meses após plantio. O biossólido tem potencial como componente de substrato para a produção de mudas florestais, consistindo em melhor destino final a este resíduo em comparação com a disposição em aterros sanitários. O uso do biossólido pode promover maior crescimento maior das mudas em viveiro, bem como diminuir o peso final das mesmas, facilitando a logística de expedição para o campo. É indicada a aplicação entre 40 a 80% de biossólido na composição do substrato. O plantio em campo demonstrou boa sobrevivência e crescimento das mudas, indicando que todos os substratos foram capazes de produzir mudas adequadas ao plantio.
O objetivo deste trabalho foi verificar a influência do espaçamento de plantio no crescimento de seis espécies florestais, aos 22 meses de idade, em plantios de recomposição florestal, na Bacia do Rio Guandu. O experimento foi instalado na SFE - Usina Termelétrica Barbosa Lima Sobrinho, Município de Seropédica-RJ. Foram utilizadas 48 espécies arbóreas, estabelecidas nos espaçamentos 1,0 x 1,0; 1,5 x 1,5; 2,0 x 2,0 e 3,0 x 2,0 m, os quais constituem os tratamentos. Aos 22 meses após plantio, avaliou-se o crescimento em altura, diâmetro ao nível do solo (DNS) e largura da copa para as espécies Anadenanthera macrocarpa Benth. Brenan (angico vermelho), Schinus terebinthifolius Raddi (aroeira pimenteira), Schizolobium parahyba Blake (guapuruvu), Chorisia speciosa St. Hill (paineira), Cordia sp. (babosa branca) e Inga marginata (ingá). Foi constatado que o crescimento das espécies comportou de maneira diferenciada nos espaçamentos de plantio, sendo que os mesmos influenciaram significativamente no crescimento inicial de todas as espécies. Concluiu-se que, de modo geral, nos espaçamentos mais amplos, as plantas apresentaram maior crescimento.
Seedlings showed higher growth in substrates with 50-100% of biosolids. In substrates with 50-100% of biosolids seedlings reached quality to be outplanted. The substrate composed only by biosolids was viable to produce forest seedlings. Thus, the use of biosolids in forest seedling production can be encouraged.
RESUMOO lodo de esgoto devidamente compostado (biossólido) apresenta em sua composição quantidades significantes de matéria orgânica e nutrientes para o crescimento vegetal. Desta forma, sua utilização na composição de substratos para produção de mudas florestais passa a representar não apenas um benefício ambiental, mas também uma ótima escolha do ponto de vista técnico e econômico. O objetivo deste trabalho foi caracterizar química e fisicamente substratos à base de biossólido e substrato comercial e verificar o potencial destes para produção de mudas de Schinus terebinthifolius e Handroanthus heptaphyllus. Foram testadas diferentes proporções volumétricas de biossólido (BIO) misturadas ao substrato comercial (SC) para a produção das mudas em tubetes, consistindo nas seguintes formulações: T1 = 0% BIO + 100% SC; T2 = 25% de BIO + 75% SC; T3 = 50% de BIO + 50% SC; T4 = 100% de BIO + 0% SC. Aos 134 dias após a semeadura, foram avaliados os parâmetros morfológicos, altura da parte aérea (H) e diâmetro do coleto (D), matéria seca da parte aérea (MSPA) e da matéria seca das raízes (MSR), relação altura diâmetro (H/D), relação entre a matéria seca da parte aérea e da matéria seca das raízes (MSA/MSR), e o Índice de Qualidade de Dickson (IQD). Quanto maior a proporção de biossólido no substrato, maior foi o teor de nutrientes, principalmente N, P e K, e maior foi a capacidade de retenção de água. O biossólido apresentou elevado potencial para composição de substratos na produção de mudas das espécies estudadas. Para Schinus terebinthifolius os melhores resultados de crescimento foram observados nos tratamentos T3 e T4, já para Handroanthus heptaphyllus, no tratamento T3. Palavras-chave: Schinus terebinthifolius; Handroanthus heptaphyllus; lodo de esgoto; qualidade de mudas. ABSTRACTThe properly composted sewage sludge (biosolid) presents significant amounts of organic matter and nutrients to the plant growth in its composition. Therefore, its utilization in a substrate composition for the seedlings production comes to represent, more than an environment benefit, a great choice from the technical and economical angle. This project aims to characterize biosolid substrates and commercial
ResumoEste trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento de clone de Eucalyptus urophylla x E. grandis em diferentes espaçamentos, entre o terceiro e o sexto ano de idade, em Avaré, SP. Os tratamentos consistiram dos espaçamentos de plantio 3,0 x 1,0; 3,0 x 1,5; 3,0 x 2,0 e 3,0 x 2,5 m. Foram realizadas avaliações de DAP (diâmetro a 1,30 m da superfície do solo) e altura, e aos seis anos foi calculado o volume por árvore. Desde a idade de três anos, as plantas do espaçamento 3,0 x 1,0 m apresentaram valores médios de altura e DAP inferiores às plantas dos demais espaçamentos. Na idade de seis anos, as árvores dos espaçamentos 3,0 x 2,5 e 3,0 x 2,0 m apresentaram crescimento médio significativamente superior as do espaçamento 3,0 x 1,0 m. Com base no diâmetro médio das árvores e na estimativa do volume por hectare, conclui-se que o espaçamento mais indicado para o sítio em que o trabalho foi realizado é o 3,0 x 2,0 m. Palavras-chave: Densidade de plantio; Eucalyptus urograndis; sítio florestal. Abstract Growth of clone Eucalyptus urophylla x E. grandis in different spacing.This research aims to evaluate the growth of clones of Eucalyptus urophylla x E. grandis at different spacing, between the age of three and six years, in Avaré -SP. Treatments consisted of planting space as follows: 3,0 x 1,0; 3,0 x 1,5; 3,0 x 2,0 and 3,0 x 2,5 m. We evaluated DAP (diameter of soil) and height. We calculated the volume per tree of the six years old ones. Since the age of 3 years, plants in space 3,0 x 1,0 m had mean height and DAP lower than the ones in different spacing. At age 6, the trees of spacing 3,0 x 2,5 and 3,0 x 2,0 m revealed significantly higher average growth than the ones in spacing of 3,0 x 1,0 m. As conclusion, the most appropriate spacing for the region we worked is 3,0 x 2,0 m.
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