Objetivo: Relatar o potencial do trabalho do enfermeiro de centro cirúrgico para minimizar complicações pós-operatórias. Relato de experiência: Construído por discentes e docentes de enfermagem a partir de atividades práticas em um Centro Cirúrgico de um hospital filantrópico. Os resultados foram categorizados em: o potencial para a segurança do paciente está relacionada a utilização de instrumentos como Lista de Verificação de Cirurgia Segura, enquanto que o potencial de autonomia está na implementação de instrumentos que permitam a comunicação verbal e escrita para a continuidade da assistência, bem como gerenciamento do serviço. O potencial para o trabalho colaborativo está na ação conjunta entre os envolvidos nos períodos pré-intra e pós-operatório do paciente, os quais permitem minimizar complicações pós-operatórias. Considerações finais: Fica evidente, a partir da vivência em campo prático, a importância do papel do enfermeiro de centro cirúrgico para minimizar complicações pós-operatórias. As não conformidades identificadas na prática pelos discentes demonstram fragilidades que devem ser reorganizadas para garantir a segurança do paciente, desenvolvimento da autonomia profissional e trabalho colaborativo. Todavia, observa-se que o enfermeiro ao deter-se de conhecimento e instrumentos de avaliação do cuidado, reforçam sua autonomia profissional e trabalho colaborativo.
Este estudo objetiva mapear as intervenções de enfermagem ao paciente portador da Síndrome de Fournier. Trata-se de uma revisão integrativa seguida de mapeamento cruzado das bases de dados LILACS, SciELO, PubMed e BDENF entre os anos de 2000 e 2015, nos idiomas inglês, português e espanhol. Das 937 publicações, incluíram-se 19 estudos as quais mapeou-se as combinações exatas e parciais com a linguagem padronizada da enfermagem. O cruzamento das intervenções com a linguagem padronizada, conduziu a 17 intervenções de enfermagem, destacando os aspectos de eliminação e troca, enfrentamento e tolerância ao estresse, conforto, segurança, proteção, atividade, repouso e nutrição. Os resultados demonstram que independente da intensa destruição tissular na região genital, perianal e áreas adjacentes, as intervenções devem contemplar os aspectos de eliminação e troca, enfrentamento e tolerância ao estresse, conforto, segurança e proteção, atividade, repouso e nutrição.
Identificar os fatores sociodemográficos e de saúde associados à fragilidade em idosos que buscam assistência em um serviço de pronto atendimento. Estudo quantitativo e transversal desenvolvido com idosos de idade igual ou maior a 60 anos e que apresentassem condições de deambulação com ou sem auxílio. Foram coletados dados sociodemográficos e avaliado os níveis de fragilidade pela Escala de Fragilidade de Edmonton. A análise dos dados ocorreu pela estatística descritiva e analítica. Dos 163 idosos, a maioria foi classificada como frágil (81,60%), onde 79 (59,40%) idosos apresentavam fragilidade severa. Os fatores de risco para a fragilidade após a análise multivariada foram idade, estado civil, arranjo domiciliar, renda mensal, uso de medicações, doenças infecciosas, neoplasias e internação no último ano. A identificação de um percentual elevado de idosos classificados como frágeis demonstra a importância da avaliação precoce e contínua dos idosos inseridos na sociedade, garantindo uma melhor abordagem sobre o tema na prática clínica e melhores desfechos da fragilidade.
Objetivo: Identificar as características clínicas de pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea (ICP) entre os anos de 2014 a 2019. Métodos: estudo transversal retrospectivo, com abordagem quantitativa. Incluíram-se prontuários de pacientes adultos, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos, submetidos ao procedimento de ICP diagnóstico e/ou terapêutico em um serviço de hemodinâmica localizado na Fronteira-Oeste do Rio Grande do Sul. A análise deu-se por meio de estatística descritiva simples. Resultados: Dos 344 prontuários de pacientes submetidos a ICP, distribuídos nos seis anos, verificou-se que a amostra ficou composta de (n=225; 65,4%), sexo masculino com média de idade de 62,98 anos (Dp ± 10,03). No que se refere às características clínicas, 110 (31,97%) pacientes internaram por angina pectoris seguido de 107 (31,10%) para Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). O principal sintoma relatado pelos pacientes na chegada ao atendimento de saúde foi a angina (n=240; 69,76%). Um pouco mais da metade (n=200; 58,13%) foi submetida apenas à angioplastia com a colocação de um, dois ou três stents. O desfecho clínico foi alta hospitalar (n=331; 96,22%). Conclusão: O conhecimento das características dos pacientes submetidos a ICP torna-se fundamental para otimizar o processo de trabalho e de cuidado possibilitando, ao enfermeiro, implementar intervenções de cuidado de modo articulado com a rede de atenção à saúde.
Objetivo: caracterizar o perfil clínico de idosos com estomia atendidos em consultas de enfermagem em um centro de referência.Método: estudo descritivo de abordagem quantitativa com amostra intencional composta por 171 idosos. A pesquisa foi realizada em um centro de referência para estomias durante o atendimento de consultas de enfermagem. Os dados foram coletados no período de abril de 2018 a abril de 2019, e analisados conforme estatística descritiva simples.Resultados: do total de pacientes idosos atendidos no período analisado, observou-se que a média de idade entre eles foi de 71,6 anos, e não houve diferença significativa em relação ao sexo. A estomia mais frequentemente apresentada foi a colostomia (63,15%) e a neoplasia predominante nos pacientes foi a neoplasia maligna do reto (31,58%). Apenas 6 (3,51%) dos idosos apresentam estomia em virtude da doençadiverticular do intestino grosso com perfuração e abscesso. O principal motivo para consulta foi para realizar a troca da bolsa com 570 (62,10%), seguido por solicitação de avaliação 102 (11,11%). O quantitativo de consultas por gênero, revelam que as idosas buscam menos atendimento de enfermagem quando comparados aos homens.Conclusão: o conhecimento referente à caracterização dos idosos com estomia possibilitará a adequação do planejamento da assistência aos idosos estomizados dispondo de melhor qualidade e efetividade pela enfermeira estomaterapeuta no centro de referência.
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