Objective The Xavante Longitudinal Health Study was developed to permit granular tracking of contemporary health challenges faced by indigenous communities in Brazil, taking into consideration ongoing historical processes that may be associated with increases in child undernutrition, adult obesity, and cardiovascular disease risks. Methods This was an open‐cohort study with six semiannual data collection waves from 2009 to 2012. The study was undertaken in two Xavante villages, Pimentel Barbosa and Etênhiritipá, State of Mato Grosso, Central Brazil. No sampling technique was used. Data collection placed emphasis on growth and nutrition of children under five and nutrition status, blood pressure, and blood glucose levels of adolescents and adults. Results Baseline data collection began in July/August 2009 with a population census (656 individuals). Between the first and final waves, the study population increased by 17%. At baseline, stunting and wasting was elevated for most age groups <10 years. Overweight, obesity, and increased risk of metabolic complications were expressive among individuals >17 years, disproportionately affecting females. Anemia was elevated in most age groups, especially among females. Mean systolic and diastolic blood pressure was moderate. The overall prevalence of high blood pressure was relatively low. Conclusions Our findings reveal marked health disparities relative to the Brazilian national population and a complex dietary health epidemiology involving the double burden of malnutrition, rapidly changing nutritional indicators, and elevated metabolic disease risk. The topically broad multidisciplinary focus permitted construction of the richest longitudinal data set of socio‐epidemiological information for an indigenous population in Brazil.
Background: Among numerous factors linked to nutrition transition globally, physical inactivity has been identified as a key triggering factor. At present, little is known about physical activity patterns among the Indigenous population in Brazil, which exhibits higher prevalence rates of excess weight than the non-Indigenous population. The present study aims to characterize physical inactivity and associated socioeconomic factors among members of two Xavante villages in Central Brazil. Methods: This study population included individuals ≥ 18 years of age residing in Pimentel Barbosa and Etênhiritipá villages, Pimentel Barbosa Indigenous Reserve, Mato Grosso State, Brazil. Physical activity data were collected in February 2011 using an adaptation of the short version of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Bivariate and multivariate analyses were conducted to assess associations between variables. Results: Of a total eligible population of 256 adults, 82.4 % participated in the study. The overall prevalence of physical inactivity was 17.5 %, markedly lower than has been described using similar methods for the global and overall Brazilian populations. The prevalence rates of overweight and obesity were 52.1 and 21.8 %, respectively. Physical inactivity was more prevalent among males (22.4 %) than females (14.4 %), although this difference was not statistically significant. In the final multivariate model, physical inactivity was more prevalent among individuals ≥ 60 years of age (PR 2.00, CI 95% 1.02-3.92) and members of households with a television (PR 1.76, CI 95% 1.01-3.05). Individuals in households that planted a garden the prior year were less likely to be physically inactive, although the level of significance was slightly greater than 0.05 (PR 0.55, CI 95% 0.29-1.01). Conclusions: Our findings suggest that the Xavante pattern of physical inactivity differs from the country's non-Indigenous population in that age-related increases appear later in life and subsistence activities contribute importantly. Physical inactivity among Indigenous peoples in Brazil deserves greater attention due to indications it is not always related to nutrition transition in the same manner as in non-Indigenous populations.
OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo analisar o consumo alimentar de crianças em Gameleira, na Zona da Mata Meridional de Pernambuco, e em São João do Tigre, no Semi-Árido da Paraíba, municípios do Nordeste do Brasil. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal envolvendo crianças menores de dois anos, das quais 238 em Gameleira, e 207 em São João do Tigre. O consumo alimentar foi registrado utilizando o método recordatório de 24 horas. Os nutrientes foram analisados utilizando as Dietary Referency Intakes. RESULTADOS: O consumo médio de energia e da maioria dos nutrientes esteve acima das ingestões de referência, em todas as faixas etárias e em ambos os municípios. A maioria dos valores de prevalência de risco de inadequação dos nutrientes foram elevados, principalmente de ferro e zinco, nas crianças entre 7 e 11 meses. O município de São João do Tigre apresentou prevalência de risco, com inadequação em todas as faixas etárias e nutrientes analisados, com exceção da proteína e do ferro na faixa etária entre 12 e 23 meses, embora sem diferença estatisticamente significante. CONCLUSÃO: A situação nutricional da população estudada ainda preocupa devido às acentuadas prevalências de risco de inadequação dos nutrientes. Portanto, é necessária a elaboração de estratégias que reforcem e promovam a segurança alimentar e nutricional para essas populações, a fim de evitar o risco de instalação de distúrbios nutricionais.
Resumo Introdução Os indígenas apresentam expressivas vulnerabilidades socioeconômicas e epidemiológicas em comparação aos não indígenas. Quase metade da população indígena residente em áreas urbanas estava na Amazônia Legal em 2010 (46,8%). Objetivo Analisar a infraestrutura relacionada ao saneamento básico de domicílios urbanos dentro e fora da Amazônia Legal, com foco nos indígenas. Método Artigo descritivo sobre as condições de saneamento básico dos domicílios com responsáveis indígenas e não indígenas, realizado a partir de dados do Censo Demográfico 2010. Foram calculadas as frequências para abastecimento de água, esgotamento sanitário e destino do lixo segundo a localização na Amazônia Legal. As magnitudes das ocorrências foram analisadas por meio de razões de prevalência. Resultados No Brasil, 114 mil domicílios urbanos eram indígenas, dos quais 17,4% eram localizados na Amazônia Legal. Na região, 6 em cada 10 domicílios não possuíam tratamento de esgoto adequado. Os domicílios indígenas apresentaram chances mais elevadas de ter saneamento básico precário. Na Amazônia, a chance de domicílios indígenas não possuírem instalações sanitárias adequadas foi o dobro daquela observada para os demais domicílios. Conclusão Mesmo em situações em que os contingentes populacionais eram mais expressivos, os indígenas apresentavam notórias desigualdades em relação ao restante da população.
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