A comunicação oroantral, também conhecida como fístula oroantral, é uma problemática que ocorre frequentemente no âmbito odontológico, principalmente durante extrações de molares e pré-molares, em que há o íntimo contato com o seio Maxilar, causando o desenvolvimento de uma fístula oroantral. Objetivos: Análise de diversos trabalhos científicos já feitos para que se possa ter maior aquiescência das informações e conteúdo sobre a temática. Metodologia: Foi feito uma análise bibliográfica de 14 trabalhos, em língua inglesa e portuguesa, durante o período de 2015 a 2020, através das bases de dados: Pubmed, SCIELO, ScienceDirect e LILACS. Resultados: com isso, 85% dos trabalhos apresentaram a efetividade da utilização do corpo adiposo de bichat no tratamento para a comunicação oroantral; e 15% focaram na utilização de enxertos de tecido duro. Considerações finais: O uso do corpo adiposo de Bichat para o fechamento de fístula oroantral persiste em ser um procedimento mais eficaz, no que se diz respeito ao melhoramento do prognóstico do paciente e técnica menos invasiva desenvolvida pelo cirurgião-dentista.
Introdução: As cerâmicas ácido resistentes, devido a sua composição, possuem características que influenciam no processo de adesão e consequentemente no protocolo de cimentação utilizado. Assim, elas necessitam de um protocolo de cimentação específico, que possa demostrar eficiência na adesão, sem comprometer a estética e resistência do material. Objetivo: discutir a etapa de cimentação das peças cerâmicas ácido resistentes, enfatizando os diferentes tipos de cimentos e protocolos de cimentação encontrados na literatura. Materiais e métodos: foi realizada uma busca nas bases de dados PubMED/Medline, Lilacs e Scielo, selecionando artigos originais e de revisão, utilizando-se descritores em português e inglês relacionados ao tema. Resultados: As cerâmicas ácido resistentes são reforçada por óxidos como alumina e zircônia, o condicionamento ácido não é efetivo como tratamento de superfície e dentre os métodos passíveis de serem utilizados dois têm se destacado: a aplicação de primers ou silano à base de MDP e a silicatização. Todavia, destaca-se que coroas com zircônia não necessariamente precisam de tratamentos de superfície para garantir a adesão, uma cimentação simplificada, utilizando um cimento resinoso autoadesivo, pode ser realizada sem a necessidade de qualquer tratamento de superfície na peça cerâmica e no preparo dentário. Conclusão: é necessário conhecer todas as particularidades da cerâmica utilizada, do cimento selecionado e demais materiais empregados na etapa de cimentação. Ou seja, um adequado conhecimento técnico é fundamental para o domínio do protocolo clínico, que consequentemente repercutirá no sucesso clínico.
A cárie e a periodontite são as principais problemáticas enfrentadas pelo cirurgiões-dentistas em seu cotidiano. O desenvolvimento biológico de tais processos patológicos são acarretados por multifatores, como o aumento do índice de bactérias cariogênicas, como Streptococcus mutans (S. mutans), e periodontopatogênicas, como Porphyromonas gingivalis (P. gingivalis). Objetivo: Realizar uma revisão narrativa da literatura, a fim de analisar os métodos empregados por diversos autores para reduzir o índice do S. mutans e P. gingivalis na cavidade bucal e a anuência de inovações empregadas no âmbito odontológico. Metodologia: Foi realizada uma busca da literatura através da base de dados eletrônica PubMed, usando termos MeSH. Os artigos foram avaliados quanto aos critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos por 04 pesquisadores independentes. Foi realizada a extração dos dados, tabulação e análise detalhada de todos os artigos selecionados. Resultados e Discussão: Com a seleção de 11 artigos, tornou-se evidente a existência de estudos que comprovaram a redução de S. mutans por fitoterápicos e enxaguantes bucais, entretanto, isso não se aplica à P. gingivalis, havendo pouca literatura clínica e laboratorial focada em tal bactéria. Considerações Finais: Para as bactérias cariogênicas, tornou-se evidente a eficácia de métodos com plantas medicinais e bochechos com chá verde na redução do biofilme na superfície dentária. No que tange às bactérias periodontopatogênicas, a literatura evidencia a importância da utilização de antibióticos na redução da P. gingivalis, todavia, é válido ressaltar o aumento da resistência bacteriana e necessidade de novas pesquisas na busca de métodos alternativos no controle dessas bactérias.
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O Pênfigo Vulgar é uma doença autoimune crônica caracterizada pela formação de bolhas na pele e mucosas, que resulta a perda de adesão entre os queratinócitos, ocasionando a desintegração das células, fenômeno denominado acantólise. Além de anticorpos imunoglobulina G (IgG) direcionados contra proteínas desmossomais. Dentre as patologias dermatológicas imunologicamente mediadas o pênfigo vulgar é a doença mais comum entre os tipos de pênfigo, tornando-se agressiva quando não diagnosticada previamente, apresentando inicialmente suas manifestações na cavidade bucal, dessa forma o Cirurgião-Dentista desempenha papel crucial no diagnóstico e manejo clínico das manifestações orais. O caso relatado neste artigo configura-se como um quadro de pênfigo vulgar que foi tratado e acompanhado, paralelamente ao tratamento médico, na unidade básica de saúde do município de Belém-PB. Contudo conclui-se que é importe o cirurgião dentista tenha conhecimento para o reconhecimento das doenças autoimunes, especificamente o pênfigo vulgar, visto que o diagnóstico precoce é essencial para o tratamento da patologia, evitando transtornos sistêmicos posteriores. Além de enfatizar o papel da abordagem odontológica e a importância da atuação multiprofissional.
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