Intraoral stents aim to reduce the oral complications associated with head and neck cancers radiotherapy. The aim of this study is to determine the benefits associated with these devices. A systematic review was conducted in PubMed, Web of Science, and Scopus databases selecting full articles published in English, Portuguese, or Spanish until June 6, 2020 (PROSPERO registration: CRD42020185065). The studies were evaluated by Hadorn and Somerfield criteria and guidelines were established. Nineteen studies were identified suggesting the use of intraoral stent for radiotherapy for patients with cancer on/near the mandible to reduce oral mucositis, trismus, xerostomia (LoE III), and dose in healthy structures (LoE IV) and for cancer on/near the maxilla to reduce oral mucositis and dose in healthy structures (LoE IV). Despite the limited scientific evidence, several benefits associated with the use of intraoral stent for radiotherapy of the head and neck neoplasia have been reported.
Introdução: A osteorradionecrose acomete de 1% a 6% dos pacientes submetidos à radioterapia e é considerada a complicação oral mais grave advinda dessa modalidade terapêutica. Relato do caso: Trata-se de um homem, 65 anos, com diagnóstico de carcinoma de células escamosas em assoalho bucal esquerdo, tratado com cirurgia e radioterapia adjuvante. Na avaliação odontológica inicial, não foram observadas alterações clínicas ou radiográficas. Duas semanas após o término da radioterapia, o paciente relatou ter acordado com dor intensa em mandíbula, sem relato de trauma ou queda. A radiografia panorâmica evidenciou fratura no corpo mandibular esquerdo, sugerindo fratura idiopática durante o sono. Após dez dias, houve exposição óssea intraoral do coto distal e preconizou-se tratamento conservador com analgesia, osteotomia superficial sob anestesia local e antibioticoterapia profilática. O paciente evoluiu com secreção purulenta, fístula extraoral e eliminação de sequestro ósseo, após cinco meses, confirmando o diagnóstico de osteorradionecrose. Diante desse quadro, após 11 meses do diagnóstico da fratura, optou-se pela intervenção cirúrgica de mandibulectomia redutora de coto distal. Depois de sete meses de acompanhamento pós-cirúrgico, o paciente encontra-se sem evidências clínicas e radiográficas de osteorradionecrose. Conclusão: O tratamento da osteorradionecrose é considerado desafiador para os dentistas que lidam com essa sequela da radioterapia. Portanto, destaca-se a importância da capacitação do dentista para atuar em todas as etapas do tratamento oncológico.
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