A Constituição Federal de 1988 inaugurou uma estratégia política inédita no país, ao conceber os municípios como entes federados com o mesmo nível de articulação que os Estados e a União garantiu assim a descentralização das ações e serviços públicos. Na Saúde essa tendência foi reafirmada constituindo o que Dourado e Elias (2011) enunciam como federalismo sanitário brasileiro. Assim, busca-se por meio deste levantamento bibliográfico e documental, compreender como a instituição do federalismo sanitário brasileiro auxiliou na constituição das Regiões de Saúde e como ao longo das décadas recentes essa estratégia política foi sendo adotada no estado de Pernambuco. O processo de constituição das regiões na saúde busca garantir o acesso universal e igualitário da população de maneira descentralizada e eficiente. Nesse sentido, ao longo dos anos foram estabelecidas diretrizes que constituíram a regionalização da saúde no Brasil por meio da descentralização. No entanto, essas regiões ainda apresentam inúmeros entraves que dificultam o sucesso da política de regionalização em saúde no Brasil.
Aos meus pais Jandira das Dores Zoia Soares (em memória) e José Soares (em memória) pela minha existência, à minha amada esposa Rosana Melachos Kozonara Soares e aos meus queridos filhos Alouete Melachos Kozonara Soares e Alexandre Melachos Kozonara Soares pela infinita paciência e atenção, aos amigos pelo incentivo.
Os espaços rurais brasileiros são áreas socialmente vulneráveis, que caracterizam-se pela baixa densidade demográfica, no entanto, constituem-se como as maiores áreas territoriais do país. A estratégia de classificação mais divulgada no Brasil considera apenas a demografia como indicador do tipo espacial, considerando o país como urbanizado. Este estudo busca elucidar teórico e metodologicamente como os dados estatísticos utilizados atualmente para classificar a situação de espaço consideram unicamente a variável demográfica, trazendo ao debate outras formas de definição espacial já adotadas em outros países. Do ponto de vista metodológico trata-se de um estudo de caso, que visa analisar a classificação da situação dos espaços no Brasil, através de uma abordagem qualitativa. Ao distinguir as estratégias de classificação dos espaços considerando os aspectos demográficos e/ou territoriais é perceptível que o território brasileiro é mais rural do que urbano. Assim, discute-se como a valorização de apenas uma variável influência na manutenção dos padrões de vida nos espaços rurais brasileiros e demonstra como outras tipologias ajudam a caracterizar de maneira mais condizente com a realidade os espaços rurais do país. A classificação destes espaços, em rurais ou urbanos, é uma discussão pertinente que possibilita a visibilidade dos problemas da população rural brasileira.
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