Lymphoma is a malignant disease with two forms: Hodgkin’s lymphoma (HL) and non-Hodgkin’s lymphoma (NHL). Non-Hodgkin’s lymphoma is diagnosed in extranodal sites in 40% of cases, and the head and neck region is the second most affected, with an incidence of 11–33%, while HL has a very low incidence in extranodal sites (1–4%). The aim of this study was to identify the oral manifestations of lymphoma through a systematic literature review, which we conducted using the PubMed, Lilacs, Embase, and Cochrane Library databases. We found 1456 articles, from which we selected 73. Among the intraoral findings, the most frequent were ulcerations, pain, swelling, and tooth mobility, while the extraoral findings included facial asymmetry and cervical, submandibular, and submental lymphadenopathy. Among the few studies reporting imaging findings, the most cited lesions included hypodense lesions with diffuse boundaries, bone resorptions, and tooth displacements. The publications reviewed highlight gaps in the areas of early detection, diagnosis, and proper treatment.
A transposição dentária é uma anomalia rara, que consiste na troca de posição entre dois dentes permanentes em um mesmo quadrante do arco dental. Sua etiologia ainda não é clara, mas há algumas teorias para explicá-la. O diagnóstico se dá pelo exame clínico. Radiograficamente, pode-se determinar se a transposição é completa ou incompleta. O tratamento pode ser protético, restaurador ou ortodôntico. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de transposição bilateral na maxila, que acometeu os caninos e primeiros pré-molares superiores nos dois lados. Nesse caso, a transposição foi diagnosticada em consulta odontológica com objetivo de tratar doença periodontal. Foi realizado exame clínico e radiográfico, assim como tratamento periodontal e restaurador. Em relação à transposição dentária, o paciente relatou não se incomodar com a situação e optou por não intervir. Após a discussão de alguns fatores relacionados à condição, concluiu-se que a transposição tem difícil tratamento, já que a correção ortodôntica e a modificação da anatomia dental são procedimentos complexos. Os riscos do tratamento devem ser avaliados e, caso não incomode o paciente e não gere distúrbios funcionais, não há necessidade de intervir.
A osteonecrose dos maxilares induzida por bisfosfonatos é a primeira complicação tardia da terapia com bisfosfonatos descrita na literatura científica. Essa é definida como o desenvolvimento de osso necrótico na cavidade oral de um paciente que esteja recebendo tratamento com bisfosfonatos e não tenha recebido radioterapia em região de cabeça e pescoço. Clinicamente, as lesões se caracterizam como ulcerações da mucosa oral, frequentemente muito dolorosas, que expõem o osso subjacente. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de osteonecrose induzida por bisfosfonatos de surgimento espontâneo, com difícil resposta a tratamento conservador, alcançando a cura com cirurgia.
O presente estudo tem como objetivo discutir, através da realização de uma revisão da literatura, o uso do piercing oral, dando ênfase às conseqüências e complicações de seu uso contínuo. A prática de perfuração de estruturas da cavidade bucal e da face para colocação de jóias tem sido realizada por várias civilizações, com objetivos estéticos, culturais, políticos e religiosos. Na atualidade, essa prática tem grande popularidade e está fortemente associada à juventude, simbolizando atração sexual, provocação social, rebeldia e estética. A colocação e o uso do piercing oral envolvem possíveis complicações, que podem ser de origem infecciosa ou não, como lesões inflamatórias e pré-malignas. Dessa forma, o cirurgião-dentista, como profissional da área de saúde, deve estar preparado para instruir os usuários sobre os riscos e cuidados envolvidos, bem como propor políticas públicas que visem à regulamentação e fiscalização dos profissionais que realizam a perfuração para colocação do piercing e de seus estabelecimentos.
A Medicina moderna e demais áreas da saúde deveriam ter atualmente como objetivo maior a promoção da saúde e a prevenção das doenças. A prevenção parte do princípio de que é educando e informando os cidadãos incluídos nos vários segmentos sociais que se consegue diminuir o quadro de morbi-mortalidade por muitas doenças. E válido afirmar, no que concerne à Oncologia, objeto de nosso trabalho, que todo câncer tem cura, desde que diagnosticado em sua fase inicial.
Introdução: A osteorradionecrose acomete de 1% a 6% dos pacientes submetidos à radioterapia e é considerada a complicação oral mais grave advinda dessa modalidade terapêutica. Relato do caso: Trata-se de um homem, 65 anos, com diagnóstico de carcinoma de células escamosas em assoalho bucal esquerdo, tratado com cirurgia e radioterapia adjuvante. Na avaliação odontológica inicial, não foram observadas alterações clínicas ou radiográficas. Duas semanas após o término da radioterapia, o paciente relatou ter acordado com dor intensa em mandíbula, sem relato de trauma ou queda. A radiografia panorâmica evidenciou fratura no corpo mandibular esquerdo, sugerindo fratura idiopática durante o sono. Após dez dias, houve exposição óssea intraoral do coto distal e preconizou-se tratamento conservador com analgesia, osteotomia superficial sob anestesia local e antibioticoterapia profilática. O paciente evoluiu com secreção purulenta, fístula extraoral e eliminação de sequestro ósseo, após cinco meses, confirmando o diagnóstico de osteorradionecrose. Diante desse quadro, após 11 meses do diagnóstico da fratura, optou-se pela intervenção cirúrgica de mandibulectomia redutora de coto distal. Depois de sete meses de acompanhamento pós-cirúrgico, o paciente encontra-se sem evidências clínicas e radiográficas de osteorradionecrose. Conclusão: O tratamento da osteorradionecrose é considerado desafiador para os dentistas que lidam com essa sequela da radioterapia. Portanto, destaca-se a importância da capacitação do dentista para atuar em todas as etapas do tratamento oncológico.
Introdução: A ressecção cirúrgica de tumores em região de cabeça e pescoço é um tratamento eficaz, mas que implica em significativa desfiguração facial dependendo da localização da lesão. Aqueles pacientes considerados curados precisam ser reabilitados estética e funcionalmente para que possam ser reintegrados às funções sociais. A prótese maxilofacial é um artefato de baixo custo, que pode resolver essa necessidade. Relato de caso: Esse artigo relata o caso de uma paciente de 19 anos submetida à exenteração de órbita para tratamento de Tumor Fibroso Solitário Retrorbitário que, após a cirurgia e radioterapia adjuvante, foi reabilitada por meio de prótese óculopalpebral em silicone. Conclusão: O caso foi considerado um sucesso e ressalta a importância do cirurgião dentista na equipe oncológica e o positivo impacto psicológico e social da reabilitação.
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