O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de produtos regionais do Nordeste na alimentação de colônias de abelhas (Apis mellifera), em um período de escassez de floradas. Foram fornecidas dietas às abelhas, contendo 20% de proteína bruta, à base de feno de mandioca (Manihot esculenta) e farinha de vagem de algaroba (Prosopis juliflora), feno de mandioca e farelo de babaçu (Orbygnia martiana), farelo de babaçu e Purilac (sucedâneo para bezerros da marca Purina) e pólen apícola de Palmae. As colônias foram analisadas quanto ao peso e às áreas de alimento e cria. Não foi observada diferença significativa entre os tratamentos em relação às áreas de cria. Apesar de a pasta com pólen ser a mais consumida, este alimento mostrou conversão alimentar menor do que as demais dietas fornecidas. As colônias que receberam pasta de feno de mandioca com farelo de babaçu tiveram maior peso final. Todos os alimentos mostraram-se eficientes na manutenção das colônias.
Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a existência de efeito tóxico em alimentos protéicos alternativos fornecidos para abelhas Apis mellifera. Medindo-se o tempo médio de mortalidade e o índice de mortalidade de abelhas confinadas, avaliou-se a existência de efeito tóxico do: (a) feno das folhas de mandioca (Manihot esculenta); (b) feno das folhas de leucena (Leucaena leococephala); (c) farinha de vagem de algaroba (Prosopis juliflora); (d) farinha de vagem de bordão-de-velho (Pithecellobium cf. saman); (e) farelo de babaçu (Orbygnia martiana) e (f) sucedâneo do leite para bezerros da marca Purina®. O tempo médio de mortalidade variou de 4,46 a 11,74 e o índice de mortalidade variou de 4,58 a 12,80. Durante o experimento, obsevou-se que as abelhas alimentadas com farinha de bordão-de-velho ficavam envoltas em uma crosta de alimento, morrendo asfixiadas posteriormente. Os resultados demonstraram que a farinha de bordão-de-velho não deve ser fornecida às abelhas. Não foi observado efeito tóxico nos demais alimentos estudados.
Dentre os fatores que contribuem para a baixa produtividade e elevada taxa de abandono de colmeias, em regiões de clima quente, como o Nordeste brasileiro, destaca-se a falta de sombreamento nos apiários. Embora a maioria dos apicultores instale suas colmeias sob a sombra de árvores, a vegetação nativa do semiárido sofre intensa queda de folhas, no período de estiagem, deixando as colônias totalmente ABSTRACT RESUMOà mercê dos fatores climáticos (Pereira et al. 2000, Pereira 2002.A influência de fatores ambientais, como temperatura, umidade relativa do ar e insolação, sobre o desenvolvimento e o comportamento de colônias de abelhas, tem sido demonstrada em várias pesquisas
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