Objetivo: Objetivou-se investigar o perfil epidemiológico e a distribuição espacial da leishmaniose visceral (LV) em Picos. Métodos: Dados de casos de LV de 2007 a 2019 foram obtidos de registros do Sistema de Informação de Agravos de Notificação através da Secretaria Municipal de Saúde. Resultados: Um total de 64 casos foram confirmados. A LV ocorreu em todos os anos, exceto em 2018. A taxa de incidência média foi de 6,6/100 mil habitantes e a taxa de letalidade média foi de 14,1%. A maioria dos casos ocorreu em crianças e adultos do sexo masculino, de cor parda e residentes na área urbana. Coinfecção com HIV ocorreu em 6,3% dos casos. A doença foi confirmada em 14 bairros do município. Conclusão: O estudo ratifica a importância da vigilância para LV em áreas do interior do estado, para detecção de mudanças no perfil epidemiológico da LV bem como estabelecer medidas de controle apropriadas.
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são caracterizadas por enfermidades cuja principal forma de transmissão é a via sexual, dentre elas a sífilis e o HIV constituem grande problema de saúde pública. O alto índice de ISTs correlaciona-se a precariedade da educação sexual da população em geral e aos serviços de saúde insuficientes. Durante o advento da pandemia de COVID-19 notou-se atraso no diagnóstico de doenças crônicas, ISTs, além de outras causas. Diante disso, o estudo propõe analisar o possível impacto da pandemia no perfil dos casos e ações de combate às ISTs em um município do semiárido piauiense e sua macrorregião. Além de identificar o perfil etário e o sexo mais acometido durante o período do estudo. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica retrospectiva e descritiva com dados de notificação compulsória de incidência das ISTs (sífilis e HIV) no período pré-pandemia da COVID-19 (2017 a 2019) e durante a pandemia da COVID-19 (2020 a 2021) concedidos pelo Centro de Testagem e Acolhiemento (CTA) de Picos. A partir dos dados coletados pode-se observar importante queda no diagnóstico de HIV e sífilis, proporcionado pelo período de maior tensão e desconhecimento da COVID-19 em 2020. Além disso, identificou-se maior incidência no sexo masculino, na faixa etária dos adultos e, também, diminuição no número de atividades educativas realizadas pelo CTA. Através do estudo pode-se concluir que a subnotificação no período da pandemia pode repercutir futuramente no atraso do diagnóstico e manejo do paciente e a redução das atividades educativas dificultando a propagação de informações.
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